Destiny

Part 15

Jimin não queria acordar. Ele sentia seu corpo cansado, sua mente cansada. Seu corpo doía e uma dor de cabeça logo se fazia presente no momento em que acordou. Ele gemeu de desgosto para aquilo.

Uma leve carícia foi feita em seus cabelos, o fazendo ter vontade de acordar. Quando abriu os olhos verdes, ele encontrou os olhos tão bonitos do companheiro, a centímetros de si, o analisando com afeição.

-Bom dia— Jungkook sussurrou para si, um leve sorriso emoldurando os lábios.

-Dia?

-Você não de lembra?

Jimin buscou nas memórias algo que pudesse o dizer o que estava acontecendo. Jungkook havia chego bem na hora e o salvado. Ele o pegou nos lábios e disse que ele era seu amor. E depois Jimin desmaiou em seus braços.

-Eu...desmaiei.

-Sim, você o fez. Por um dia inteiro. Eu entrei em desespero, se posso dizer. Yoongi disse que foi uma reação às fortes dosagens com as fortes emoções juntas. Parece que eles estavam te dando drogas acima do que o organismo suporta.

-Eles me davam. Eles me queriam fraca. Eu recebia uma dose de hora em hora.

Jungkook rangeu os dentes e apertou os punhos, a respiração acelerada. Ele os mataria. Ele com toda certeza os faria.

-Sinto muito.

-Você não tem do que se desculpar, Jun. Fui eu quem fugiu de Homeland. Essa história toda não teria acontecido se não fosse por minha causa.

Era perceptível que Jungkook queria argumentar, mas ele via o estado do companheiro. Começar a enche-lo de coisas agora seria desumano.

-O que passou, passou. Você está aqui agora, e bem. É isso que importa para mim.

Destiny sentiu os olhos marejarem com as palavras. Ele amava Jungkook. Céus, como o amava.

-Eu senti saudades— Jimin sussurrou para ele, como se contasse um segredo.

-Eu não consegui viver sem você— Jungkook sussurrou de volta— eu achei que estivesse morto. Céus, eu...eu perdi a cabeça.

-Eu quase o fiz.

-Voce está aqui. Eu nunca vou deixar nada acontecer com você, Jimin, eu prometo.

-Eu prometo também.

Jungkook sorriu antes de encostar ambas as testas procurando se acalmar. Mesmo Jimin estando bem, ele ainda estava no centro médico de Homeland, e isso significava que ele ainda estava mal, e isso o deixava louco. Que ele burlasse as regras como sempre fazia, que ele pulasse dos lugares como sempre fazia, que ele fosse trabalhar ou jogar ou treinar arquearia como sempre fazia. Se Jimin estivesse fazendo isso, ele estaria calmo, porque saberia que seu Jimin estaria bem. Mas ele não estava fazendo nenhuma daquelas coisas. Ele estava deitado em uma maca de hospital, e isso mexia ao extremo em seu organismo.

-Você está bem?— ele sussurrou para a boca fina e delicada de Jimin.

-Estou. Você está aqui. Eu estou bem.