parte trinta e nove

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OLÁ! EU NÃO MORRI E NÃO ESTOU CEGA! A saga da vista ruim continua, mas seguimos! Muito, muito obrigada por todas as palavras de vocês, eu me sinto tão acolhida, vocês são uns anjos.

Espero que vocês gostem desse capítulo , comentem bastante (porque, de verdade e de coração, é o amor de vocês e as palavras de vocês que estão me dando forças pra conseguir escrever) e deem a famosa estrelinha.

Aos novos leitores, bem vindos! Aos velhos de guerra, obrigada por não desistirem de mim.

Boa leitura! All the Love, L.

PS: Leiam as notas finais, por favor

A DECISÃO

Lola estava sentada na mesa da cozinha vidrada em seu notebook. Desde que chegara do trabalho não havia parado de escrever, tinha sido um dia agitado e um assassinato que a redação estava investigando não saía de sua cabeça.

-O que você ainda tá fazendo? -Harry perguntou assim que desceu do banho e a viu parada no mesmo lugar que estava a uma hora atrás.

-Escrevendo -Ela disse, simplesmente.

-Bom.. Isso eu percebi -Ele brincou, abraçando-a por trás -Eu amo o fato de que nós dois sermos escritores -Lola deu um pequeno sorriso e deu um gole no café que já estava ficando um pouco frio -São sete horas da noite e você bebendo café, é por isso que não consegue dormir a noite.

-Talvez -Ela respondeu -E você não consegue dormir a noite porquê?

-Porque eu fui treinado a ficar acordado desde os meus dezesseis anos -Harry disse e foi até a cozinha achar alguma coisa para comer -O que você quer jantar?

-Qualquer coisa -Ela respondeu, sem dar muita importância, estava muito entretida com aquela história, mesmo que não conseguisse sair do lugar.

-Eu to começando a ficar com inveja do notebook que recebe mais atenção do que eu -Ele brincou, fazendo Lola revirar os olhos com um sorriso no rosto -Daqui dois meses entro em turnê... Apenas comentando.

-Golpe baixo -Ela respondeu, fechando o notebook -Mas, realmente, preciso de uma pausa pra descansar a vista.

-Podemos fazer a janta e conversar sobre aquilo? -Harry disse enquanto Lola prendia os cabelos em um rabo de cavalo.

-Qual das coisas?

-As duas, mas primeiramente sobre o Natal.

-Bom, não tem como fugir né.

-E como você me enrolou durante, sei lá, umas semanas, eu tenho a solução perfeita -Ele disse com um pequeno sorriso vitorioso no rosto -Vamos fazer uma viagem de carro entre uma cidade e outra. Ficamos três dias na sua, três dias na minha, em uma passamos o dia 24 e na outra o dia 25, e no ano novo vamos para Los Angeles.

-Não me parece ruim... -Lola disse, pensativa.

-É claro que não, é perfeito. E aí nossas famílias vão finalmente conhecer a encrenca que a gente arrumou.

-E vamos para a segunda decisão da noite, estamos chamando o cachorro de Cachorro a três dias, Harry!

-E se a gente simplesmente mantivesse esse nome? Ele já acostumou! -Lola revirou os olhos e Harry riu -Acho tão engraçadinho quando você fica brava.

-Harry, é sério, o nome do Cachorro.

-Eu já dei a minha opinião, ele tem cara de Jack e você não vai me convencer do contrário.

All the love, H.        |h.s|Onde histórias criam vida. Descubra agora