Capítulo 5

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Betty:

- Betty.

Olho para Katara.

- Sim?

- O que acha de ajudar a cuidar dos tripulantes?

- Cuidar?

- Sim, de seus ferimentos.

- Ah, acho que posso tentar.

- É assim que se fala!

- Alguns deles ficaram feridos nessa missão?

- Não, demos sorte dessa vez.

- Eu escutei uma boa parte do que eles estavam falando. Acha mesmo que esse tal de Akam estava sozinho naquele lugar?

- Agora que parei pra pensar, não. Isso seria muito azar para ele e muito sorte para nós.

- Sim, talvez fosse algum tipo de armadilha.

Algumas mulheres se aproximam de nós.

- Obrigado por nos ajudar.

- Por nada.

Katara apenas sorri para elas.

- Desculpe perguntar, mas vocês passaram por alguma coisa estranha antes de serem encontradas? - Pergunto.

- Ah... - Ela parece pensar.

- Eles nos deram alguma coisa e acabamos dormindo, talvez tenham feito alguma coisa conosco. - Diz outra.

- Devemos nos preocupar?

- Não.

Espero que não...

Olho para Katara.

- Vocês tem algum tipo de raio-x por aqui?

- Mais ou menos isso, sim.

- Alguma de vocês pode vir comigo?

- Tem algo de errado?

- Talvez.

Uma mulher de pele pálida, cabelos compridos na cor castanha e de olhos cinza se aproxima de mim.

- Meu nome é Karina, eu quero ir. Quero poder ajudar de alguma forma.

- Obrigado. - Sorrio.

Seguro sua mão para lhe passar confiança e acompanho Katara para fora, andamos pela cidade repleta de outros seres e coisas flutuantes, entramos em um grande prédio de metal que dentro se parece com um hospital.
Katara fala com uma mulher azul de cabelo verde e pega uma espécie de mini-telefone.

- Quero que alguns tripulantes vigiem o dormitório. Agora.

Acompanhamos a mulher e Katara fica na recepção.
De repente um pedaço de vidro com frascos de remédio em cima passa ao lado da minha cabeça, Karina se assusta e aperta minha mão.

- Desculpe por isso, eles são programados para fazerem isso.

- Tudo bem.

Alguns homens bronzeados de jaleco branco passam correndo ao nosso lado.

- Algum problema? - Pergunto.

- Espero que não.

Ela para ao lado de uma porta, que se abre sozinha e entramos.

- Aquele é o ralo...railo...

Olho para o enorme aparelho branco e cinza, que se parece com uma cápsula para deitar e uma espécie de vidro para fechar.

Alien de Jinsck - Trilogia EspaçoOnde histórias criam vida. Descubra agora