Depois da crise de Dean, ele voltou para o pátio a procura de Sam, o encontrando sentado no banquinho de sempre com Samandriel.
— Ei, tudo bem Sammy? - Dean perguntou.
— Cara, já tava preocupado com você. - Sam disse.
— Eu tô bem, só queria ficar só. E como você está, é...Samandriel né? - Dean perguntou.
— Estou bem, não é a primeira vez que aquilo me acontece. - Disse simples.
— Mas será a última. - Dean ditou.
— Obrigado. - Agradeceu.
— Aquele cara é da sua cela? - Perguntou.
— Não, ainda bem. - Disse.
— Isso é bom, a partir de hoje você não sai de perto da gente, no café, aqui no pátio, almoço, banho e etc... Iremos te proteger. - Disse firme.
— Muito obrigado. - Agradeceu chorando.
— Ei, tudo bem você está seguro agora. - Sam o tranquilizou.
A tarde passou rápida pra alegria de ambos, no jantar os três se sentaram numa mesa afastada das demais. Samandriel todo tempo ficou com eles se separando apenas na hora de dormir.
No dia seguinte a mesma coisa e no outro e no outro...
As horas passavam rápido, assim como dias e semanas, aos poucos os irmãos se adptavam a aquela convivência. Dean toda a tarde se isolava no seu esconderijo, pensando e se martirizando por tudo vivido até ali.
Eles mal perceberam que tinha se passado um mês que estavam ali.
Mas uma tarde chegava e Dean se dirigia ao seu reino de paz, estava recostado no tronco da árvore como sempre fazia.
— Não achei que você fosse tão introvertido. - Castiel falou.
— E não sou, mas aqui não tem nada que eu posso considerar como diversão. - Disse.
— Concordo. Mas o que seria diversão pra você? - Perguntou.
— Ahhh... bebidas, sexo, mulheres, dirigir minha baby em alta velocidade, ouvir meu Rock clássico, meu bancon e uma cama confortável pra dormir, sem falar no sexo, já mencionei essa parte? - Zombou.
— Já mencionou sim. Afinal sexo é tão bom assim? - Perguntou realmente curioso.
— Você não faz idéia Cas, o calor de uma mulher ou homem no seu caso, as mãos deslizando pela pele, o atrito dos corpos, os gemidos sussurrados, a sensação de está no céu, quando chega o ápice. É indescritível. - Falou empolgado.
Castiel apenas o ouvia, imaginando toda a cena com um certo loiro, imaginando poder sentir tudo aquilo com ele.
— Cas? - Dean chamou.
— Ah, oi. Estou ouvindo. - Disse simples.
— Tava pensando em quê em? - Perguntou malicioso.
— Nada...nada relevante. Você sente tanta falta de fazer sexo assim? - Perguntou.
— Sinceramente? Parece que estou em abstinência. Cara nunca fiquei tanto tempo sem transar. - Disse.
— Isso tá me parecendo doença já. - Disse.
— Você não entende porque nunca transou, quando você experimenta não quer mais parar. - Respondeu.
— Sinto muito por você ser hetero. - Disse de repente.
— E eu sinto muito por você ser homem. - Disse sem se tocar.
Castiel ficou surpreso. Dean notou o deslize que deu e tentou se corrigir.
— Eu quis dizer que... - Foi interrompido por uma gargalhada.
Castiel se acabava de rir do seu constrangimento e Dean corava de vergonha e irritação.
— Quer dizer que se eu fosse mulher, você me pegaria? - Perguntou simples.
— Eu não quis dizer isso...ahh, foda-se. - Disse irritado.
Castiel ficou sério de repente.
— Prazer Dean, sou Castielle. - Falou numa voz fina.
Dean não aguentou e caiu na gargalhada, Castiel também totalmente solto com aquela situação. Dean de repente levantou o olhar vendo Castiel bem próximo de si, ele engoliu em seco vendo Cas chegar mais perto, quando Castiel fechou o olhos, Dean rapidamente virou o rosto, sentindo os lábios que era direcionados a sua boca, chocar contra o seu pescoço.
