Cap. 7 Na beira do precipicio

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Ainda sentido suas costas doerem por causa de tres dias absurdos, sem a menor possibilidade de locomover-se o corpo, de tao encolhido que estava dentro do carro. Pedro ajeita a manga da camisa e ao olhar para a beleza da natureza, contida no seu  intenso verde. Uma borboleta rajada passa de relance por dentro do automovel, tenta pega-la, mas nao teve exito.

Naquela circunstancias a borboleta ja estava bem longe. Mas mesmo assim, continou admirando-a com a cabeca pro lado de fora pra ver a onde era capaz de chegar. E as suas expectativas foram as menores possiveis. Ela passou por dentro de outros carros levando alegria e muita tranquilidade. Mas o seu trajeto terminou. Como assim? Um carro veloz acabou a esmagando no chao. E com isso terminou o brilho em seus olhos. 

Depois de trinta minutos exaustos e com muita forme, sem mais estoque de comida. Desceram do carro e foram em direcao ao pequeno restaurante na beira da estrada sujo, cheio de poera e muita sujeira pelo chao e sentarem-se em uma das mesas do meio com duas cadeiras.

--- Filho olha pra mim - pediu cris sem alternativa.--- Voce precisa alimentar-se bem, essa viagem é muito cansativa.

--- Nesse lugar imundo - respondeu ele exausto com ambas maos no rosto.--- O meu estomago chega até embrulhar com o cheiro dessa comida.

As pessoas olharam com cara de nojo e sentiam-se desconfortavel naquele lugar.

--- Tudo bem! Voce nao é mais nenhum menino de oito anos - disse ela nervosa.--- Agora diz o quer sem nenhuma grosseria, ta?

--- Claro senhora Cris - disse ele com a expressao triste e carancudo.--- Eu quero duas macarronadas, por gentileza.

Cris sorriu alegre e ao mesmo tempo triste por dentro. Nao sabia como lidar naquela situacao estranha, que nunca tinha comprometido a sua vida.

Os pedidos chegaram, mas nao arriscaram tocar na comida. Foi entao que a fome apertou mais e mais e tiveram  que comer forcados.

Faltando dez minutos para voltarem para a estrada, Cristina o observou muito e o abraca fortemente.

--- Mae eu pensava que a senhora estava com raiva de mim, é isso?

--- Isso nunca. Eu te amo muitoooo

--- Eu tambem, mas to com raiva dessa viagem, ela me tras uma sensacao estranha.

--- Me abraca que passa...

Pedro tocou em suas maos cara a cara e a abracou  com a mesma intensidade, sentindo alivio em ouvi a sua voz suave e calma novamente e aquele olhar! Olhos verdes como a mais pura folha de roseira. Aqueles pequenos olhos diziam muita coisa, em principal o medo, a inseguranca e a longitude do ceu azul.

As lágrimas contunuavam molhadas em seu rosto. Ele deu-a um sorriso cativante antes de comecar falar, decidido a sentar-se do seu lado no banco da frente.

--- Mae voce é tao importante pra mim, que se acontecer algo eu morro.

Ela beijou rapidamente seu rosto e  pega em  seu acabelo acariciando em um gesto etinerante recordando-se do Marcos abeijando com todo amor que possuia e malicia e o disse:

--- Deus sabe disso, eu nao tenho duvida!

--- A senhora acha que o Joao vai morrer até nos voltamos ?

Ela ficou inquieta. Mas o respondeu:

--- Nao. O Joao é muito forte, até mais forte do que nos dois juntos.

Ele riu tristemente.

--- A Debora tambem o ama muito, assim como voce.

--- Se um dia eu escrever-se um livro colocaria eles dois, sao tao lindos.

Uma viagem sem voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora