O cheiro da pólvora era envidente, entregas de armamentos e suprimentos eram frequentes, nós fomos dirigidos à nossos quartos. Para um acampamento de treinamento os alojamentos eram grandes. Entrei em meu quarto, olhei em volta,era um cômodo normal para duas pessoa, parecia que estavmos em uma universidade, não vi meu colega de quarto.
O local estava sujo então arrumei alguns panos e comecei a limpa-lo enquanto esperava meu colega, aos poucos aquele cômodo empoeirado começou a mostrar sua verdadeira forma. Após a limpeza não parecia o mesmo, o piso de concreto dava um ar de suspense, assim como as paredes cinzas desgastadas, mas a vista para um campo com o por do sol era majestoso, cheiro da poeira parecia nunca ter existido, ainda estava guardando as coisas da limpeza quando meu colega de quarto chegou.
Ele tinha uma cara de quem claramente não queria estar ali, apesar disso sua expressão era de certo modo calma, seus cabelos eram pretos e lisos, sua pele era meio amarelada, tostada pelo sol, seus olhos castanhos escuros transmitiam uma senssação de segurança e calmaria, mas ao mesmo tempo sabia que escondia escondiam algo.
Me deparei preso naquela figura e em seu clima de mistério, acabei deixando o pano cair, percebi o que eu tinha feito. Peguei o pano e me levantei. Fui na direção dele.
-Desculpe por ficar encarando, não achei que chegaria tão cedo, meu nome é Asvard.
Estendi minha mão mas ele não tirou a mão do bolso para me comprimentar, abaixei minha mão, ele olhou para o balde e o pano em minha mão então voltou o olhar para mim.
-Me chamo Apollo.
Apollo entrou no quarto e colocou suas coisas na cama de cima, sai do quarto e guardei as coisas da limpeza, voltei e o vi com um olhar perdido em seus pensamentos, por mais normal que isso possa ser, algo me cativou, entrei no quarto e fiquei o observando,enquanto guardava suas coisas seu olhar parecia buscar os segredos dos confins da Terra.
Asvard se aproximou de Apollo o qual escondeu algo quando percebeu que ele perto, Asvard ficou curioso e se aproximou de Apollo para perguntar o que ele havia escondido, foi quando a cirene de incêndio tocou.
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A Culpa É Do Cupído
Ficción GeneralMarchamos para o bem do povo como os heróis da nação, ou ao menos era o de se esperar, mas a realidade não passa nem perto de um conto de fadas e nos atinge como labaredas de fogo, como uma lâmina, a guerra perfura nossos corações e almas levando mu...
