Pedro, morto de cansado, nariz cocando, olhos ardendo. Desde de tarde nao colocava os pes pra fora da biblioteca e cada vez que a sua mao encostava no mouse a sua expressao era de pavor. E ele estava convencido que aquela mensagem anonima era um sinal._ Ola! ola! Desculpe qualquer coisa primeiramente. Eu me chamo D sou detive anonima, tenho 18 anos e uma familia complicada. Eu venho acompanhando a sua trajetoria desde que voce chegou no Rio, portanto estou disposta a lhe ajudar.
_ Está bem! Como posso lhe ajudar?
_ Respondendo todas as minhas mensagens e nao perguntando nada sobre mim. A nossa relacao é extremadamente profissional.
Ele ficou nervoso.
_ Eu tenho medo de confiar em voce
_ Ah, sim. Compreendo.
_ Entao voce é uma detetive particular?
_ Sim. Mas somente para lhe mostrar que viver é muito mais do que voce pensa... E por interesse tambem.
_ De quem? E de que forma voce vai me ajudar?
_ Eu nao posso responder a primera mas a segunda sim. Nesses últimos tempos serei seus olhos. Vou lhe mostrar tudo de bom que existe e principalmente realizar seus sonhos branquelo.
Pedro ficou intrigado com a mao no rosto, procurando uma forma de entender isso.
_ Como voce sabe isso?
_ Esqueceu!Eu sou uma detetive.
_ Isso é incrivel.
_ Nao é nao! Mas é o que me restou.
_ Ah, mas isso é surreal.
_ Se esconder de alguem atrás do computador é a pior coisa.
Naquele instante uma pessoa veio a sua mente. Mas descartou á hipótesis.
_ Como voce se chama?
_ O nome revela a pessoa...
_ Desculpas!
_ Se desculpando. Tome cuidado com a sua sombra, pois eu posso está atrás dela.
_ O que?
Passada meia hora sem resposta, o seu estomago nao deu-lhe mais sucego. Era impossivel conter-se com aquele barulho todo e o calor que cada vez mais estava lhe deixando sufocado e a porta da biblioteca nao abria de maneira nenhuma.
Josy e o Antonio, alem de estarem preocupados porque nenhum dos habitados da casa comparecia ao jantar. Estefannya estava no transito infernal do Rio de Janeiro super acompanhada do Carlos, porem nao parava de chorar. E pra completar a Eliza estava no shopping com alguns amigos e o namorado Alex, fazendo compras. E se caso ficar-se muito tarde, dormiria na casa da melhor amiga, Zuzuna
A Josy e o Antonio, cansados de esperar, resolveram procurar o Pedro por toda casa, até o Antonio lembrou-se onde ele estava e disse:
_ Eu me lembro que á tarde olhei ele perto da biblioteca insistindo para me da as chaves para ele.
A Josy nao entendendo nada o que o Bruno quiz dizer, falou em voz alta constrangida:
_ Nao posso entender, aonde esse garoto se meteu.
_ Josy, ele so pode está na biblioteca lendo - murmurou ele tentando chamar a sua atencao.
_ Caramba! Como nao pensei nisso antes. Será que aconteceu alguma coisa com ele?
_ Talvez, nao! - disse ele sorrindo para ela.
_ Bruno, tu tem uma voz bondosa -disse ela, tentando se convecer da besteira que fez.
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Uma viagem sem volta
General FictionO adolescente Pedro Martins, de 16 anos, tem tudo que alguem poderia ter na vida: amor de mae incondicional, um melhor amigo pra todas as horas, uma cidade fascinante pra apreciar e um amor que reaparece das cinzas. Mas quando se depara com um passa...