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Maratona 5/5

LUCCA 📌

Cheguei em casa encima da hora, menti para Maju quando disse que talvez estaria na boate já que eu trabalho lá também.

Tomei um banho e sai com a toalha enrolada na minha cintura, coloquei uma cueca box, uma camisa social com as mangas dobradas, calça de sarja e um sapatênis.

Sai do quarto e minha mãe havia colocado o jantar no prato, abri um sorriso e a mesma retribuiu, sentei com ela e começamos a comer.

Nice: seu irmão disse que irá aparecer semana que vem.

Lucca: e a senhora acredita nisso? — seu semblante mudou e senti um aperto no meu coração — mãe, desculpa — segurei a mão dela por cima da mesa — você sabe o jeito do Luan, sabe como ele é, só isso.

Nice: eu sei filho — ela deu um sorriso triste — não gosto dessa briga de vocês dois. Mas não é culpa sua, e eu sei dissso.

Falar de Luan fazia meu estômago embrulhar, ele é o mais velho porém é o mais dissimulado.

Meu pai tem uma vida financeiramente muito boa e bem sucedida, eu nunca me iludi por dinheiro nenhum, já o Luan.

A boate já estava fervendo, mesmo sendo quarta-feira estava lotada mais do que nunca.

Procurei pela peruca loira e não encontrei nada, o bar estava cheio e fui ajudar os 2 barmen já que 1 deles faltou logo hoje.

As meninas da boate eram diferente, elas tinham atitude, se jogavam encima, se ofereciam.

Já tive proposta de uma gozada por uma bebida... à noite não era brincadeira.

Mais ela estava lá, aquele olhar de mulher empoderada e mandão, sim... o olhar dela dizia muitas coisas.

Ela procurava algo e seu olhar rapidamente encontrou o meu, um misto de sensações, desviei o olhar dos seus olhos para a sua boca.

Batom nude, desci mais um pouco e puta que pariu Maju, que roupa era aquela?

Uma bota cano alto até o joelho, uma saia e um cropped com a camiseta tule por cima, os cabelos loiros batiam em seus ombros e ela sorrio ao ver que eu estava reparando.

Ela gostava de ser observada e aquilo me deixava louco...

Alguns minutos depois perdi Maju de vista, o movimento aumentou ainda mais, nunca vi a boate tão cheia assim.

Uma loira alta chegou no bar, de lá pude ver o tamanho curto do seu vestido, ela abriu um belo sorriso e me observou de cima abaixo.

Lucca: no que eu posso te ajudar?

XXX: você poderia me indicar alguma bebida, tão boa quanto o seu corpo — mordeu seus lábios e dei um sorriso largo —.

Lucca: bom, gin é uma ótima opção ainda mais para mulher.

Maju: e pra mim homem misterioso, o que você indica? — ela parou ao lado da loira encostando os braços no balcão fazendo seu peito aumentar ainda mais —.

Seu sorriso era sarcástico e seu olhar misterioso.

A mulher ao seu lado deu um sorriso tímido, diferente do jeito que chegou aqui.

Maju não assustava as pessoas, mas aquele jeito mandão faziam com que recuassem e eu gostava disso.

Lucca: pra você eu indicaria wisk com coca — a loira saiu deixando nos a sós — mas, como eu não quero que você chegue em casa bebada para seu pai não brigar..

Maju: não, não, não...

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