Oito horas da manha, nao havia sinal de sol ou qualquer outra coisa que fizer-se florescer aquele dia tao crepusculo. Nem o intenso azul do mar de copacabana fazia transpirar o sorriso, a graca e apreciacao de belas companhias na mansao. A josy se encontrava divida entre tentar reverter algo que nao era do seu fetio, ou tentava dar melhores conselhos
possiveis para a patroa.--- Pedro, levanta desse chao imundo.- Ele nao se mexia.--- vendo voce desse jeito me dar uma tristeza tao forte.
Ouvindo aquele timbre de voz suave e ao mesmo tempo triste. Este gesticulou os bracos e as pernas tentando levantar-se, mas ainda nao conseguia fazer suas necessidades sozinho.
--- O que houve? Aconteceu alguma coisa com a Fanny e por acaso ninguem ligou pra mim?- Josy surprendeu-se com aquela pergunta e o puxou para cima da cama.--- Nao sei o que fiz...
--- Sim. Ela está muito preocupado com voce.- Ele mexeu as maos com um leve balancar de cabeca.--- Desde ontem nao consegue pregar os olhos e nem sequer foi trabalhar por sua causa.
--- Ela nao precisa fazer isso, estou bem, veja!? - Josy acaria seus cabelos.--- Ah meu Deus! Em que buraco voce me meteu, hein?
--- Nao é o que parece, mas vou te ajudar ir embora, sabe? - Ele ficou todo sem jeito, mas nao que volta-se a sorrir e a Questionou:
--- Por que voce quer me ajudar? Se mal conheco voce.
Josy olhou-o rapidamente em volta de mil pensamentos e prosseguiu abrindo abrindo as janelas, deixando o vento entrar e, o sol lindo para iluminar.
--- Pra te ver feliz, talvez.
--- Isso so cabe a mim.
Pedro todo curioso voltar a questionar:
--- Josy, voce é muito amiga da Fanny, ne? - Ela virou o rosto sorridente, observando aquele dia fantástico da janela.--- Voce sabe se ela esconde algo?
Ela ficou toda constrangida com a pergunta, e tenta desfacar.
--- Nao. Ela nao é disso.- Pedro ainda fica todo curioso.--- Isso deve ser imaginacao sua, agora vem tomar café?
--- Pode ser.- Ela continou quieta, pensativa, de forma até que incomoda.--- So outra coisa... me leva ao cemiterio, hoje? Eu preciso muito...
--- Nao posso fazer esse tipo de coisa, somente ela.
--- Nao é justo.- Ela o rebate e fica literalmente flutuando.--- Eu quero muito ir, será a nossa desperdida. E diz pra Fany que embreve o seu sofrimento passara.
Josy sussurou baixinho sem que ele escutar-se e, em seguida para uma foto antiga da Cristina jovem no porta retrato em cima da mesinha do computador. Sentiar-se culpada por saber de mais, e poder falar de menos. Esse era um dos piores dilemas que se meteu.
--- Ela é linda, ne? - A sua garganta chega a ficar rouca, mas é nitido algo no seu rosto.
--- Sim, mas preciso ir, logo conversamos.- Ele percebeu que estava confusa, quando saiu do quarto apresadamente.--- Agora volto ao meu conforto...
Depois de manha longa e agitada. Estefannya apareceu na porta do seu quarto confiante e linda como sempre. Esta estava vestida com um vestido fresquinho florido, jaqueta jeans, havianas e sacolas nas maos batendo na porta.
--- Pedro, eu tenho uma surpresa, vai querer? - Ele apenas grita, sem recentimento.--- Eu vou entrar, viu?
--- A porta está aberta, e como voce pode sabe, mal consigo andar.- Ela tenta acalmar-se para nao se estressar e entra em passos leves com os bracos tremulos e liga á lampada.
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Uma viagem sem volta
General FictionO adolescente Pedro Martins, de 16 anos, tem tudo que alguem poderia ter na vida: amor de mae incondicional, um melhor amigo pra todas as horas, uma cidade fascinante pra apreciar e um amor que reaparece das cinzas. Mas quando se depara com um passa...