Cap. 10 A persistencia

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Oito horas da manha, nao havia sinal de sol ou qualquer outra coisa que fizer-se florescer aquele dia tao crepusculo. Nem o intenso azul do mar de copacabana fazia transpirar o sorriso, a graca e apreciacao de belas companhias na mansao. A josy se encontrava divida entre tentar reverter algo que nao era do seu fetio, ou tentava dar melhores conselhos
possiveis para a patroa.

--- Pedro, levanta desse chao imundo.- Ele nao se mexia.--- vendo voce desse jeito me dar uma tristeza tao forte.

Ouvindo aquele timbre de voz suave e ao mesmo tempo triste. Este gesticulou os bracos e as pernas tentando levantar-se, mas ainda nao conseguia fazer suas necessidades sozinho.

--- O que houve? Aconteceu alguma coisa com a Fanny e por acaso ninguem ligou pra mim?- Josy surprendeu-se com aquela pergunta e o puxou para cima da cama.--- Nao sei o que fiz...

--- Sim. Ela está muito preocupado com voce.- Ele mexeu as maos com um leve balancar de cabeca.--- Desde ontem nao consegue pregar os olhos e nem sequer foi trabalhar por sua causa.

--- Ela nao precisa fazer isso, estou bem, veja!? - Josy acaria seus cabelos.--- Ah meu Deus! Em que buraco voce me meteu, hein?

--- Nao é o que parece, mas vou te ajudar ir embora, sabe? - Ele ficou todo sem jeito, mas nao que volta-se a sorrir e a Questionou:

--- Por que voce quer me ajudar? Se mal conheco voce.

Josy olhou-o rapidamente em volta de mil pensamentos e prosseguiu abrindo abrindo as janelas, deixando o vento entrar e, o sol lindo para iluminar.

--- Pra te ver feliz, talvez.

--- Isso so cabe a mim.

Pedro todo curioso voltar a questionar:

--- Josy, voce é muito amiga da Fanny, ne? - Ela virou o rosto sorridente, observando aquele dia fantástico da janela.--- Voce sabe se ela esconde algo?

Ela ficou toda constrangida com a pergunta, e tenta desfacar.

--- Nao. Ela nao é disso.- Pedro ainda fica todo curioso.--- Isso deve ser imaginacao sua, agora vem tomar café?

--- Pode ser.- Ela continou quieta, pensativa, de forma até que incomoda.--- So outra coisa... me leva ao cemiterio, hoje? Eu preciso muito...

--- Nao posso fazer esse tipo de coisa, somente ela.

--- Nao é justo.- Ela o rebate e fica literalmente flutuando.--- Eu quero muito ir, será a nossa desperdida. E diz pra Fany que embreve o seu sofrimento passara.

Josy sussurou baixinho sem que ele escutar-se e, em seguida para uma foto antiga da Cristina jovem no porta retrato em cima da mesinha do computador. Sentiar-se culpada por saber de mais, e poder falar de menos. Esse era um dos piores dilemas que se meteu.

--- Ela é linda, ne? - A sua garganta chega a ficar rouca, mas é nitido algo no seu rosto.

--- Sim, mas preciso ir, logo conversamos.- Ele percebeu que estava confusa, quando saiu do quarto apresadamente.--- Agora volto ao meu conforto...

Depois de manha longa e agitada. Estefannya apareceu na porta do seu quarto confiante e linda como sempre. Esta estava vestida com um vestido fresquinho florido, jaqueta jeans, havianas e sacolas nas maos batendo na porta.

--- Pedro, eu tenho uma surpresa, vai querer? - Ele apenas grita, sem recentimento.--- Eu vou entrar, viu?

--- A porta está aberta, e como voce pode sabe, mal consigo andar.- Ela tenta acalmar-se para nao se estressar e entra em passos leves com os bracos tremulos e liga á lampada.

Uma viagem sem voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora