O mistério de Grace

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Clara

Ao entrar novamente na sala de reuniões parecia que o clima estava mais feliz, com as notícias novas, até mesmo minha mãe portava um sorriso no rosto. Resolvemos sobre o novo projeto da catedral, como ficaria quando Felippe entrasse em licença, contratar um trainee para ficar no lugar do Adam enquanto estava fora, e havia aberto o projeto da Delicate na mesa.

Delicate uma marca multinacional de bolsas e sapatos, era um brechó chique. Eles recolhiam peças usadas no máximo três vezes tanto por famosos quanto por outras pessoas que tinha o porte de ter acessórios com aqueles valores. O menor valor que vi dentro daquela marca foi de aproximadamente dois mil dólares. A dona era uma Senhora muito educada e de origem humilde, nunca me dei bem tão bem com uma cliente de alta classe. Ela como uma empresa grande fazia dois bailes por ano de arrecadações de dinheiro que eram divididos em três causas fundadas por ela: crianças em lares adotivos precários, lar para mulheres e patrocinava um dos maiores hospitais de Seattle, o St. Vicent. Onde minhas amigas trabalhavam.

Era um dos eventos mais aclamados e reconhecidos, qualquer que era convidado era muito prestigiado, Aurora tinha contatos restritos,confiava em poucas pessoas e empresas,apesar de sempre mandar cerca de 10 convites para classes mais baixas que tenha interesse de conhecer as causas. Como eu disse, uma mulher maravilhosa.

A Art & Design fez o projeto das duas novas lojas físicas em Nova York, fizemos uma parecia tão boa que desde o ano passado Aurora me contrata para a parte de decoração das festas e projetar um lugar acomodável para o próximo baile. Depois de decidirmos o valor dos custos e quando começaremos o projeto do próximo baile de arrecadação, ou seja, o de verão, finalmente chegamos ao fim da extensa reunião.

Quando penso em sair da li para minha casa, ouço Felippe chamar minha atenção, então percebo que só estamos nós três na sala. O que meu irmão vai inventar? Eu só quero sumir da frente dessa mulher.

- Mãe nós queremos convidar você para as bodas da Kiara, que acontecerá..

- Nós quem? - Eu digo sem pensar encarando ele, eu vou esganar esse homem!

- Eu e a Elisa, caso você não esteja de acordo. - Ele replica, me encarando com a respiração trancada. Ta bravo querido? Não mandei chamar o desastre para o evento.

- Elisa não fez isso, eu tenho absoluta certez.. - Antes que eu pudesse terminar, Sophia interrompe fazendo um barulho um sua garganta tendo a atenção de seus filhos com ira nos olhos.

- Se me permitem falar. - Ao mesmo tempo que eu rosnei um não, meu querido irmão constatou um elegante sim. - Por mais que me agrade muito estar festejando em família como vocês acredito que não caberia bem para mim estar em festa de classe tão baixa.

Ao inferno se aquela mulher é ou era minha mãe, eu não pensei apenas avancei em sua direção, mais precisamente em seus pescoço e dali só pude ouvir um grito esganiçados da parte dela, e duas mãos em minha cintura tentando me puxar. - Ouse falar isso novamente da minha família, e eu juro que te mato com minhas próprias mãos. - Eu disse em uma voz tão calma que fizeram até as mão de meu irmão afrouxaram em minha cintura.

Eu a solto, eu ouço ela tossir e arrumar sua postura antes de me encarar novamente - Escute bem por que só vou falar uma vez, não importa quem você é, o que usa ou quanto tem. Você não é melhor que ninguém. Você pode até me ofender, bater ou até me humilhar, eu engolirei quieta, mas se abrir sua boca ou levantar seus dedos para aqueles por que eu amo,eu juro por tudo que é mais agrado, eu te mostrarei a verdadeira face do demônio.

Saio da sala a passos firmes e percebo que toda a empresa estava ao lado de fora da sala ouvindo tudo, até meu irmão que estava ao meu lado estava com a mesma cara assustada em seu semblante. Eu não esperei qualquer um dizer algo, peguei meus pertences na minha sala me despedi de Grace que estava no telefone e fui para minha casa.

~ aceito ideias de divisor~

 Entro no meu carro furiosa, só não bato forte a porta porque meu carro não aguentaria tamanha força. Ligo o rádio para tentar acalmar meu ânimo enquanto voltou para casa, e a voz melodiosa da Selena Gomez enche o carro. - Sério?

The world can be a nasty place

(O mundo pode ser um lugar desagradável)

You know it, I know it, yeah

(Você sabe disso, eu sei disso, yeah)

We don't have to fall from grace

(Nós não temos que cair em desgraça)

Put down the weapons you fight with

(Abaixe as armas com as quais você luta)

O mundo não é uma desgraça, as pessoas dentro dele que são e fazem parecer que tudo ao redor também é assim. Talvez eu tenha me excedido ao colocar minha mão em seu pescoço, admito. Ma eu não aguentava mais ela bostejar suas palavras ao vento e ninguém reagir, eu não posso ser a única a enxergar esta mulher desse jeito, e caso eu for, eu desisto dessa vida.

Eu duvido que a Lis tenha concorda, só por um minuto, de convidá - la para as bodas. E mais plausível que ela tenha só confirmado com a cabeça para finalizar a discussão,o que não é do seu feito, mas eu sei como meu irmão pode ser impossível. Ouço as últimas estrofes da música e tenho vontade de socar o rádio diante da minha situação a essa música.

Kill 'em with kindness

(Mate - os com bondade)

Selena hoje terei que discordar de você, com esta criatura não há bondade, com ela a única chance de mudar, é nascendo de novo.

Chego em casa, largo minhas coisas e vou em direção a cozinha, estranho não ter luna entre minhas pernas exigindo o carinho que ele tanto faz questão. Depois de colocar a água para ferver e fazer um chá ligo meu celular no aleatório e deixo a música reverberar pela casa enquanto procuro minha gata.

A música não é apenas uma melodia para mim, eu me sinto flutuar, me sinto mais viva, quase em paz quando tenho a música comigo. Cantar é um prazer que nunca consegui por em palavras. A música escolhida pelo meu celular seria cômica se não fosse trágica. Ouço Talking Heads - Psycho Killer.

I'm tense and nervous and I Can't relax

(Estou tenso e nervoso e não

Não consigo relaxar)

I can't sleep 'cause my bed's on fire

(Não consigo dormir, porque a minha cama está em chamas)

Don't touch me I'm a real live wire

(Não toque em mim, estou realmente eletrificado)

Psycho killer Qu'est-ce que c'est

(Assassino psicótico

Qual é que é)

Quando a música está no refrão repetindo Assassino psicótico eu encontro uma carta com um estilete fincado ao lado da janela, e na janela Luna deitada, eu mal raciocínio direito só vou até ela e a pego em meus braços. Ouço a ronronar em meu pescoço e o barulho alto da chaleira assobiando na cozinha com as batidas da música no fundo, eu  soltei uma respiração que nem percebi que havia prendido. Abro a carta com raiva e medo e ao ler aquelas palavras, tomei uma decisão que deveria ter feito desde a primeira vez.

Gostei de sua companheira, ela pareceu muito solicita ao me ajudar a entrar, infelizmente você não parece ter muitos amigos assim. Se ousar contar novamente nosso segredo, eu não serei tão bondoso.

N.M.

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Demorei mais cheguei!

Desculpa pela demora genteee, to lotada de coisa para fazer, mas assim que acabar esse mês talvez eu enfim respire um pouco.

Não esqueçam devotar e comentar se gostarem.