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Maratona 2/5

MARIA JÚLIA 👄

Homem de farda era o sonho de consumo de qualquer mulher.

Mais ele, o misterioso da balada ficou um verdadeiro Deus Grego, minha boca secou na hora e rapidamente peguei o copo de água que estava na minha frente e dei um super gole.

Ele é a coisa mais linda que já vi, o sol iluminava metade do seu rosto e aquele sorriso encantador?

Meu coração bateu forte e engoli seco quando meu pai estava me encarando... consegui me recompor e dei início ao discurso.

Eu falava bem em público, mais hoje eu travei todas as vezes possíveis.

Todos aplaudiram, claro que Bia e Diogo tiraram onda com a minha cara.

Envolvi meu braço no braço do meu pai e descemos do palco, ele foi caminhando em direção ao tal homem misterioso e paralisei.

Victor: está tudo bem Maju?

Maju: sim papai — dei um breve sorriso falso —.

Victor: não me diga que sentiu vergonha? — ele riu — você fala tão bem em público, igual a sua mãe — senti uma pontada no coração, sentia isso toda vez que alguém se referia a minha mãe —.

Maju: combinei de encontrar a Bia.

Victor: calma, preciso te apresentar a algumas pessoas.

Meu pai adorava mostrar as filhas que tinha, a Chloe passou muito por isso mais ela sempre gostou.

Eu como era a rebelde da família recuava um pouco, principalmente hoje.

Meu pai se gabava de como as filhas eram estudiosas e inteligentes e bla bla bla.

Chegamos em uma roda com pessoas nomeadas e importantes, alguns dos soldados também estava e ele estava lá.

Meu pai falou com cada um, os 3 soldados que estavam lá, contando como ele haviam chegado em São Paulo à cerca de 2 meses e estavam todos a comando do meu pai.

Victor: Filha esse é o Primeiro Tenente, o meu braço direito — falou baixo e riram — Lucca, e essa é minha filha Maju.

Meu rosto corou, que ódio.

Era raro eu ficar assim, o que esse homem tem afinal?

Estendi minha mão e ele beijou a mesma na maior cara de pau, fixei meu olhar no seu e apertei sua mão.

Maju: prazer, Lucca? Que belo nome — dei uma risadinha de lado e ele mordeu os lábios rapidamente sem meu pai perceber —.

LUCCA 📌

Acordei às 6h e fui para a academia, era o que me motivava logo cedo.

Hoje teria um evento próximo ao quartel e o General me convocou para ir, eu gostava, fazia por amor, gostava de ajudar as pessoas e estar sempre por perto.

Nice: filho, preparei o seu pôs treino já — falou enquanto eu saia do banho com a toalha enrolada na cintura —.

Lucca: O QUE SERIA DA MINHA VIDA SEM VOCÊ? — gritei do quarto e ela riu —.

Só era eu e minha mãe, meu irmão aparecia de vez em nunca, a vida que ele levava era outra realidade.

Mas eu gostava, comecei a ganhar mais depois que meu cargo subiu e consigo dar uma condição melhor para a minha mãe.

A farda estava passada encima da minha cama, impecável, do jeito que ela sempre fazia.

Minha mãe era confeiteira e tinha o espaço dela no quintal da nossa casa, não era nada exagerado, era simples do jeito que ela queria.

Dei um beijo em sua testa e sai, peguei meu carro, um HB20 dos novos que comprei à vista depois de tanto suor, não demorou para chegar até o evento.

Ainda não estava tão cheio, Victor me passou tudo e disse para eu ficar de olho na filha do meio, tal de Maju.

Victor: ela é temperamental, então não quero ela falando nada que não deve na frente dos convidados — segurei o riso e apenas assenti —.

Estava em frente ao palco, ouvi aquela voz... eu jamais deixaria aquela voz passar batido.

Aquele tom baixo e rouco no meu ouvido pedindo para meter cada vez mais forte, me virei para o palco e lá estava ela.

O rosto corado, o vestido sexy colado em seu corpo, porém morena o que me fez sorrir.

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