Capítulo 18

3.3K 388 14
                                    

Eu sei que estou postando apenas um capítulo por semana, mas o motivo é porque o livro está acabando, então eu meio que estou adiando pra vocês rsrs.

Jishuo:

- Tudo bem? - Pergunta Katara.

- Sim, eu... Vou leva-las para casa.

- Sabe que sua casa também é aqui.

- Sei, obrigado, mas voltar para meu planeta nesse momento significa muito.

- Entendo. Te apoiamos em qualquer decisão, sinta-se livre para voltar para Jinsck.

- É o que pretendo, obrigado.

Me afasto da sala, voltando para o quarto de Betty, onde ela continua a dormir em um sono profundo com Kala ao seu lado.
Passo a mão na cabeça de Kala e a mesma abre seus olhos lentamente, acordando aos poucos e me encarando.

- Vamos para Jinsck, Kala. Precisamos cuidar de Betty em nosso planeta, entende isso?

Ela apenas olha para Betty, me ignorando, então volta a me olhar.

- Sim. - Sussurra.

Sorrio sem humor e afago seus cabelos.

As levo para Jinsck na menor nave que encontro a minha disposição, deixando meus tripulantes e minha nave para que possam ajudar Katara e sua própria tripulação em missões.
Ao chegarmos, levo Betty em meus braços para dentro de casa e Kala nos acompanha, a coloco em minha cama e a cubro com a coberta.

- Vamos comer algo, Kala.

Estendo minha mão, receoso, ela a pega e vamos para a cozinha.

[...]

Ver Betty ainda de olhos fechados e com a expressão calma, me faz pensar em como ela poderia reagir ao estar em um novo planeta, nosso planeta.
Provavelmente ficaria animada apenas com a idéia e daria voltas pela enorme casa.

Me sento do seu lado na cama e seguro sua mão pequena e macia, fecho os olhos e me deito, apoiando minha cabeça no travesseiro ao seu lado.

Eu gostaria apenas de ouvir sua voz, eu faria qualquer coisa para sentir suas mãos sobre mim e ver seu sorriso mais uma vez.

Começo a pensar em tudo o que aconteceu desde seu ferimento daquela missão até aqui.
Eu gostaria, sim, de ficar aqui ao seu lado, mas também penso que deveria lutar por aquilo que ela acredita, na libertação das fêmeas terráqueas.

Me levanto com essa idéia na cabeça, coloco meu macacão e pego minha tjin, pronto para qualquer missão.
Olho para Betty, que parece estar sonhando com algo bom, pois sorri.
Beijo sua testa e saio do quarto, pegando meu mini-telefone e ligando para um de meus tripulantes.

- Preciso que escolha mais alguém de sua confiança e venha para minha casa, quero que cuide de Betty e Kala.

- Sim, Capitão. Pode confiar em mim, estarei aí em pouco tempo.

- Agradeço.

Desligo a chamada e ligo para Katara.

- Estarei voltando para Zuki.

- Como? Irá transporta-las novamente? Não acha isso um pouco arriscado para as duas?

- Não, voltarei sozinho.

- Mas, e Betty?

- A deixarei com dois de meus tripulantes, assim como Kala.

- Consegue se separar das duas nesse momento?

- É preciso.

Katara suspira.

- Certo, mas espero que me explique isso direito assim que chegar.

- Assim farei.

Assim que meus tripulantes chegam Kala entra no quarto para ficar com Betty e eu os explico que ela prefere não manter muito contato com os outros, então entro na nave e volto para Zuki.

Os encontro no dormitório das fêmeas, a maioria parece surpreso em me ver ali presente.
Katara se aproxima.

- Então?

- Irei lutar por aquilo que ela acredita, pelas fêmeas.

- Assim que se fala!

Katara bate em meu peito.

- Ele ainda tem seu harém intacto e eu acabarei com ele.

- Kondish?

- Kondish. - Afirmo.

- Está preparado para irmos agora?

- Estou, como nunca estive antes.

[...]

Em Kondish, nos separamos em grupos para encontrar qualquer lugar que pareça suspeito.

- Ele é do alto, provavelmente mora em uma casa de muito luxo.

- Sim. - Katara concorda.

- Ele pode achar que não estamos aqui por termos tido alguns feridos na última missão, então, essa é a nossa chance de encontra-lo.

- O que estamos esperando?

Andamos o mais depressa possível em direção as casas do alto, procurando por qualquer marca ou vestígio de que aquele possa ser o lugar, então avisto um casa com um desenho pequeno de uma terráquea em uma parte um pouco descascada intencionalmente na parede.

- Por pouco esse desenho me passa despercebido.

- É, realmente, muito pequeno.

Damos a volta na casa, então alguns tripulantes se juntam e nos seguem, indo para a entrada principal da casa que é protegida com senha.

- Isso que dizer "Temos algo a esconder". - Murmura Katara.

- Com toda certeza.

Tento pensar em uma senha e nada me vem a cabeça.

- Eu não consigo me lembrar de nada que possa nos ajudar nesse...

Então as marcas nas paredes passam como um flash de lembrança em minha cabeça.

Não me custa nada tentar.

Dígito o que pode ser o código de segurança, G450, e as enormes portas se abrem.
Pego minha tjin e a seguro com firmeza, então Katara e nossa tripulação fazem o mesmo.

🌻🌻🌻🌻

Será que nossa tripulação está prestes a acabar com todo o sequestro das terráqueas?

#Revisado

Alien de Jinsck - Trilogia EspaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora