All the love, H. |h.s|

parte vinte e três

         Bom domingo a todes!! Tenho que agradecer mais uma vez aos comentários e às estrelinhas de vocês!! Amo muito!

         Tem uma música na mídia, se quiserem dar uma olhada. Aconselho a colocar pra tocar no final do capítulo.

         É isso, não se esqueçam de me mimar, amo vocês e bom capítulo!

         All the Love, always.

         Aquilo era muito estranho. É claro, ela tinha estudado na faculdade sobre as espionagens "passivas" do governo, mas nunca tinha caído a ficha de que realmente estava sendo vigiada. Agora, tudo veio como um tsunami, e o pior era que sabia que a vigilância dessa vez era ativa, ou seja, escutavam tudo que ela dizia e fazia.

         Revirou  o seu guarda roupa e não achou nada. Revirou sua bolsa e todas as suas coisas. Comprou outro celular, outro notebook, tentou lembrar todos os mínimos acessórios que havia levado consigo até a redação ou até qualquer outro lugar. Mas não havia achado nada.

          Pesquisou na internet como os grampos funcionavam e como um celular ou um computador poderia virar um. Ainda assim, não havia achado nada em suas roupas ou em suas coisas que poderia realmente ser um grampo. Passou a achar que estava enlouquecendo.

         "Isso é realmente possível?"
         "Quem faria algo assim, não é?"
         "Do mesmo jeito, é a única explicação"
         "Houston está por trás disso, tenho quase certeza"
         "Ele poderia fazer algo do tipo facilmente"
         "Passamos o dia todo, basicamente, com ele"
         "Não aguento mais"
         "Só queria que isso acabasse"
         "Só queria o Harry aqui"

         Ele estava em Liverpool desde a noite anterior e apesar de não estar longe a tanto tempo parecia uma década. Foi difícil dormir naquela noite, queria estar dividindo a cama com ele, tinha certeza que aquilo diminuiria a ansiedade que estava lhe consumindo. Queria ligar para ele de madrugada, mas sabia que ele dormia pouco demais e não queria que ele ficasse muito cansado. Mal sabia Lola que ele pensava a mesma coisa no hotel que estava, queria ligar para ela mas queria que ela dormisse também.

         Ao chegar na redação naquela manhã, apesar de estar se sentindo muito mal por quase não ter dormido de noite, ela estava determinada em falar com Caroline e tirar a história a limpo. Assim que a avistou chegando no prédio, correu até ela.

        -Não vou falar nada, Lola.

         -Eu estou com medo Carol, não estamos entendendo o que está acontecendo... Por favor.

         -A fonte é anônima, eu não sei quem ela é.

         -Tudo bem, eu sei que você não pode falar quem é a fonte, mas me dê outras informações, todas que puder dar...

         -Não, eu já falei demais, isso vai contra o código de ética.

         -Grande merda! Você tem dois empregos e isso vai contra o contrato que você assinou! -Lola disse, apesar de estar com um tom de voz nervoso, ela falava extremamente baixo.

         -Eu já disse, o que eu recebi foram áudios. Eu os ouvi, e fiz a matéria... Me desculpa, não sabia que você estava envolvida nisso.

         -E as fotos? Você que as tirou ou as recebeu?

         -Já disse que a fonte é externa.

        -Você podia ter recebido a informação de onde ele estava.