She - 2

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Os beijos sutis em seu pescoço e rosto foi o suficiente para que ela despertasse, sorriu após um longo suspiro e abriu os olhos vendo Miranda lhe acariciar os cabelos.

— Como dormiu?

— Hm... Muito bem amor — Sussurrou virando-se de lado.

— Iria deixa-la dormir um pouco mais, porém precisa comer — Disse tranquilamente.

— Que horas são?

— Duas da tarde.

— Não deveria me deixar dormir tanto — Disse observando os cabelos úmidos da mais velha.

— Você precisava.

— Tomou banho sem mim, amor.

— Desculpe — Disse rindo da cara emburrada da morena — Prometo que o próximo será com você e que será um banho muito proveitoso — A beijou lentamente nos lábios — Agora vai tomar um banho, eu estou faminta.

— Eu também estou — Disse contra os lábios da mais velha, abraçando-a um pouco mais, Miranda riu.

— Dessa forma também, mas eu me refiro a comida.

— Você é uma ótima estraga prazeres quando quer — Disse soltando-se.

— Após o almoço serei totalmente sua, para cumprir todas as suas vontades.

— Irei cobrar, Priestly, irei cobrar — Disse dando-lhe um casto beijo e seguiu para o banheiro, Miranda riu negando com a cabeça e saiu do quarto.

Assim que almoçaram, Andrea foi atender uma ligação do hospital, o que não lhe deixou muito feliz, Miranda pegou um livro qualquer começando a folhea-lo enquanto a morena andava de um lado para o outro irritada com um dos médicos e principalmente com a enfermeira que havia lhe ligado.

Após longos minutos em uma conversa estressante e cansativa, Andrea pode finalmente desligar o telefone, respirou fundo sentando-se ao lado de Miranda que continuou a ler e suspirou.

— O que acha de me fazer relaxar agora?

— Não, você me parece bem relaxada — Disse sem desviar o olhar do livro.

— Muito pelo contrário, eu estou bem tensa.

— Continuo desacreditando nisso.

— Amor — Chamou manhosa, Miranda lhe olhou pelo canto de olho ignorando a manha que a morena fazia.

Vendo que estava sendo ignorada, Andrea respirou fundo e levantou-se, mas antes que pudesse se afastar, Miranda lhe puxou pelo braço, fazendo-a cair sobre seu colo.

— Agora resolveu me dar atenção?

— Não seja manhosa, sweet.

— Me solta, Miranda — Tentou levantar, porém Miranda lhe prendeu em seu colo — Miranda — Miranda começou a enche-la de cócegas igual fazia com Liz — Miranda, para! — Gritou entre gargalhadas, a mais velha não lhe deu ouvidos e continuou com as cócegas — Amor! — Chamou já sem ar, Miranda riu, parando as cócegas e deixando-a respirar.

Andrea apoiou a cabeça no ombro da mais velha e puxou um bocado de ar, Miranda lhe acariciou as costas com calma.

— Você precisará ir até lá?

— Não, já está tudo resolvido, foi apenas um probleminha no prontuário do paciente, mas nada que eles não possam resolver, além de tudo passei duas noites sem dormir, Miranda, eu não volto naquele hospital até segunda á tarde — Miranda sorriu e lhe beijou levemente os lábios.

— Vamos para o quarto, pervertida.

— Você quem me chama para o quarto e eu quem sou a pervertida? Quanta audácia — Miranda riu puxando-a para o andar de cima.

.§.

Andrea prendeu Miranda contra a porta assim que entraram no quarto, Miranda riu da pressa, mas não a parou, apenas a ajudou a tirar, os beijos se tornaram precisos e intensos, como se há tempos não se beijassem.

Miranda foi jogada na cama e Andrea lhe beijou o pescoço, prendendo suas mãos acima da cabeça, a morena foi descendo os beijos por seu corpo até o meio de suas pernas e lhe atacou o sexo com ganas, Miranda gemeu ao sentir os lábios da morena em seu clitóris, Andrea não se intimidou por jamais ter feito algo, os gemidos de Miranda mostravam que ela estava indo pelo caminho certo, Miranda sentiu o corpo tremer em um orgasmo intenso e a puxou para cima beijando-a os lábios.

Virou a morena na cama e colou seus sexos começando um ritmo lento, Andrea gemeu ao sentir os movimentos e começou a se mover junto.

— Amor — Gemeu quando sentiu o orgasmo próximo, Miranda levou a mão ao local onde seus sexos se uniam e a penetrou com dois dedos.

Andrea gemeu jogando a cabeça pra trás e mordeu os lábios com certa força e entregou-se ao orgasmos que Miranda lhe proporcionará.

Miranda sorriu beijando-a levemente nos lábios e Andrea sorriu de volta.

— Para uma médica, você faz um ótimo trabalho com a boca.

— Miranda! — Disse envergonhada, Miranda deu risada e lhe beijou.

— Vamos tomar banho e ver o filme que você queria, vem — Disse levantando e a ajudando a levantar-se, as duas seguiram para o banheiro.

Tomaram um banho juntas, entre risadas, conversas e beijos e saíram deitando-se abraçadas para assistirem.

Andrea olhou para Miranda que resonava ao seu lado, parecia tão tranquila em seu sono, tão serena, a morena sorriu acariciando-lhe a face e a mais velha suspirou sem ao menos mover-se, estava de certa forma preocupada com Miranda.

Muitas dás vezes, ela não dormia durante uma noite inteira e evitava tomar os remédios que lhe ajudariam a dormir, dizia que não queria ficar dependente deles, o que Andrea de certa forma concordava.

Andrea deslizou os dedos entre os fios curtos em um cafuné fazendo com que Miranda inconscientemente se aproximasse de seu corpo, então a abraçou, estava tão feliz por tê-la encontrado.

Sua vida só fizerá real sentido depois disso, não que o nascimento de sua filha e sua carreira não fizessem sentindo, mas Miranda havia chegado para somar, para completar e agora ela realmente podia usar a palavra completa.

Ela soltou um suspiro beijando a testa de Miranda com cuidado para não acorda-la e a beijou no canto da boca apoiando suas testas, Miranda deu um sorriso de canto fazendo Andrea duvidar se ela realmente dormia ou se estava apenas aproveitando os carinhos que recebia, mas logo a feição da editora voltou a ficar neutra, fazendo com que Andrea desse um riso nasalado.

Continuou com as carícias na nuca e nos cabelos de Miranda sentindo seus braços envolva de sua cintura e fechou os olhos, não tinha sono, apenas queria permanecer ali, junto a ela, como se fosse seu porto seguro, assim como Miranda era o dela.