Décimo Oitavo: Vá a casa de Jeno (de novo)

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"- Eu quero. - Sorrio para ele e o mesmo devolve o sorriso, e sinto que posso explodir por dentro."

Caminhamos de mãos dadas conversando sobre diversos assuntos enquanto ouvíamos músicas, e eu continuava sendo um bobo. Ria que nem idiota com o as coisas que ele dizia, e sorria quando o mesmo sorri. E acho que ele fazia o mesmo.

Eu não soltei sua mão em momento nenhum no caminho, e ele também não parecia muito disposto a fazer isso, então, não seria eu que iria soltar. Em momentos de coragem em que Jeno era mais adorável que o normal, eu acabava lhe dando um selinho rápido. Não era algo que eu posso controlar.

Chegamos em sua casa e fomos recebidos por Menta, que correu rapidamente para perto se jogando em cima de Jeno, o que faz ele soltar minha mão e dar total atenção a cachorro. Cumprimento o cachorro também, lhe dando carinho que ele tanto implorava, e entro em casa, seguindo Jeno.

Professor Lee estava sentado no sofá, escrevendo em diversos papéis largados na mesa, aparentemente provas. Também havia um notebook ligado e aberto em um pdf, e a TV estava ligada passando uma novela qualquer. Jeno vai até o seu irmão e lhe dá um selar na bochecha.

- Oi Minsung! - Disse dando um beijo na bochecha do mesmo, que apenas murmurou um "oi" totalmente focado nas provas. - O Jaemin está aqui.

Ele olhou para cima e sorriu quando me viu. Me curvei para ele, o cumprimentando com um "Olá, Professor Lee". Ele devolveu o cumprimento, sorrindo pequeno.

- Estão com fome? Tem coisas para fazer dois sanduíches na geladeira, e só fazer. - Ele disse voltando o foco nas provas, soltando um murmúrio com tamanha burrice de um de seus alunos. Apenas concordamos e nos retiramos em direção a cozinha, e antes que saíamos totalmente do cômodo, ele ergue a voz. - Aliás, Na Jaemin, sua nota melhorou muito! Parabéns!

Sorrio e agradeço a ele pela ajuda, e finalmente entro na cozinha, na qual Jeno já pegava os ingredientes para fazer os tais sanduíches. Me juntei a ele para o ajudar, rindo meio abobado quando nos sujávamos com algo e coisas do tipo.

Quando terminamos de fazer os sanduíches e os comer, Minsung já havia saído da sala para podermos jogar vídeo game sem toda a bagunça dele. Rapidamente Nono coloca o jogo de vídeo game, e começa a me explicar os comandos, de uma forma mais distante do que dá última vez.

- Então, você não mora com seus pais? - Pergunto enquanto jogávamos. Alguns minutos depois de começar a jogar, Jeno já havia se encostado em mim, o que me fazia sorrir pequeno.

- Não, eles moram no interior. Quando Minsung veio para a capital para fazer sua faculdade, ele achou que seria melhor para mim estudar por aqui. Então, ofereceu a ideia de que eu morasse com ele por aqui, e meus pais aceitaram. - Ele disse, totalmente focado no jogo, soltando um suspiro muxoxo.

- Bem, eu estou muito feliz que seus pais tenham aceitado. - Ele riu e deu um beijo rápido em minha bochecha para não perder tanto o foco no jogo, e isso me fez sorrir mais ainda.

- Obrigado. Mas, ás vezes eu sinto falta de meus pais. Eles vem nos visitar sempre no Natal. - Disse Jeno voltando a se apoiar em mim, esfregando levemente a cabeça em meu ombro. - Provavelmente você os conhecerá nesse Natal.

Engulo em seco com a ideia, me sentindo nervoso e feliz com aquilo.

- Acha que eles gostarão de mim? - Pergunto com um pequeno sorriso, olhando para ele pois finalizamos aquela partida do jogo. O mesmo olho de volta para mim, e sorriu.

- Tenho certeza. Além do mais, mesmo se eles não gostassem, eles teriam que gostar do meu namorado. - Me sinto engasgar com a minha própria saliva, e começo a tossir muito, surpreso. Ele dá uns tapinhas na minhas costas, tentando esconder o riso pela minha reação. Olho para ele, com os olhos meio arregalados.

- Você está querendo me matar? - Pergunto, ainda com a mão no peitoral por conta do ataque de tosse. Jeno riu, me abraçando novamente, deitando a cabeça em meu ombro.

- Não. Pelo menos, ainda não. - Ele disse, o que me fez rir baixo. Passo meu braço pela sua cintura, sem saber muito o que fazer, e ficamos assim por algum tempo. - Vamos voltar a jogar?

- Claro. - O solto, mas, o mesmo continuo apoiado em mim. E eu continuei sorrindo que nem besta com isso. Voltamos a jogar o jogo, rindo que nem idiotas e sorrindo um para o outro.

[...]

Só nos demos conta do tempo que passou, quando o Senhor Lee desceu as escadas para falar com a gente.

- Está muito tarde, gente... - Disse o professor, com uma cara cansada e sonolento. Olhei o horário, e já era 20:41. Sorrio pequeno.

- É verdade. Obrigado por terem me deixado ficar, mas, é melhor eu ir. - Sorrio para eles e me levanto, pronto para me despedir de ambos, pensando o quanto minha mãe devia estar preocupada.

- Você deveria ficar, é perigoso sair por aí tão tarde. - Disse o mais velho dali, e logo Jeno concorda.

- Eu tenho um colchão, você pode dormir nele. - Disse Jeno, se levantando e se aproximando de mim, colocando a mão no meu ombro.

- Está bem... Só vou ligar para minha mãe. Está bem? - Ele concorda com a cabeça e sorri animado. Em passos rápidos e ele começa a subir a escada, dizendo que vai arrumar para mim dormir. E acabo sorrindo pequeno com a animação dele.

Disco o número de minha mãe, e levo o celular a orelha, aguardando ela atender.

- Na Jaemin, onde você está? - Diz minha mãe com a voz mais grave que o normal do outro lado da linha. Solto um riso nervoso.

- Oi... Eu ainda tô na casa do Jeno... - Digo, engolindo em seco por conta do tom de voz dela. Ela toma fôlego, pronta para me dar um sermão. Rapidamente a corto. - Então, mãe. Está muito tarde e perigoso para mim ir embora agora... Posso dormir aqui?

- Os pais deles deixaram? Não vai incomodar? Eu quero falar com a mãe dele. - Ela fala rapidamente, e respiro fundo.

- Ele mora só com o irmão. Vou passar para ele. - Chamo meu professor e rapidamente ele conversa com minha mãe, comigo ao seu lado. Eu estava quieto e levemente envergonhado pela situação. Ele desliga.

- Pode ir para o quarto do Jeno, ele já deve ter arrumado lá. - Ele me devolve o celular, e começa a ir até o seu próprio quarto, me desejando um "boa noite". Subo as escadas e entro no quarto de Jeno, e o encontro deitado encarando o teto. Ele me olha.

- Ela deixou. - Ele sorri animado e aponta para aonde eu vou dormir. Me sento no colchão e ele rola, ficando deitado da barriga para baixo.

- Ótimo! Assim, podemos sair juntos amanhã! - Ele diz animado e sorri, e eu apenas concordo com a cabeça, abobado. Claro que eu concordaria, eu faria qualquer coisa que ele quisesse.

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acabando seguimoreskkkk

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