Castiel sorriu e disse:
— Posso me contentar com isso por enquanto. - Falou ao seu ouvido baixinho.
Voltou a selar seus lábios no pescoço de Dean, que se arrepiou dos pés à cabeça, Castiel dava selares leves pelo seu pescoço, e Dean segurava os suspiros que queriam escapar. Castiel o puxou mais pra perto o segurando pela cintura e começou a sugar a pele de seu pescoço, causando arrepios em Dean, que segurou firme em seus ombros. Castiel sorriu com o gesto, intensificando o ato que fazia, dava chupões fortes que deixaria marcas, coisa que ele realmente queria que ficasse marcado em sua pele.
Castiel queria escutar Dean, queria provar a si mesmo e a ele que ele estava gostando daquilo. Mas Dean era teimoso e não dava o braço a torcer, mas Cas também não. Num ato impulsivo, Castiel trouxe Dean para o seu colo, que ficou tenso na hora, mas logo relaxou com os estímulos que recebia.
Castiel satisfeito com isso, segurou fortemente sua cintura o movimentado em seu colo. Dean suspirou baixinho, apertando seus ombros. Castiel começou a se mover fazendo com que Dean rebolasse em seu colo, os dois estavam extasiados com tudo aquilo, nenhum dos dois sabia como chegaram naquele ponto. Em determinado momento Dean já se movia sozinho, com força sobre Castiel, esse que por sinal cerrava os dentes pra não gemer, ele também sabia jogar pelas regras do loiro.
Os movimentos eram rápidos e insuficientes por causa das roupas, mas era o que tinham no momento. Dean queria o alívio em sua virilha, mas não esboçava nenhum pedido ou reação, apenas se movimentava como se fosse o último ato que faria na terra. Castiel não estava diferente, mas era orgulhoso demais para ceder primeiro. Cas então subiu suas mãos procurando adentra-las naquele macacão, encontrando um zíper atrás das costas do loiro o abrindo rapidamente, descendo a parte superior da peça, deixando o peitoral de Dean exposto. Sem pensar duas vezes, abocanhou um mamilo fazendo Dean se contorcer e morder seu pescoço para não gemer, Cas sorriu e continuou a lamber e apertar os mamilos de Dean, o levando a loucura. Em um momento de êxtase total, Dean arqueou as costas apertando fortemente o ombro de Cas, enquanto se desmachavam em seu macacão, enfim gemendo o nome de Cas.
— Cassss...hum... - Arfava pesado.
— Ahhh, Deannn... - Gemeu arrastado.
Dean se encostou em Cas o abraçando, totalmente envergonhado pelo o que tinha acabado de acontecer. Castiel apenas aproveitou o contato, o abraçando apertado.
— Eu não queria... - Não conseguia falar.
— Shiii, não se martiriza Dean, apenas seus desejos falaram mais alto. - Disse o alcamando.
Dean o olhou e começou a vestir a parte superior do macacão, ele tinha que admitir que gostou do que aconteceu, mas ele era covarde demais. Encarcerado em suas próprias prisões e medos bobos. Ele queria dizer algo, mas nada coerente se formava, ele estava a própria imagem da desolação. Castiel notando seu desconforto, se levantou ajeitando suas roupas, sem dizer uma palavra. Quando estava prestes a sair, Dean o deteve:
— E você?...É...não precisa de ajuda? - Se referiu ao volume na calça de Castiel, constrangido.
Castiel apenas sorriu e disse:
— De precisar, eu preciso. Mas não sou, definitivamente uma mulher. E isso não é definitivamente, o suficiente para você. - Falou sério e se retirou.
E Dean ficou ali, se sentindo um merda, afinal.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Encarcerados - Destiel and Sabriel
FanfictionEra apenas um jogo de sinuca, uma saída casual para um bar, um momento para relaxar de todo o estresse diário, mas acabou sendo a pior noitada que já tiveram. E agora eles tinham que sobreviver trancafiados. Eles se tornaram os malditos encarcerados.