Os dias passavam, e os irmãos se perguntavam quando iam sai dali, já se passava 8 meses e nada. Será que deixariam eles lá e os esqueceriam? Dean estava muito bem com Castiel, ambos mantinham o relacionamento em segredo. Já Sam construía uma amizade forte pelo Gabe. Numa tarde em que Dean sumiu mais uma vez e Alfie estava em sua cela, Sam se sentou no seu banquinho isolado e esperou pelo Gabe.
— Não se preocupe mais, seu herói chegou. - Gabe brincou.
— Oi, Gabe. - Sorriu.
— Oi, Sammy-boy. Tudo bem com você? - Perguntou.
— Melhor agora. - Disse.
— Porque eu cheguei? - Brincou.
—Exatamente. - Disse.
Por incrível que pareça Gabe ficou sem graça com o comentário.
— Eu tenho uma surpresa pra você. - Gabe disse.
— O que? - Perguntou.
— Não posso te mostrar aqui, vem comigo. - Gabe se levantou o puxando.
Sam o acompanhou sorridente, eles pareciam duas crianças que iam aprontar. Gabe o levou por um corredor até chegar em uma sala, que entrou e a fechou.
— Onde estamos? - Perguntou.
— Os guardas usam essa sala para fazer suas refeições e etc.
— Então eu não deveria está aqui. - Disse.
— Não se preocupe Sammy, senta aí. - Falou.
Sam se sentou e observou Gabe pegar uma caixa no armário.
— Pra você, Sammy. - Gabe lhe entregou a caixa.
Sam a pegou e a abriu, encontrando 5 doces lá dentro.
— Gabe... - Falou.
— Foi eu que fiz. Lembra que eu disse que queria abrir uma confeitaria. - Falou.
— Eu lembro. - Disse.
— Então, eu adoro fazer doces e fiz esses pra você os experimentar e me dizer o que acha. - Falou.
Sam apenas pegou um doce e levou a boca, ele fez um suspense e depois disse:
— Maravilhoso, Gabe. - Disse.
— Obrigado, Sammy. Estou realmente tentado a abrir a confeitaria.
— Faça isso Gabe, vai ser um sucesso. Todos os doces são pra mim? - Perguntou esperançoso.
— Sim, fique a vontade. - Disse.
Sam os devorou rapidamente, fazia meses que não comia doces e esses estavam sensacionais. Logo ele terminou e olhou pra Gabe, e este começou a rir.
— Qual a graca? - Perguntou.
— Sua boca está suja, no cantinho. - Sorriu.
Sam tentou limpar, mas só piorou tudo.
— Espera, deixa que eu limpo. - Gabe segurou seu ombro e com outra mão limpou sua boca.
Sam estava hipnotizado, Gabe estava tão perto e tão lindo e aqueles dedos passando no canto da sua boca era a perdição. Sam não pensou, apenas segurou sua nuca e chocou suas bocas. Gabe parecia surpreso, mas logo se deixou levar pelo beijo, Sam estava nas alturas, fazia tempo que não beijava alguém e Gabe era maravilhoso. O beijo era lascivo e voraz, deixando os dois sem fôlego.
— Isso foi inesperado. - Gabe disse ofegante.
— Sim. - Sam disse.
Eles se encararam, e logo estavam se beijando de novo. Gabe era afoito e ousado, sentou no colo de Sam, com uma perna de cada lado se encaixando perfeitamente sobre si. Sam sorriu com o ato e o apertava cada vez mais. Queria sentir aquela pela, seu cheiro e seu sabor. Gabe desceu os beijos pelo seu pescoço e rebolava em seu colo, Sam rosnava com os estímulos, era bom muito bom.
Quando Sam começou a desabotoar a camisa de Gabe, a porta da sal foi aberta e os dois pararam abruptamente. Na porta Castiel os olhava abismado e corado.
— Me desculpa, eu...Não imaginava, eu... - Falou bastante constragindo.
— Tudo bem Cas, a culpa foi minha. Não tranquei a porta, mas pelo menos foi você que nos viu. - Gabe falou.
— Certo, eu estou indo. - Disse.
— Eu também vou. - Sam levantou e se ajeitou.
— Mas... - Gabe tentou.
— Sem mais Gabe, isso foi arriscado. Nos vemos depois.
— Que seja. - Bufou.
Sam se aproximou e lhe deu um selinho, Gabe sorriu e o abraçou. Logo Sam e Castiel saiam dali.
— Você e o Gabe? É... - Perguntou.
— Não sei, foi a primeira vez que aconteceu e eu não sei. Gabe é uma ótima pessoa, mas estou confuso. - Disse.
— Eu entendo, mas Gabe é uma pessoa sensível não o magoe. - Disse.
— Não vou. - Falou firme.
Eles seguiram o caminho e logo se separaram, cada um com seus pensamentos e dúvidas.
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Encarcerados - Destiel and Sabriel
FanfictionEra apenas um jogo de sinuca, uma saída casual para um bar, um momento para relaxar de todo o estresse diário, mas acabou sendo a pior noitada que já tiveram. E agora eles tinham que sobreviver trancafiados. Eles se tornaram os malditos encarcerados.