18

42 6 3
                                    

Oi gente, esse capítulo é bem maior do que vocês estão acostumados, 

caso gostem do estilo comentei me dizendo, que eu farei mais.

caso gostem do estilo comentei me dizendo, que eu farei mais

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Clara

Meu sábado foi um desastre total, o primeiro erro foi ter aceito cantar aquela música romântica, o segundo erro foi encarar as íris azuis de Ana e o terceiro, não menos desastroso, foi beijá - la como se ela fosse minha para ter seu lábios a minha mercê.

Eu sempre desejei sentir seu sabor em meus lábios, mas nunca achei certo, levando em conta que Ana sempre foi a mulher como todos apelidavam como princesa, ou seja, ela sonhava com o amor e um casamento feliz. Eu não tinha esses planos em minha mente, eu almejava ter alguém que me amasse na mesma intensidade, mas não sei se um dia estaria preparada para ter uma família, eu tinha medo de virar uma mãe como a minha, e ninguém merece sentir isso na pele.

Eu tentei esquecer essa noite, Deus sabe que tentei. Mas  a verdade é que não como esquecer uma mulher faça o mundo parar só de prender o seu olhar no dela, então eu apenas a escondi em algum lugar da minha mente, pois em meu domingo eu ansiava pela visita de John. Já era de tarde quando eu esperava o homem, o sol começava a se camuflar com as nuvens formando uma vista laranja e rosada no céu, Luna passeava entre minhas pernas inquieta.. as cartas que recebi na últimas semanas estavam expostas na mesinha do centro da sala, junto com o ursinho que havia chegado para mim no trabalho. Todas as pesquisas que fiz de Grace também estavam em uma pasta na mesa, eu fiz minhas pesquisas até onde eu era capaz, mas após a última carta com uma ameaça direta eu tive que pedir reforços.

John era o detetive que trabalhava com meu pai, eu o conhecia bem pois além de ter trabalhado três anos na polícia com casos pequenos, ele era o melhor amigo de meu pai, então sua presença em minha casa sempre foi algo constante em minha vida quando eu era mais nova. Quando me vi sem mais caminhos para percorrer atrás de respostas, me vi ligando para a única pessoa que me ajudaria nessa lacuna vazia, ao mencionar as cartas e minhas suspeitas, - pode parecer loucura da minha parte - o senti que do outro lado da linha eu tinha assustado um homem que trabalhava em prender assassinos em série, e isso me deixou ao mesmo tempo assustada e intrigada.

Quando a campainha tocou, eu fique alguns minutos encarando a porta antes de abrir, e de lá entrou um homem com cabelos escuros misturados ao fios grisalhos, alto, com olhar fechado que ao me ver me mostrou um sorriso carinhoso que eu não via há mais de 5 anos, naquele sorriso tinha um homem preocupado com uma garota e queria dar todo o carinho que nunca teve. Me senti abraçada pelo meu pai quando ele se aproximou e me trouxe junto de si, apenas John sabia tudo que passei sendo filha de Sophia, só ele enxergava a negligência da mulher. - Senti sua falta ranzinza. - Eu o chamava assim desde de criança, mas com o tempo percebi que ele era o homem mais doce que tive a felicidade de conhecer.

- Eu também senti sua falta pequena . - Ele disse e se afastou para me olhar melhor. - Acho que não tão pequena, você cresceu o que parece uns 5 cm desde de a última vez?

O mistério de GraceOnde histórias criam vida. Descubra agora