Capítulo Trinta e Nove

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Castiel Baker

Essas forças do universo devem ser mesmo poderosas, não sei de onde consigo tirar tanta paciência para aguentar tudo isso na minha vida, é uma merda atrás da outra. Agora tenho Laura, Mauro Baker e um garoto estranho no centro da sala da minha casa, me olhando com grandes sorrisos no rosto. É muita cara de pau desses energúmenos.

— Sua felicidade deve ser muito grande em nos ver, afinal está aí nos olhando feito uma estátua nessa escada. — minha irmã comenta e senta no sofá cruzando as pernas.

Não sei o porquê, mas começo a rir feito um louco na escada, agora os vendo me olhar em confusão. Desço as escadas ainda rindo e paro na frente da minha irmã.

— Posso saber quem deixou você sentar essa bunda imunda no meu sofá? Ou melhor, quem permitiu vocês de entrarem na minha casa? — agora sinto a raiva ficando mais forte.

— Não seja rude Castiel, essa não foi a educação que eu e sua mãe te demos. — o verme fala sentando em uma poltrona, não antes de pegar uma garrafa de Whisky de Maurício e encher um como, com duas pedras de gelo. — Onde está meu genro, filho?

— Não me chama de filho projeto de homem. — pego o copo da sua mão e o deposito encima da mesinha da centro. — Saía da minha casa agora, e leva a vaca loira com você!

— Mas que falta de educação com sua família em maninho, não falou nem com o seu sobrinho. — Laura aponta para o garoto sentado ao seu lado.

— Sobrinho? Você teve um filho? Você é mãe desse garoto? — ela assente sorrindo. — Coitado.

— Você ficou mesmo fora das nossas vidas em Cas querido, nem sabia que eu, sua irmãzinha, tinha um filho, mas agora às coisas vão mudar, estaremos unidos como uma família igual antigamente. — fala com cinismo.

É incrível como essa mulher sabe ser sarcástica, ela deveria ganhar o Oscar de mulher mais debochada, e ridícula.

— Vocês vieram aqui zoar com a minha cara? Estão vendo eu achando isso engraçado? — pela primeira vez os dois ficam sérios. — O senhor nunca me educou, se não teria me tornado um ser desprezível como você é. — Mauro Baker forma um expressão de raiva na minha direção. — Nunca fomos uma família, não sejam ridículos, vão embora da minha casa!

— Papai? — ouço a voz de Felipe e o vejo vindo da cozinha. — Acordamos com a campainha tocando, Henry abriu a porta.

— Nem falou com seu avô Felipe, essa é a educação que seus pais te dão? — Felipe encara aquele ser com tédio. — Infelizmente você é igualzinho aquele filho de mecânico.

— Olá. — o filho de Laura cumprimenta meu filho com um sorriso estranho. — Sou Lauriano.

— Oi. — Felipe cora.

— Lauriano? — dou risada. — Você realmente é muito ridícula Laura.

— Ele é meu filho com Danilo, o irmão do seu ex namorado borracheiro. — zomba. — Dean é tio do Lauriano Cas, e você também.

Isso me deixa extremamente surpreso agora, por um momento cheguei a acreditar que esse garoto era filho do Luciano junto com Laura, mas me enganei feio. Então Laura engravidou de Danilo, o irmão do Dean, meu ex-namorado e pai do meu filho. Somos tios do mesmo garoto. Não vou nem dar risada.

Antes de conseguir dizer alguma coisa, ouvimos paços na escada e logo Maurício estava do meu lado, olhando para aqueles três "estranhos" na nossa sala.

— Como vai Sr. Baker? — Mau cumprimenta o animal.

— Vou muito bem Maurício, obrigado por perguntar, finalmente alguém com educação nessa casa. — reviro os olhos com as palavras desse homem. — Nem meus netos me deram um abraço, abriram a porta e correram.

Um Amor com Barreiras (Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora