She - 2

18

Andrea tomou um grande gole do vinho e suspirou sentindo as carícias de Miranda por seu braço.

— Eu realmente precisava relaxar um pouco.

— O hospital anda muito cansativo?

— Sim, eu sinto muito por não ter ido almoçar com você ontem.

— Está tudo bem, sei que houve uma emergência no hospital, foi o trabalho que você escolheu querida e eu respeito isso.

— Você é tão maravilhosa que as vezes creio que eu quem estou dormindo profundamente — Disse virando-se de lado e segurando o rosto da mais velha — Não me deixa nunca, amor.

— Nunca — Disse sorrindo, Andrea lhe beijou lentamente, apoiaram suas testas.

— E como foi seu dia?

— Tive algumas reuniões cansativas e muito desgastantes, demiti algumas pessoas e depois vim pra casa, eu mesma quis preparar o jantar.

— Acho que depois do jantar, minha mãe vai ficar mais passível em relação a nós duas — Disse fazendo circulos com a ponta do dedo no ombro da mais velha.

— Acha isso?

— Espero que sim, não quero mais ela falando sobre Nate e como nós lhe daríamos maravilhosos netos — Revirou os olhos.

— Mesmo que ela não nos aceite ou o que quer que seja, eu irei continuar com você, não importa a opinião da sua mãe caso ela seja contrária.

— Eu digo o mesmo, eu escolho quem eu quero ficar e ela tem olhos lindos — Disse sorrindo, Miranda sorriu de volta.

Andrea deslizou a mão entre as pernas de Miranda fazendo-a gemer em um sussurro, a morena dedilhou lentamente o sexo da mais velha e a beijou.

Miranda sentia os espasmos do corpo antes mesmo de sentir o êxtase do orgamos, estava tão submersa entre os toquei e os beijos de Andrea que o mundo a sua volta simplesmente não importava.

Gemeu quase que em um grito quando sentiu o sexo da morena contra o seu, apertou o corpo de Andrea contra si e a beijou com mais desejo que antes, sentindo a mesma urgência quando fora correspondida, gemeram contra os lábios da outra e deliciaram-se com o orgasmo que lhes atingirá caindo uma ao lado da outra completamente ofegante e suada.

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Andrea suspirou virando-se na cama sentindo o espaço vazio ao seu lado, abriu os olhos vendo a escuridão do quarto, mas não tão escuro ao ponto de não lhe permitir ver o que havia a sua volta, parou de encarar o quarto ao ver Miranda parada na porta com uma xícara nas mãos enquanto a levava aos lábios, lhe sorria com os olhos, Andrea a observou por alguns minutos.

Não precisava e nem queria dizer nada, queria apenas admira-la, Miranda tinha os cabelos bagunçados como ela tanto gostava, usava um vestido branco de botões que parecia mais uma camisa social masculina, os quatro primeiros botões lhe permitia ver que a mulher não usava nenhum sutiã e isso lhe fez arrepiar em antecipação.

— Eu estava pensando... — Miranda disse após um grande gole no líquido da caneca e deixando-a na mesa de cabeceira enquanto sentava ao lado da morena, beijou-lhe os lábios fazendo-a descobrir que o que a mais velha tomava era café — Poderíamos chamar seus pais para jantar, eu adorava o Le Cose, é um ótimo restaurante e com uma vista estupenda para o Central Park — Andrea pegou a xícara que Miranda colocará sobre o móvel a segundos antes e tomou um gole fazendo uma careta ao sentir o amargor, sendo que nos lábios da mais velha o sabor tornará-se tão bom de degustar.

— É uma ótima ideia — Disse sorrindo e colocando a xícara no lugar que estava antes — E as meninas?

— Dormindo, ainda é cedo.

— Cedo quanto?

— Cinco da manhã — Disse fazendo a morena deitar-se novamente bufando, Miranda revirou os olhos.

— Não faça manhã, meu bem, não fui eu quem lhe acordei, nem o bip irritante daquele aparelho.

— Isso não quer dizer que não tenha sido sua culpa.

— E porque seria minha culpa?

— Por você não estar na cama, isso me fez acordar — Miranda sorriu, Andrea era adorável.

— Acho que estou te mimando demais, sweet — Disse deitando-se sobre o corpo da morena, Andrea desviou os olhos das esferas azuis e encarou os seios expostos da namorada — Meus olhos são aqui encima — Disse divertida.

— Essa visão também é maravilhosa.

— Não seja abusada — Disse rindo, Andrea deslizou suas mãos na lateral do corpo da mais velha enquanto mordia os lábios.

— Não sou, sou uma pessoa que ama e deseja a minha mulher.

— Sua mulher?

— Apenas minha — Sussurrou roçando seus lábios contra os da mais velha, Miranda suspirou ao sentir a pressão que a morena fez em suas nádegas — Me diz como resistir a você — Pediu sem afastar seus lábios.

— Não tem como resistir ao diabo — Sussurrou, Andrea sugou seu lábio lentamente e procurou os botões da blusa que a mulher usava.

— Adoro quando usa essas blusas — Deslizou o dedo até o mamilo da mais velha prendendo-o entre os dedos, Miranda arfou — Quando se arrepia ao meu toque... Aos meus beijos — A mão da morena escorregou entre as pernas da mais velha — Como fica molhada pra mim, eu sou louca por você, Miranda, por tudo seu.

— E eu por você, sweet.

— Adoro quando me chama assim, me faça sua, amor, eu quero sentir você.

Miranda adentrou com a mão no lençol, levando os dedos até o sexo da morena que soltou uma lufada de ar e ao senti-la ainda mais molhada, lhe penetrou.

Andrea gemeu puxando-a pela nuca e beijando enquanto revelava contra a mão da mais velha, livraram-se do cobertor que impedia seu contato, Andrea livrou Miranda da única peça que lhe impedia da nudez e puxando-a para mais perto, colou seus sexos rebolando em movimentos que começaram lentos e foi aumentando.

O primeiro orgasmo não foi um incentivo para que parassem, muito pelo contrário, foi uma válvula para que buscassem mais, ficaram na busca prlo prazer por horas, até seus corpos pesarem e elas dormirem abraçadas.