POV Hiccup
Astrid estava com algum truque na manga. Era óbvio. Eu conheço-a. Sei que quando ela está nervosa despeja a informação toda que tem, mesmo sendo inventado da cabeça dela.
Aquele colar que ela tinha era estranho. Puxava pelo pescoço a Astrid, e queria vir ao meu encontro. A energia dentro dele era espantosa. Eram uma espécie de órbitas muito bonitas.
Tenho quase a certeza absoluta que a Astrid veio aqui a mando dos meus pais. Agora, tenho a certeza que a minha vida foi planeada enquanto estava em Berk.
- Quem sou eu? A tua ex namorada Astrid.- disse ela
- Não a Astrid que eu conheci. Astrid, o que tem esse colar?- perguntei sério
- Nada, é só uma uma pedra que encontrei numa da...- disse ela mas eu interrompi
- PARA DE MENTIR! EU JÁ NÃO SUPORTO MAIS MENTIRAS!!- berrei com os olhos em chamas, o sangue a ferver e a recolher energia para uma possível bola de fogo
- Muito bem, se não suportas, vou ser completamente transparente contigo.- disse ela e de repente o machado dela começou a transformar-se numa espada de prata com o cabo do mesmo material e no cimo uma rubi que brilhava juntamente com o colar
- Essa não é....?- perguntei incrédulo
- Sim. É a espada do falecido rei Arthur.- disse ela e como a espada Excalibur é maior que a minha de fogo, conseguiu mandá-la abaixo, de forma a que caísse no chão.
- Afasta-te dele.- disse a Elsa vindo atrás de mim. Ela amandou gelo para a minha espada que caiu no chão, para evitar um incêndio
- Eu não preciso de uma irmã controladora.- disse revirando os olhos
- Não quero saber.- disse ela
- Então, juntando as peças, tu és...- disse
- O senhor da Excalibur?- perguntou a Elsa.- Isto não faz sentido. Astrid não tem poderes.
- Porque estás a fazer esta destruição toda?- perguntei ressentido
- Hiccup, a nossa hora chegou. Há anos, Berk era em miniatura e nós tínhamos terras por direito, só que ninguém quis saber e decidiram ocupar as nossas terras, sabendo que eramos mais fracos. Agora somos mais fortes, destemidos e em maioria, e estamos dispostos a recuperar as nossas terras. Nós queremos destruir quem tanto nos fez mal.
- Então se foi por isso, porque só mataste metade do meu povo? Porque não me mataste quando tiveste oportunidade?!- perguntou a Mérida
Parecia que ela, a Rapunzel e o Jack já estava a ouvir a conversa há algum tempo. Ela estava prestes a partir a cara á Astrid mas eu e o Jack impedímo-la, puxando-a para trás.
- Porque tu és descendentes de vikings. O vosso povo é viking. A única coisa diferente é o tão estúpido facto de uma tribo viking funcionar como um reino. Mesmo assim, invadiram as nossas terras.- disse ela sorrindo e depois virou séria
- Como é possível? Como podes ser o senhor da Excalibur se... és humana? Como é que tens os poderes do Breu?- perguntou o Jack intrigado
- Porque se calhar eu os concedi? Não é Jack? Olá Elsa.- perguntou o Breu aparecendo a partir de uma nuvem negra
Se ele metesse as patas em cima da minha irmã, eu juro que o matava, a sério.
- O que tu ganhas com isto?- perguntou o Jack
- A tua infelicidade por veres os teus amigos tristes.- disse o Breu
Começava a entender as coisas. Eles só querem recuperar o que é deles e Breu... só quer crescer enquanto guardião.
- Tencionas destruir as populações presentes nas vossas terras, roubando os nossos poderes. Isso não está correto.- disse ressentido
- Eu sei o que está correto ou não!- disse ela num tom autoritário
- Agora, tudo depende de vocês dois. Querem dar-nos os poderes, ou vai ter de ser á força?- perguntou o Breu metendo-se bem á frente de nós os dois.
- Nem que tenhamos que morrer por isso.- disse a Elsa em sussurro mas foi o suficiente alto para todos ouvirmos
Eu ainda olhei para trás para dar confiança a eles. Estavam presentes o Jack, a Rapunzel e a Mérida. Não tive muito tempo para reparar, mas numa visão geral, estavam todos com a roupa habitual, exceto a Mérida que está com roupas mais escuras, de forma a ainda se notar que ela estava em luto.
- Se querem os poderes, venham buscá-los.- disse
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Não te escondas
خيال (فانتازيا)Ás vezes, precisas de te expores para salvar o mundo... Mesmo que isso acabe contigo, tens de fazê-lo... Tens a chance de defenderes a ti e ao mundo, por tanto mal que nos fizeram... Os bons momentos não passam de uma miragem?... Ninguém tem o direi...