cap. 18 Passado a tona

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Os carros param e os donos juntos euforicos.

--- O que voces querem? - perguntou Fanny, colocando as pernas pra fora da limousine e pedindo para os outros ficarem.

--- Senhora - disse Ribamar com a voz irritante. --- Eu sou quero uma informacao.

--- Qual e? - perguntou ela, ainda mais nervosa.

--- E nao fica me olhando com essa cara senhora - disse ele sorrindo. --- Eu nao sou nenhum ladrao.

--- E... E eu percebi.

Ele a encarou.

--- Pois e, nao tem motivo pra senhora desconfiar de mim. Eu sou apenas uma pessoa onesta que quer saber pra que lado fica fernando de noranha.

Ela gesticulou com as maos e disse:

--- Pra la...

--- Ta, obrigada pela generosidade. Felicidades para sua familia e para seu garoto.

--- De nada. Mas por que voce disse meu garoto?

--- Por nada.

--- Ah, voce nao me engana.

--- Adeus senhora Estefannya.

Ela concordou mexendo a cabeca intrigada. Mas derepente na hora que ribamar prosseguiu com o carro ela viu alguem conhecido de relance, porem nao deu importancia. Apenas queria chegar na casa de campo tranquilamente e sentir o perfume das roseiras.

Depois de vinte minutos chegaram ao destino projetado.

--- Lembra bem - disse Eliza, pissando na grama.

--- Perdao mas primeiro quero aproveitar esses pequenos momentos com voces - respondeu-lhe com a voz vindo de distancias.

--- Tudo bem! - exclamou Eliza, sacudindo com a cabeca seria.--- E por isso que seus pensamentos  roedores nao tenham fim. E de amanha nao passa, viu?

--- Acredito que sim, filha - respondeu ela, sendo acolhida pelos bracos fortes do carlos.

Pedro ficou perdidamente encantado com tudo, principalmente pelo Jorge, o velho empregado. Ele usava luvas amarelas encardidas e uma texoura grossa na mao. O seu lindo trabalho era cuidar das flores e de toda aquela casa com a esposa Marta, pra ele aquilo era admiravel, a melhor fortuna que alguem poderia ter.

--- E um belo jardim - disse Pedro, se aproximando feliz com que avistava.--- Me faz lembrar da minha mae, o dela era lindo como o seu.

Jorge ficou feliz com que escutou. Em toda a sua vida nunca tinha ouvido um elogio tao sincero.

--- Isso se chama amor - respondeu Jorge serenamente, tocando nas rosas.--- Gosto muito do que faco aqui com a minha esposa Marta.

--- Que bom - exclamou ele sendo colocado na cadeira de rodas.--- Assim o mundo seria mais feliz se as pessoas fizessem o que gostam.

--- Concordo com voce - acenou jorge, com as maos cheias de areia para Estefannya.--- Eu acho que temos muito em comum.

Enquanto conversavam destraidos sobre a vida. O Bruno sentiu a liberdade de deixar seus seus sentimentos falar mais alto no meio do rosaral.

--- E pra voce flor do meu jardim.- Josy sorriu com a expressao de surpresa.--Alias, a mais linda que existe.

--- Pra mim?

--- Sim. - Ela respirou fundo e deixou a sensacao de estar vivendo um grande sonho entrar em seu corpo.--- Eu nao quero somente oferecer uma rosa, eu quero oferecer todo o meu amor que guardei todo esse tempo pra voce.

Uma viagem sem voltaOnde histórias criam vida. Descubra agora