Um clube seleto. Mulheres escolhidas de maneira criteriosa. Máscaras. Sexo e mistério. O nosso jogo é justo. Vocês estão prontos para brincar? [+21]
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Por mais que seja esperado estranhar chegar a uma casa vazia depois de anos casada, isso não me abalou tanto quanto imaginei.
Talvez seja porque passei o final de semana ocupada. Mãos ocupadas. Boca ocupada. Mente, corpo e alma não sobrando espaço algum para nenhum pensamento depreciativo sobre absolutamente nada.
Assim que tranco a porta atrás de mim jogo as chaves na mesa de centro e deixo a bolsa na poltrona. Me liberto do aperto do salto alto e solto um suspiro de alívio.
Não tão bom quanto gozar.
Mas uma sensação quase tão boa quanto.
Quase.
Meus dedos sobem para minha camisa social e libero os botões de suas casas, deixo a peça ali mesmo. Meus seios exigem a retirada do sutiã e resolvo logo tomar banho deixando minhas roupas pelo caminho.
Sorrio com a ideia de solitude e o fato de que não preciso me forçar a deixar nada arrumado para ninguém. Se alguém me visse agora certamente aprovaria minha nova postura.
Mas não tenho em mim uma minúscula célula que se importe com isso.
Mamãe morreria.
Meu sorriso só some do rosto quando sinto a água quente bater em minha pele relaxando meus músculos. Meu toque causando arrepios juntamente com as lembranças do final de semana e as marcas que carrego em mim.
Depois de retirar o sabonete do corpo deixei o box e me enrolei em uma toalha branca. Meus cabelos grossos e pesados com a água deixando respingos pelo caminho. Peguei um roupão de seda cor de vinho pendurado atrás da porta e o coloquei dando um laço leve de forma que ficasse solto em meu corpo.
Fiz meu caminho até a cozinha e logo servi uma taça de vinho enquanto as memórias dele corriam soltas em minha mente. Então não posso disfarçar a minha surpresa quando escuto o toque na porta do meu apartamento. Meus olhos correm imediatamente para o relógio na sala e são 23 horas.
Respiro fundo e ando a passos lentos e silenciosos para observar pelo olho mágico e meu coração cai pesado quando percebo quem está do outro lado.
Encosto a testa na porta e fecho os olhos com força e com a mão livre abro a porta e o encaro.
Ele parece desolado.
Liam.
Seu corpo passa pelo meu assim que dou espaço para que ele entre no meu novo apartamento e meus olhos fecham e solto um suspiro audível enquanto fecho a porta.
Deixo a taça com o que sobrou do meu vinho em cima do aparador e aperto o laço do meu roupão o máximo que posso antes de me virar e encará-lo.
O ar para de fazer seu caminho para meus pulmões.
Seus olhos.
Seu olhar voraz devorando cada detalhe de mim.
Ele parece cansado e mesmo com tudo que aconteceu entre nós me custa muito não sentir por ele agora.