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Boa noite meus amores, cheguei de surpresa para esquentar o Sextou de vocês

Então esse capítulo vai ferver um pouco, 

se você não gosta de sexo lésbico, pule o fim do capítulo.


Clara

Em um minuto Lis estava falando do meu irmão infartando com a notícia do gêmeos e no outro minuto eu estava indo atrás de Grace para entender que porra estava acontecendo.
- Que história é essa? - Digo apontando para seu joelho.
- Já disse, eu cai no inferno da grama porque meu salto afundou na terra!
- E porque você estava lá fora? - Aryana questionou com a mão na cintura.
- Eu.. eu precisava respirar, as duas podem se beijar e parar de me enxer o saco?
- Me empurrar para a Clara não vai fazer você se safar mocinha. - Grace a ignorou e tirou algo do seio e entregou a mim.
- Um garoto estranho deixou isso no seu casaco lá na entrada, eu fui atrás para conversar, ele me viu, eu corri. Afundei os saltos na terra e cai.
- E bella? - Questionou a mulher ao meu lado.
- Ela sim surgiu do nada! - Eu não prestei muita atenção na conversa das duas, pois percebi que o envelope em minhas mãos era mais uma carta misteriosa das duas letras sem rosto. Isso já estava ficando catastrófico, seja quem for meteu uma criança no meio e arriscou deixar a carta num local onde qualquer um poderia encontrar.
Quando voltei minha atenção para as meninas, percebi que só havia eu mesma naquele lugar, Grace deve ter ido atrás de algo para se limpar e An.. digo Aryana com certeza foi tentar descobrir o que aconteceu. E eu não poderia deixar que ela se metesse em um problema no qual nem eu poderia prever os próximos passos.
Lis me disse que ela estava responsável pela segurança, então todo e qualquer detalhe sobre quem entrou e deixou a carta ela já deve ter conhecimento, eu não tinha muita opção se não aborda-lá, eu só esperava que ela não tentasse saber mais. Investigar e proteger quem amo, sou capaz. Investigar, proteger e colocar um alvo nas costas de Aryana, era algo que não seria capaz de fazer.
Quando pensei já ter percorrido toda casa e quase desistindo, vi uma luz no quarto que havia sacada e possuía vista para o jardim. Eu vivi muito tempo nesta casa, a conhecia como a palma de minha mão, mas não passou pela minha cabeça subir as escadas até os cômodos que antes eram quartos.

A mulher se encontrava de costas para mim e de frente para o imenso jardim que se projetava abaixo de seus pés, ela gesticulava com as mãos no vento com ninguém. Imaginei que estava brigando com alguém pela escuta em seu ouvido. - Eu já disse, mas irei repetir mais uma vez, não me importa que vocês não tenham pistas de alguém entrando nessa residência. Se eu estou sabendo, vocês terão de me dar respostas até o fim desta noite, se não considerem-se na rua.
Eu podia ver sua expressão séria e tensa ao proferir aquelas palavras, me aproximei devagar e me apoiei no batente da porta de vidro que dava para o lugar onde ela se encontrava.
- Não precisa ser dura com os seguranças, a festa é para relaxar. - A mulher virou bruscamente em minha direção com o rosto preocupado, acho que a assustei por chegar tão sorrateiramente.
- Se veio até aqui para me dizer como devo fazer meu trabalho, já pode ir embora. - Aryana diz, com a voz arisca.
- Eu não vim para isso, eu só quero entender o que está acontecendo, o que você sabe?
- Primeiro me deixe ver o envelope. - Eu queria poder olhar em seus olhos e negar tal envelope, ou até mesmo fazer de conta de que não sei do que se trata, mas eu conheço a mulher a minha frente. E sabemos que isso só seria perca de tempo.
- Não quero te colocar no meio disso Aryana.
- Tarde demais, pois eu já passei do meio faz tempo. Na verdade, acredito estar afundada nisso, e o pior é que nem sei o que é. - Ela respira fundo e se apoia nas grades atrás de si. - Clara o que está acontecendo?

Eu tentei, Deus é prova que tentei afastar essa mulher de toda essa merda que está acontecendo na minha vida. Mas como a primeira vez que a vi, tanto meu corpo, quanto minha mente me traíram e me levaram a mercê da deusa a minha frente.
Quando eu estava perto dela era como se estivesse em frente a venûs, pois me sentia atada pelo cinturão mágico, envolvida em uma neblina inebriante de sedução e paixão. Ela me provocou desde seu primeiro sorriso travesso até seu andar com sua bunda rebolando longe de mim, eu sabia que seu objetivo essa noite era me torturar e mostrar o que perdi ao recusá-la naquele sábado à noite a duas semanas atrás. E obviamente deu certo, ela não precisava daquele vestido curto que deixava a mostra quase todo seu corpo para alcançar esse objetivo, mal sabia ela, que só o fato de estar perto dos meus braços com sua risada inefável já me faria estar de joelhos pela mulher a minha frente que me encarava com um olhar de pura luxúria.
Já era claro que ela tiraria todas as respostas e segredos que quisesse essa noite, então nada mais justo deleitar de sua boca. Me aproximei mais de seu corpo e meus dedos deslizaram de seu braço ao seu pescoço, senti seu corpo se arrepiar ao meu toque. - Eu te dou as respostas, mas por favor me deixe provar seu sabor esta noite minha deusa.

- Meu sabor? Não sou comida Clara!
- Não, mas seria um deleite sugar seu prazer. - Ela percebe meu olhar sob o seu corpo, e fiquei grata de sua boca ir ao encontro da minha com avidez, suas mãos se prendem em meu cabelo e me puxam com mais força em direção sua boca, sinto minha língua ser sugada por seus lábios.

Com uma lentidão tão prolongada, que quase chegou a ser desgastante, levo uma das minhas mãos a sua boceta e fricciono meus dedos delicadamente, o que leva Ary a soltar um gemido entre os beijos, ela tira o foco do meu lábios e começa a lamber minha clavícula e meu pescoço. Quando sinto sua boca chupar meu pescoço perco o raciocínio e meu carinho em seu íntimo muda para dois dedos dentro dela. Ela só não gemeu mais alto, pois afundou o rosto em meu corpo, continuei com o movimento de meu dedos entrando e saindo dela e girando uma hora ou outra meu polegar em seu ponto G.

Senti suas pernas bambas, mas isso não fez com que ela reclamasse, só se apoiou e segurou mais firme na grade que emoldurava a sacada, eu então me ajoelhei subindo mais seu vestido e levando ao chão sua calcinha úmida. - Vai ficar só admirando a obra prima ou irá enfiar essa língua dentro de mim? - Ouço Ary grunhir com a voz rouca me encarando como podia. Eu solto uma risada para sua cara de descontamento e sem tempo para ela pensar em outra frase audaciosa, eu a beijo e sugo seu clitóris até sentir ele inchado em minha boca, passei minha língua pelos pequenos lábios em uma dança contínua e intensa. Deposito beijos pela suas coxas e penetrei meus dedos novamente dentro dela e sinto em meus dedos ela se derreter em prazer, lambo toda a extremidade e seu interior, puxo sua calcinha e alinho seu vestido a medida que me levanto. - E então, o que queria mesmo saber?

 - E então, o que queria mesmo saber?

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O que percebemos? 

Ary conseguiu o que quer colocando Clara de joelhos.

Vocês conseguiram o que precisavam: capítulo novo.

Agora resta saber se eu vou ganhar estrelinha e comentário de vocês.

O mistério de GraceOnde histórias criam vida. Descubra agora