GustavoJá faz dois dias que a Mirela saiu do hospital, ela liberou a minha entrada no apartamento, posso ir vê meu filho quando quiser, só que me sinto imcompleto, queria estar lá.
Vê - la alimentar nosso filho, ajudar a dar banho trocar a roupinha a fralda, dormi abraçado com ela até a hora da próxima mamada. Sinto tanta saudades dela, da sua pele, da sua boca seu cheiro.
Não me comformo que perdi a mulher da minha vida por um erro, e o pior de tudo não consigo me lembrar de nada daquela noite absolutamente nada.
2 mêses depois
Saio do trabalho e caminho para uma loja de bebês, quero comprar algo para meu menino.
A vendedora me sorri quando entro na loja e sorrio de volta.
—Em que posso ajudar?
—Vim comprar um presente para meu filho.
—Quanto tempo ele tem?
—2 mêses.
A vendedora me mostrar o setor de brinquedos e escolho um robozinho que faz barulhinho, e tem luzinhas, Heitor ama umas luzinhas.
Saio da loja e vou para o apartamento da Mirela, ela já não me trata com tanta frieza e to esperançoso de que ela possa voltar para mim.
Bato na porta e quem abre é a irmã da Mirela que me sorri.
—Eles estão no quarto do Heitor, pode ir lá.
—Obrigado.
Caminho para o quarto e fico emocionado ao ver a cena na minha frente, Mirela está sentada na cadeira de amamentação enquanto brinca com nosso menino.
Mirela nota a minha presença e sorri sem graça, lhe lanço um sorriso.—Não sabia que vinha - ela diz.
—Sai mais cedo do trabalho e quis vim correndo vê o Heitor, espero que não seja um problema?
—Problema algum.
—Trouxe um presente para ele - lhe entrego e ela sorri ao vê o brinquedo.
—Olha filho que lindo que o papai te trouxe - Heitor se interresa pelas luizinhas e pega o brinquedo levando a boca.
—Acho que ele gostou -ela me sorri e me traz Heitor o colocando em meu colo - Ei campeão.
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Heitor adormece em meus braços e resignado o coloco no berço, sorrio para seu sono tranquilo.
—Acho que já vou - digo olhando para Mirela.
—Te acompanho até a porta - ela diz virando de costas, acabo puxando seu braço e a beijo.
Ela reluta um pouco mas retribui ao beijo, agarro sua nuca e a beijo como se o mundo você acabar, demonstro todo meu amor.
—Para - ela me empurra ofegante - Você não tinha o direito.
—Eu te amo, volta para mim, deixa eu viver ao seu lado e ao lado do Heitor, vamos ser uma família de novo.
—Me ama tanto que me traiu.
—Eu não lembro de absolutamente nada daquela noite, eu tava no bar comemorando e no outro estava no quarto com aquela maluca.
—Ahh agora ela é maluca, me poupe Gustavo.
—Me perdoa? - sinto as lágrimas rolarem por meu rosto.
—Não, agora vai embora - ela caminha até a porta e abre.
—Tudo bem, qualquer coisa com o Heitor me ligue - saio dali e vou direto para casa, ao chegar me jogo na cama.
Mirela
—Desculpa, mas eu acabei ouvindo - minha irmã diz saindo da cozinha.
—Tudo bem.
—Ele te ama tanto.
—Ele me traiu.
—Será?
—Como assim? - pergunto me sentando no sofá.
—Ele acabou te lhe dizer que não lembra de nada, aquela mulher pode muito bem ter armado para vocês, pensa você recebeu uma mensagem.
—Alguém que ficou com pena de mim e quis que eu soubesse da verdade.
—Ah me Poupe Mirela você é mais inteligente que isso.
—Você quer que eu acredite que foi tudo uma armação é isso?
—Sim - olho para ela
—OK, então vou tirar isso a limpo e vai ser agora, olha o Heitor para mim, qualquer coisa me liga a mamadeira está na geladeira, chama a mamãe para te ajudar.
—Mirela espera.
—Eu não vou ficar com essa dúvida se foi uma armação eu vou descobrir.
Pego minha bolsa e saio de casa, entro no carro e dirijo rumo a empresa, a essa hora deve ter alguém lá quem vai me informa, onde essa vaca mora.
Estaciono meu carro de qualquer jeito e para minha sorte ou azar a vaca está saindo da empresa enquanto vasculha a sua bolsa.
—Olá lembra de mim - ela levanta o rosto e sorri cínica.
—A mulherzinha traída, ainda ta superando o chifre que eu e o Gustavo colamos em você.
—Será, sabe olhando para você agora sabe o que vejo, a mulherzinha que nunca conseguiu nada com o Gustavo, foi rejeitada - riu e ela fecha a cara - Qual é a sensação de ser rejeitada por um homem me diz?
—Eu não fui rejeitada por ninguém, Gustavo me levou para aquele quarto de motel e fizemos loucuras, ele me disse o quanto estava infeliz ao seu lado - ela se exalta e me controlo.
Eu preciso descobri a verdade e se perde o controle agora não vou descobrir nada.
—Eu descobri tudo, uma armação só assim para conseguir levar meu marido para a cama né - digo e vejo sua expressão vacilar.
—Não sei do que você está falando - ela tenta passar por mim e seguro seu braço.
—Sabe sim, como é ser rejeitada me diz como é, qual é a sensação de só ter um homem por causa de uma armação me diz.
—CALA BOCA, EU QUASE CONSEGUI, FALTAVA POUCO PARA ELE SER MEU, MAS VOCÊ SEMPRE NO MEIO, LEVEI ELE PARA AQUELE BAR COM A DESCULPA DE UMA COMEMORAÇÃO DA EMPRESA, COLOQUEI UMA COISINHA NA BEBIDA DELE E O LEVEI PARA AQUELE MOTEL, CAIU DURO E DORMIU NAQUELA CAMA, DEPOIS FOI FÁCIL FAZER COM QUE VOCÊ SUA TROUXA VISSE AQUILO, SABE POSSO NÃO TER TIDO NADA COM ELE MAS VALEU A PENA VÊ A SUA CARA, SUA BURRA.
Dou o primeiro tapa na sua cara e a jogo no chão ficando por cima e distribuo tapas na sua cara a chuva começa a cair nos molhando mas não paro de bater ela grita para mim solta - lá mas só paro quando me tiram de cima dela.
—Isso foi pouco perto do que eu queria fazer com você sua mal amada, vagabunda.
Saio dali entrando no meu carro e sigo rumo ao perdão do meu amor.
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Conto : Armações da vida. (COMPLETO)
RomantikMirela e Gustavo se conhecem desde a adolescência e viveram um amor lindo e hoje estão casados e felizes aproveitando a vida de casados juntos da melhor maneira possível, se amam incondicionalmente e não se imaginam longe um do outro. Mas isso muda...