Fairplay - hes

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A noite estava longe de terminar para nós dois. Sofia ficou deitada enquanto eu me levantei para pegar um pouco de bebida e servi uma dose de whisky em um copo old fashioned. Deixei o copo no balcão e me virei para pegar gelo e não contive o sorriso quando senti suas mãos tocarem meu peito. Puxei uma para cima e deixei um beijo ante de me virar e encarar seu rosto.

- Uma dose? - Ela me observa e acena negativamente dando curtos passos para trás até ter sua bunda contra o balcão da cozinha.

Ela está completamente nua, dos pés a cabeça. Seus pés descalços contra o chão do meu apartamento, suas unhas bem pintadas em um esmalte escuro, suas coxas torneadas e quadril largo, todo seu corpo. Toda ela. Inteira. Eu sou um grande admirador das curvas femininas e já tive minhas mãos sobre muitos corpos por aí.

Diferentes formas e curvas mas nunca ninguém como ela. Me impressiona a porra do poder que ela tem sobre mim e me assusta como o caralho que ela sabe disso.

Sofia sabe que me tem para caralho.

Mas não usa isso contra mim, só no sexo mas eu não estou reclamando. Foda-se eu nunca reclamaria. O fato de tê-la tão segura de si e inteiramente nua em minha cozinha me faz sentir um misto de coisas que levaria um tempo para dissecar.

Não tenho esse tempo disponível porque meus olhos estão travados em seus seios e meu pau começa a dar sinal de vida. Me viro novamente para a geladeira e assim que tenho os cubos em mãos me aproximo dela como um predador. Meu sorriso se forma no canto da boca quando noto que ela prende o ar à medida que eu me aproximo mais e mais dela.

Meus braços estão agora ao lado do corpo dela de forma que a tenho presa. Jogo um cubo por vez dentro do copo. E a cada vez que o tilintar soa no cômodo meu corpo fica perigosamente próximo do dela e eu aproximo os lábios do seu ouvido.

- Eu espero que você goste de gelo, Sofia. - Me afasto devagar e o suficiente para olhar sua expressão e ela me encara com a testa franzida sem entender absolutamente nada do que eu quis dizer com isso.

Minhas mãos agora estão segurando em sua bunda e a puxando para cima até que ela esteja sentada no balcão. Uso meu corpo para afastar suas pernas e ter uma visão completa da sua boceta. 

Aperto meu pau com força e arrumo na cueca de forma que eu fique mais confortável e solto um rosnado baixo porque preciso de tempo para o que quero fazer mas a necessidade de me afundar dentro dela só cresce a cada momento que passamos juntos.

Quão fodido é isso para um cara que tinha um limite de no máximo duas vezes com a mesma mulher?

Uma das minhas mãos está segurando a borda de mármore com força a ponto de doer enquanto eu tento colocar meus pensamentos em ordem. Estico a outra e sorvo um gole da bebida a encarando sobre a borda do copo. Minha língua brinca com os cubos de gelo e eu puxo um para dentro da minha boca.