Capitulo 6

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                             Ellara

     Finalmente sábado. E agora, estou na porta da mansão Clarke. Era linda. Era uma mistura de moderno com tradicional. Ficava entre as cores bege e branco e tinha uma grande porta. Sem contar o lindo e bem cuidado jardim da frente. O interior da casa era ainda mais bonito. Com um estilo moderno e bem decorado. Mas, afinal, Sarah Clarke é uma incrível decoradora muito aclamado pelos ricaços de Boston, na verdade de boa parte do Estados Unidos e fez uns trabalhos pela Europa.
Pelo o que Trice me falou seria um almoço ao ar livre, no jardim de trás. Então, não sendo acostumada com cores resolvi usar um vestido verde escuro com flores brancas na bainha e ombro a ombro. Combinei o vestido com um salto médio bege afinal até o menino de 14 anos - Isaac- dessa casa era mais alto que eu. E prendi meu cabelo. Não gostava muito de andar com o cabelo solto.
— Ellara! – a matriarca da casa aparece no hall de entrada com uma roupa simples mas, bem alinhada e me abraça.
— Senhora Clarke! Que prazer em revê-la – ela se desfaz do abraço e me olha séria.
— Ora, por favor... Sarah, Ellara! – seu semblante volta a ficar suave. – Joseph onde estão os meninos?
Sarah Clarke parecia uma modelo e ainda conseguia parecer bem jovem. Na verdade, ela ainda era. Ela se casou com Joseph aos 17 os dois não eram ricos, mas os anos os tornaram incrivelmente sucedidos. Pelo o que Joseph me falou, quando Arthur nasceu eles ainda não eram bilionários mas, a carreira dele tinha acabado de decolar no mercado. Ele impressionou a todos com seu talento para os negócios com apenas 21. E também, o DNA dos Clarke chega a ser absurdo. Diferentemente de Joseph, Sarah parecia com anjo com seus cabelos estavam pintados de cor cinzenta e a deixou incrivelmente mais jovem tendo os olhos cinzentos realçados. Ela não fez nenhuma plástica mas parecia ter parado no tempo. Sua postura continuava elegante e seu corpo bem cuidado.
— Laraa! – quase sou derrubada pelo abraço de Geórgia, Helena e Eliza.
— Meninas cuidado para não matar a Ellara ela ainda tem os outros para cumprimentar. – quem vê jura que Sarah não tem 9 filhos.
Depois da recepção calorosa com todos os 8 filhos, Arthur chega lindamente atrasado com sua blusa social azul e calça jeans preta. Seus olhos se encontram com os meus e me prendo em seu lascivo contado visual de modo que um calor percorre todo meu corpo. Calma Ellara, hoje você sai com as meninas e tira o testão.
O almoço é servido na mesa do jardim e passa a correr tranquilo, com conversa e diversas risadas.
— Ellara, como está seus pais? – Geórgia me pergunta mas imediatamente o clima da mesa se torna pesado e quieto – Desculpe. Falei algo errado? – apenas o Sr. , a Sra. Clarke, Bia e Eliza sabiam o que se passava.
Eu apenas precisava ser fria, já me fizeram esse tipo de pergunta, sei como agir mas o olhar que Arthur me lançava fazia com que eu sentisse meu rosto esquentar.
— Não. Tudo bem – forço um sorriso – Meu pai está no Brasil com a mulher dele, Misaki, mas todos a chamam de Misa e os dois filhos, minha irmã deve estar por lá com ele e minha mãe com meu padrasto, e eu já falei pra vocês que a mulher do meu pai é japonesa? – engulo em seco, agradecendo imensamente por Bia, que levanta da mesa falando.
        — Bem, agora que comemos, acho que tá na hora irmos de fazer umas compras, Lara e você também Eliza! E depois vamos pra balada para aproveitar o sábado e dessa vez você escolhe Lara. – Joseph ficou sério como se lembrasse das merdas de Trice.
         — Somente se Arthur for... – ele fala ponderando e até o próprio Arthur solta uma risadinha. Babaca.
       — Ah não pai! – e Beatrice parece virar criança e não uma mulher de 27 anos.
        — Vocês vão beber não vão? – isso a faz fechar a boca e bufar — Ele vai!
        — Hmm... Beleza – tão rápido como ficou com raiva, ela se alegrou. Ela tá planejando alguma.
         ******************************

        É claro que quando Joseph disse que era para Arthur nos acompanhar, ele falou somente da balada, mas Beatrice não perde nada. E não há tortura melhor que acompanhar três mulheres às compras. E isso estava estampado no rosto de Arthur. Eu precisava de mais lingeries mas, não queria fazer isso na frente do meu futuro chefe. Tudo bem que ele é o sonho molhado de qualquer mulher mas, eu me dou o respeito.
      — Vocês podem ir indo na frente, eu preciso comprar umas coisas e depois podemos nos encontrar. Que tal?
      — Nãooo. Você não pode. O nosso pai disse que Arthur tem que ficar na nossa cola então ele tem que nos seguir até no provador, não é maninho? Para onde quer ir Ellara? – o modo irônico que ela está agindo, mostra que é o fim da discussão.
       — Quem vê jura que você não tem 27 anos Beatrice... – Arthur se pronuncia para trocar farpas com a irmã.
        — Ok... Vamos logo – falo derrotada. E digo para a Eliza que queria ir à loja de lingeries. Ela apenas lança um sorriso condescendente e me acalma com relação à presença de Arthur logo atrás.
       — Ahhh você queria ir a loja de lingeries. Arthur procura um banquinho pra sentar que nós vamos entrar.
        — Não tem cadeira aqui Beatrice, só lá dentro – ele fala e sinto um tom de malícia em sua voz.
         Entrando na loja, vou direto a seleção de calcinhas de renda e meias para o trabalho, cintas-ligas, as cuecas femininas, que são incrivelmente confortáveis, sutiãs e cintas. É claro que eu sentia o olhar de Arthur inflamando sob minhas costas. Mas, mantendo minha compostura indiferente e vou ao provador. A maior parte dos que escolhi são conjuntos pretos ou vinhos. Pago, e saio da loja me deparando com uma discussão entre Arthur e Eliza.
     — O que ouve?
     — Arthur acha que eu tenho 13 anos, sinto dizer maninho mas eu cresci e já tenho 25! Ele quer mandar no que eu devo escolher!
       — Eliza! Eles são muito expostos!
       — Como se as putas que você fode  não usam a mesma merda, não é?
       — Você é minha irmã, porra! – a discussão começava a chamar atenção então resolvo intervir.
       — E eu também não sou mais virg...
       — Eliza vem cá. – eu a puxo de volta para a loja de lingeries e a mando comprar os conjuntos mais expostos e safados que a loja proporciona.
      Quando saímos a mulher ao meu lado mais parecia uma criança com seu sorvete, Beatrice tinha sua cara mais irônica de alguém que estava amando aquilo e Arthur mantinha um olhar lascivo sobre mim.
        — Às vezes parece que sou mais velha que vocês! – falo passando sermão para os três.
     E saio incrivelmente puta com minhas compras nas mãos.

Oi meu povo
Desculpa a imensa demora para postar algo
Provas que não terminam com esse final de ano
Prometo que o próximo capítulo a sair será o da
Ômega do supremo.

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                          C&C!
     

Arhur Clarke - Série: Os Clarke. (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora