Calmente, ao chegar em casa, aproveitando que estava sozinha e com ambiente mais propicia para tirar uma soneca.Estefannya so tirou os sapatos e em seguida se jogou em cima do sofá, mas rápidamente sua consciencia a levou em direcao ao Pedro e decidiu ve-lo. Mas infelizmente se deparou com uma cena terrivel.--- Nao! Por favor!Nao! - disse Fanny, juntando as palmas das maos e colocando sobre a cabeca.--- Como pode? Como teve coragem de fazer isso?
O corpo dele continuava a bobolhar de sangue pelo chao, o odor subia ao seu nariz e o sentimento de culpa a maltratava.
--- Socorro, socorro, socorro - gritou ela tres vezes, imovel.--- Me ajudem por favor!Eu nao quero o perder, nao assim.
Ninguem a ouvia.
Em instantes, todos correram assustados e sem saber lidar com isso. Era inevitavel correr ou tentar ajuda-lo. Somente poderiam orar, orar ou chamar alguma emergencia.
--- Maeeee, ele morreu? - perguntou Eliza, surpresa e assustada, correndo para abraca-la.
Fanny teve certeza que sim. Mas nao conseguiu lhe responder, seria de mais para seu coracao. Era como se fosse um adeus de imediato, um pagamento adiantado, um fim que nao precisava ser fim.
--- Ele nao suportou mais - sussurou Josy, com lagrimas rolando pelos olhos.--- Era somente um coracao inútil, destrocado e sem vida e que lutou para reagir, mas se foi.
Eliza pausa lentamente como se estivesse nas nuvens e depois a abraca fortemente, liberando lágrimas sobre lágrimas. Apesar de nao o conhecer tanto assim, mas o amava como um irmao.
--- Desculpas, desculpas mae, eu nao conseguir fazer nada.
--- Nao precisam pedi desculpas, a culpa é somente minha - respondeu Fanny, tristemente sem esperanca alguma.
--- Isso nao é verdade, a gente é uma familia - retrucou Eliza, confiante.--- Nos temos que ser companheiros em qualquer situacao que houver.
Diante disso, Josy so queria um milagre e uma nova chance para essa familia ser feliz.
--- Vamos ter fe... Tudo pode naquele que me fortalece. Deus é maior que todas as fronteiras, bareiras e obstáculos que colocamos na nossa frente.
Depois de alguns segundos de espera, a emergencia chegou rapidamente e fizeram varias procedimentos que poderia salvar a sua vida. Mas algo aconteceu.
---Um milagre, um milagre - disse ela, o caindo de beijo.--- Gracas a Deus.
Ele nao demonstrou nem um sinal de felicidade e a disse:
--- Por que voce nao me deixa ir em paz, Fanny?
Subitamente Estefannya teve sa consciencia, que por mais o tentasse o compreender, era difícil.
--- Vao descansar, agora o Lucas vai tomar um banho para limpar esse sangue - disse ela limpando as lágrimas no vestido.--- E pecam para limpadeira limpar o chao e trocar as cochas da cama, ta?
Eliza ficou triste, de alguma forma queria ajudar.
--- Mae - disse ela, olhando para o Pedro que nao parava de chorar.--- Eu posso ajudar?
--- Sim. Filha, ele precisa de nos.
Os ouvintes sairam e Fanny continou:
--- Isso doeu P, doeu na alma. Por que?
--- Assim como voce eu me pergunto - declarou ele passando as maos sobre o chao, perdidamente.
Ela respirou fundo, hesitante e o beija na testa o aparando com o seu amor que o ofereceu tantas vezes.
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Uma viagem sem volta
General FictionO adolescente Pedro Martins, de 16 anos, tem tudo que alguem poderia ter na vida: amor de mae incondicional, um melhor amigo pra todas as horas, uma cidade fascinante pra apreciar e um amor que reaparece das cinzas. Mas quando se depara com um passa...