All the love, H. |h.s|

parte quarenta e sete

Oi amoras!! Mais um capítulo escrito com muito amor para vocês que só me dão isso em troca, espero que gostem!

PS: Te odeio Karol Conká.

Boa leitura! L.

Quando Lola era mais nova tinha pavor de conversar com meninos da idade dela. Tinha pavor de demonstrar sentimentos. Pavor das pessoas saberem que ela sentia alguma coisa por alguém. Pavor de perceberem que sua bochecha ficava muito vermelha quando alguém a elogiava. Pavor de fazerem brincadeirinhas com o sentimento dela em público. Pavor de muitas coisas.

Como tempo ela soube parar o coração de palpitar quando qualquer pessoa do sexo oposto abria a porta pra ela passar. Também aprendeu a conseguir contar para aqueles de confiança que estava afim de alguém. Se abrir era muito difícil. Mas, com Harry não foi tanto quanto imaginava, talvez a idade, talvez o jeito que ele a deixava à vontade, talvez ela se forçou a tentar parecer normal. O importante é que ficou tudo bem... Até não estar mais.

Mas, Lola e Harry não conversaram naquela noite. Lola ainda estava um pouco mal do estômago e ainda precisava se livrar do Harry agregado que não tinha ido embora do hospital. Ela sentia uma pontada de tristeza de não ter levado sua rebeldia momentânea até o final e ter ido pra cama com ele naquela noite. Mesmo assim, Harry MacKay fez questão de pegar o telefone de Lola "só pra quando a irmã dele tiver um filho e precisar de uma companhia", ele disse. Ela achou engraçado e de certo modo fofo, e quis conhecê-lo, desejou que ele mandasse uma mensagem algum dia. Talvez poderia dar certo, e se não desse, tudo bem.

Naquela mesma semana, o outro Harry mandou uma mensagem. Eram duas e meia da manhã, ela estava acordada, não conseguia dormir. Fazia alguns dias que não conseguia dormir. Styles era o segundo maior culpado de sua insônia. O troféu de ouro era dela.

Harry: Oi Lola, acho que você vai ver essa mensagem só de manhã, mas já volto para a turnê essa semana. Podemos conversar amanhã? Ou só marcar de se ver? O que preferir.

Ela sentiu um frio na barriga. Só marcar de se ver. Se ver.

Lola: Pode ser... Por mim tanto faz.

Ela e sua mania de não conseguir tomar decisões.

Após alguns segundos olhando para sua mensagem percebeu que podia soar um pouco rude. Mandou outra logo em seguida.

Lola: Não quis parecer grossa, apenas não consigo decidir.

Ela pensou um pouco, mas adicionou uma carinha feliz no final.

Harry: Você não foi grossa... Acho que ainda te conheço

Acho que ainda te conheço. Acho. E no final uma carinha feliz também. Lola não achou aquela mensagem muito alegre, na verdade sentiu um nó na garganta quando a leu. Ele continuou:

Harry: Prefere em um restaurante? Ou pode ser na minha casa também...

Por mim tanto faz.

A mania dos aquarianos de não conseguir tomar decisões. Eles, às vezes, ficavam irritados por serem tão parecidos.

Lola: Acho melhor em um restaurante, não é?

Mas, o que preferir está bom.

Harry: Restaurante então... Pode ser umas 19 horas?

Lola: Por mim okay.

Harry: Marcado então.

Ela achou que a conversa tinha acabado. Mas, na tela apareceu digitando...