Um bruxo entre Demônios.

Surgindo como uma Fênix.

Por um longo tempo tudo se tornou escuro, vazio e silencioso, não havia nenhuma luz para iluminar, era frio e solitário, não sentia nada tirando o frio e a solidão, pensei que estava morto e que não teria volta, porém uma chama de fogo vermelho surgiu a minha frente me fazendo a olhar, flutuei até a chama sentindo o seu calor de perto que afasta o frio que sinto, minhas emoções retornaram de uma só vez e o desejo de sair da escuridão percorreu por todo meu corpo, a chama aumentou e a toquei sendo consumido por ela, fechei os olhos não sentindo dor e nem ardência, apenas um sentimento de pura liberdade...abri meus olhos estando flutuando um pouco acima do chão, uma magia rosa escura me envolve e a ferida em meu peito começa a se curar, o veneno desaparece e me sinto muito melhor, minha força retorna e meu corpo volta a estar 100% como era antes de eu começar a usar a magia, volto ao chão tendo minha varinha em mão e vejo o escorpião andando em direção a Clarice que está caída no chão recuando com medo e desespero, aponto minha varinha na direção do escorpião e a ponta brilha em vermelho.

- Ignis! (Fogo) - digo e chamas de um fogo vermelho como o sangue surgem.

Saindo de minha varinha em direção ao escorpião que se vira e é atingindo sendo queimado, Clarice olha espantada e aumento a força de me feitiço fazendo o fogo percorrer por todo o corpo do escorpião e consumir o mesmo o queimando rapidamente até que ele não esteja mais vivo, seus gritos de dor param minutos depois e eu abaixo minha varinha parando o feitiço, ando até Clarice e me abaixo a sua frente, ela está chocada e confusa com que acabou de acontecer, abro um pequeno sorriso e Clarice pula em mim me abraçando fortemente enquanto chora.

- Está tudo bem, está Rubem agora Clarice! - digo retribuindo o abraço.

- Você estava morto! - diz Clarice.

- A poção de cura me trouxe de volta...agora temos de voltar para casa! - digo e desfiz o abraço.

Fui até minha mochila tirando dela o último frasco de poção de cura normal, o entreguei para Clarice que o bebeu e seus arranhões começaram a se curar rapidamente, com a varinha uso um feitiço de cura em Tufus para que o mesmo se recupere, quando acabei enchemos o frasco com a poção de cura mãos forte e montamos em Tufus, ordenei que ele levasse o caldeirão já que o mesmo aí da tem bastante poção e com cuidado o pega levando conosco enquanto voa voltando o caminho que fizemos para chegar ao templo, de todas as criaturas que já vi em livros e pessoalmente eu nunca imaginei que daria de encontro com um escorpião tão forte como aquele...

Horas depois;

Assim que Tufus foi se aproximando do reino posso ver que tem os muros estão bem iluminados, soldados estão o protegendo em cima dele tendo lanças e arcos em mãos, isso não me trás uma boa sensação e até sei o que deve estar vindo mais a frente, Tufus atrai a atenção do povo que está reunido em frente ao castelo com Felipe falando alto no topo da escada, ele para enquanto vê Tufus pousar atrás dele, descemos pela asa de Tufus o que eu ainda acho bem divertido de se fazer, Tufus escolhe de tamanho voltando a ter metade de meu tamanho e ficando ao lado do caldeirão,  Felipe anda até eu e Clarice nos olhando bravo, lá vem.

- Onde raios vocês dois foram? - pergunta Felipe tentando não demonstrar está bravo.

- Estávamos no antigo templo branco, precisávamos das plantas de cura do templo para Thiago se curar do veneno! - responde Clarice por mim.

- Você deveriam ter avisado antes de sair voando por aí sem dizer nada e deixar todos nós preocupados! - diz Felipe bravo.

- Não brigue com ela, se não fosse por Clarice eu não estaria vivo, ela salvou minha vida! - digo me colocando na frente da Clarice a defendendo.