Capitulo 9

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Arthur

       

       Maninho! Finalmente! –Triece desce as escadas em se roupão. Seu rosto não transparecia ressaca devido à noite anterior.

       — Para quem devia estar de ressaca você até que acordou cedo. – o semblante se tornou aina mais divertido. Mau presságio.

       — Ah! Pode acreditar minha cabeça está explodindo mas, a Helena resolveu acordar cedo e como a família toda está passando a temporada na casa dos nossos pais estamos preparando um café e eu acabei chamando a Ellara. Ela não tem família aqui nos Estados Unidos e acordar num domingo sozinha não é muito agradável então...

        — Tá bom! Vou me trocar. – não estava com paciência para lidar com minha irmã. Tenho que admitir que ainda me sentia atordoado pelo oque eu fiz com a Ellara noite passada.

        — Aliás Arthur... Onde passou a noite? – merda!

        — No meu apartamento oras! – eu realmente sou contra bater em mulheres mas minha irmã às vezes conseguia ser invasiva na medida do demônio. Bendito seja o futuro namorado ou marido dela.

        — Mentiroso!

        — Vai à merda, Beatrice!

        Subo para meu antigo quarto. Era relativamente grande, com paredes azul escuras e preto ao fundo. Tenho minha cobertura em Boston, mas todos temos um acordo de passar uma pequena temporada com a família para que não fiquemos tão distantes uns dos outros.

         Por mais que quisesse voltar para a cama e dormir, vou tomar um banho para receber a nossa 'convidada'. E que convidada gostosa. Não consigo reprimir as memórias do que fizemos.

        " Eu a prensava contra a porta e a beijava loucamente, desesperado por mais de seu corpo, sua boca, seu cheiro, Ela. Tracei seu corpo, subindo o vestido para conseguir acesso a sua calcinha. Toquei seu botão e desci mais um pouco até sentir o calor de sua boceta. Molhada. Muito molhada. Enfiei lentamente o dedo médio dentro de sua abertura quente enquanto o dedão fazia o trabalho de acaricia seu clitóris. Ellara pareceu desfalecer em meus braços tamanho o prazer. Com meu braço livre eu a levantei e a prensei ainda mais para que sentisse o calor do meu pau e o tesão que sentia por ela.

         — Sua boceta da molhadinha. Vou fodê-la a noite toda Ellara. – sussurrei ao pé de seu ouvido mordendo o lóbulo de sua orelha.

        Pus a camisinha apresado e naquele momento em que a penetrei pela primeira vez. E a senti me apertando como ninguém, percebi: Essa mulher será minha perdição."

          Pela primeira vez em muito tempo me vi batendo uma por uma mulher. E pior, acho que nunca senti tamanho prazer em minha vida como senti ao me tocar pensando naquela maldita garota de seis nomes. Porra!

                                          *************************************

           Descendo as escadas ouço vozes femininas vindo do hall de entrada. Avanço mais e perco o fôlego ao encontrar Ellara. Ela estava sem a maquiagem diária usando uma calça jeans, botas pretas, uma blusa da mesma cor da bota e uma jaqueta de couro também preta. Seus cabelos estavam soltos exibindo as ondas castanho claro dos cabelos com algumas luzes mas claras. Tenho que admitir que é muito diferente com as roupas que normalmente vejo nela ainda mais porque é a primeira vez que a vejo sem saltos. Ela realmente é mais baixa que todos inclusive meu irmão mais novo Isaac e Geórgia -- a mais 'baixa' da família -- que passam tranquilamente da altura de Ellara. Uma pequena observação, Geórgia tem 1,69 metro e Isaac da ultima vez que eu lembro 1,72 metro.

         Ao me notar, percebi que seu rosto adquiriu um leve rubor. Ela com certeza lembra. Nos cumprimentamos de maneira um pouco desconfortável. Claramente é difícil não pensar em seu corpo se contorcendo na cama ao gozar na minha cara pela segunda vez. Meu Deus. Preciso parar se não quiser ficar duro de novo ao lembrar de seu corpo. Aproveitamos que a manhã de julho estava fresca e tomamos café ao ar livre. Houve alguns resmungos por parte de Eliza e a garota de seis nomes que usavam óculos escuros devido à ressaca.

         — Ellara, querida, como foi a noite ontem? – minha mãe pergunta animada e vejo a xícara de Lara parar no meio do caminho que a levava o líquido até seus lábios.

         Mesmo com seus olhos inquisidores queimando sobre mim atrás do óculos ela não perde a compostura e pousa delicadamente a xícara ao pires, exibe um sorriso parcialmente sincero e responde.

        — Foi incrível Sarah. O único problema é que, como pode ver estamos todos com um pouco de ressaca. – minha mãe solta uma risada nasalada.

        — Ahh, querida percebi isso de longe. Mas não é somente sobre isso que estou perguntando. – ela demora um pouco para entender e sua boca forma em 'oh' ao perceber do que se trata e ruboriza um pouco – Ora, querida, considerando-a, já, como uma filha, sei que nunca seria minha função julgá-la e sim, aconselhá-la para o caminho certo. – vejo os cantos de sua boca puxarem para um sorriso triste e responder.

       – A senhora é uma das poucas mulheres que compreendem isso. E a admiro muito por isso Sarah. – ela solta um suspiro e continua voltando ao semblante alegre de sempre — Mas, prefiro que conversemos entre mulheres. – naquele momento elas parecem se comunicar mentalmente trocando olhares sugestivos e cúmplices.

       Ellara se sentava ao meu lado em uma mesa retangular longa em que minha mãe se sentava ao lado do meu pai, na cabeceira, que ouvia tudo calado e algumas cadeiras de distância eu na cabeceira e Ellara ao meu lado. Então era possível perceber seus movimentos e pude ter certeza que ela esconde mais do que aparenta sobre si.

        Pela conversa que tive com meu pai há alguns dias. Ellara é muito alegre e confiante, mas antes de aceitar vir de Londres para Boston ela sofreu com vários problemas até aceitar vir pra cá. Ele a considera muito madura, embora algumas vezes se esqueça da responsabilidade, é inteligente e prática. E as vezes pensa que precisa de mais diversão para uma mulher não muito longe dos 25. Ela sacrificou muito para vir para cá. Ele evitou entrar nesse assunto. E que não tem uma relação tao boa com  família. Tanto que a pessoa que mais fala do seu ciclo familiar é a irmã mais nova que chega em algumas semanas.

       Eu sinto vontade de descobrir tudo sobre ela. E cuidar dela como acho que nunca foi cuidada.

Oiiiii desculpem a demora

mas aqui está mais um capitulo para vocês

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Arhur Clarke - Série: Os Clarke. (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora