Castiel acordou assustado, olhou para Dean e o viu dormindo profundamente em seu peito, ele ficou até com pena de acorda-lo, mas eles precisariam sair dali, já estava quase na hora do jantar.
— Dean, acorde...Dean! - Cas o chamava.
Dean estava profundamente adormecido, Castiel notou e resolveu o sacudir para ele acordar.
— Dean! - Cas o chamava e o sacudia.
Dean começou a se remexer e resmungar.
— DEAN! - Gritou.
Dean acordou assustado e se levantou rapidamente, logo gemendo de dor pelo esforço.
— Caralho, Castiel. - Rosnou.
— Me desculpe, eu estava te chamando e você não acordava. Precisamos sair daqui, já está quase na hora do jantar. - Falou.
— Já? Porra. - Falou começando a se vestir.
Castiel também começou a se vestir, quando estava devidamente vestido eles saíram de lá.
— Eu queria uma banho agora. - Resmungou Dean.
Castiel pensou e teve uma idéia.
— Vem comigo. - Falou.
Dean o acompanhou até o banheiro.
— Cas, tem o horário do banho, você sabe. - Disse.
— Eu sei, mas eu vou ficar lá fora enquanto você banha. Ninguém vai entrar. - Falou.
— Obrigada, Cas. - Dean o agradeceu e o beijou.
Castiel foi vigiar a porta e Dean tratou logo de tomar um banho rápido. Ele não demorou muito e logo saiu do banheiro.
— Obrigado de novo. - Disse.
Cas assentiu e ambos foram para o refeitório, logo a sirene começou a tocar anunciando a refeição. Depois do jantar os irmãos foram para a cela, Sam notou que Dean estava sorridente demais e sua curiosidade despertou.
— O que deu em você hoje? - Perguntou.
— O que? Nada, estou normal. - Disse.
— Dean você está sorrindo pras paredes. Com certeza isso não é normal. - Zombou.
— Você é um idiota, eu estou normal como sempre. Vai dormir Samantha. - Rebateu.
Sam sorriu e se virou pra dormir, mas sua curiosidade estava a mil. Dean se amaldiçoou por deixar transparecer algo. Mas logo ele se virou e dormiu, estava exausto.
O dia amanheceu deslumbrante, Dean acordou disposto e logo se levantou, Sam logo depois acordou e ambos foram para o refeitório tomar café. A manhã passou rapidamente e logo Dean já ia pro seu esconderijo.
Sam pro outro lado estava frustrado, se sentia muito só naquele lugar. Dean sempre sumia, e Alfie no momento estava indisposto pra sair da sua cela. Então ele estava ali sozinho naquele pátio. Ele estava tão distraído que nem notou quando Gabe sentou ao seu lado.
— O que tanto pensa, Sam? - Perguntou.
— Ahh, oi Gabe. Nada demais. - Disse.
— Você anda tão cabisbaixo. - Falou.
— O Dean some toda a tarde, e o Alfie está meio que doente. - Disse.
— Eu lamento. Mas agora tô aqui. - Falou empolgado.
— Está, obrigado - Disse.
— Não foi nada Sammy-boy. - Disse.
— Sammy-boy? - Perguntou sorrindo.
— Apelido que inventei. Não gostou? - Perguntou.
— É engraçado, mas gostei sim. - Disse.
— Então, o que pensa em fazer quando sai daqui? - Gabe perguntou.
— Meu sonho sempre foi fazer direito, mas com essa passagem, vai ser impossível. - Disse.
— Eu lamento. - Falou.
— E você? Seu sonho é isso aqui? - Perguntou.
— Não mesmo. Meu sonho é ter uma confeitaria, adoro doces. - Disse.
— Uau, boa sorte. - Falou.
— Quem sabe eu posso até te contratar. - Brincou.
— Eu aceitaria na hora. - Rebateu.
— O que sente mais falta de lá de fora? - Perguntou.
— A liberdade de ir e vir a hora que quiser, e de uma cama confortável. - Sorriu.
— De ninguém especial? - Falou.
— Não, sem ninguém especial. - Disse.
— Isso é bom. - Sorriu.
— O que? - Falou.
— Nada não. - Disfarçou.
—Obrigado por me fazer companhia, Gabe. - Agradeceu.
— Não foi nada, Sammy. Se quiser posso te fazer companhia, quando o Dean sumi e o Alfie estiver doente. - Falou.
— Eu agradeceria muito, me sinto muito solitário aqui. - Disse.
— Seus dias de solidão acabaram, Gabe fodão está aqui pra te salvar. - Brincou.
Sam sorriu gostosamente, Gabe era uma figura. E agora era uma pessoa com quem podia falar, talvez não ficasse mais tão solitário assim.
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Encarcerados - Destiel and Sabriel
FanfictionEra apenas um jogo de sinuca, uma saída casual para um bar, um momento para relaxar de todo o estresse diário, mas acabou sendo a pior noitada que já tiveram. E agora eles tinham que sobreviver trancafiados. Eles se tornaram os malditos encarcerados.