Cena I

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Senti quando seus dedos escovaram os fios do meu cabelo. Escutei seus passos quando ela se afastou de mim. Os músculos das minhas costas latejam. Sinto o suor escorrer enquanto tento me ajustar a iluminação do quarto.

Enganam-se aqueles que pensam que o casamento deixa as coisas monótonas entre um casal. Isso não poderia ser mais mentira. Pelo menos no que diz respeito a mim e a Sofia.

O sexo continua quente.

E nossa intimidade só aumentou, o que proporcionou mais jogos e mais brincadeiras. Deve ser exatamente por isso que estou acorrentado no maldito chão do caralho.

Cada movimento do meu corpo faz as correntes pesadas chacoalharem e o som ecoar pelas paredes do quarto. Sofia pensou em cada detalhe. Como sempre.

Não estou surpreso com isso em tudo. Vocês estão?

Meus olhos percorrem o cômodo em busca de alguma pista de onde estou. Não reconheço as paredes e enquanto estive com a venda sobre meus olhos, não reconheci o caminho que fizemos até aqui. A mulher não precisou de muito para me convencer a vir para cá as cegas e autorizar que ela poderia fazer o que quisesse comigo.

Ela pode.

Eu sei disso.

Vocês sabem disso.

Finalmente meus olhos ficam presos aos dela, que me observa atentamente com os braços cruzados em frente aos seios e apoiada na parede crua do quarto. Eu me despi para ela, aceitei de bom grado ser preso em todas as correntes. Meus pulsos estão presos, mas tenho liberdade para me movimentar um pouco. Meus tornozelos também estão presos e tem uma corrente em torno da minha cintura. Estou bem acorrentado e o máximo que consigo é sentar sobre meus tornozelos.

Ela exibiu um pequeno sorriso para mim. E deu um passo ficando na parte mais iluminada do quarto. Só sob a luz pude ver sua nudez por inteiro. Seus seios fartos e os bicos duros, apontando para frente e minha boca salivou quando lembrei a sensação de tê-los presos entre meus dentes.

Meus olhos desceram pela barriga lisa, seu quadril redondo, até a boceta depilada. Imediatamente me mexi, logo em seguida sentindo as correntes caírem para baixo me fazendo voltar à posição inicial. Frustrado grunhi e vi no mesmo instante o sorriso dela aumentar em algo que parecia puro divertimento.

É isso. Minha mulher. Esposa.

Ama me torturar meus amigos.

E eu adoro ser o objeto dela.

Sofia andou dando passos calculados em minha direção. Lentos e firmes e os olhos nunca, em momento algum deixaram os meus. Ela parou em pé na minha frente. Seu salto alto e fino realçando a beleza sem igual das suas pernas. Suas mãos passaram por minha cabeça e eu me senti como um animal selvagem sendo domado. As carícias me fazendo ronronar como um tigre manhoso.

Fairplay - hesOnde histórias criam vida. Descubra agora