Epílogo

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Quando Jimin acordou naquela manhã, não fora de causa natural. Isso porque acordar com dedos fazendo cócegas por debaixo de seus braços não era uma causa nenhum pouco natural, e ele não pode nem parar de rir até aquele momento. Jungkook não deixava. Sempre parava quando via que Jimin ficaria sem ar e logo voltava novamente, fazendo mais uma rodada de risadas e gargalhadas preencher o ambiente.

Vez ou outra a mão do espécie escorregava para sua cintura, causando ainda mais risos no pequeno, que já tinha lágrimas escorrendo de tanto rir.

-Pare, Jungkook!

Mas o espécie não deu ouvidos, apenas riu do desespero do companheiro, enquanto voltava a passear as mãos pelas partes do menor, o causando risos e mais risos.

Dizem que acordar rindo era o melhor dos remédios, e Jimin concordava com isso agora que provara da experiência. Mas também sabia que isso vinha do fato de ser Jungkook ali quem o fazia rir.

-Eu estou ficando sem ar, Jun!

As mãos grandes pararam no lugar, o dando uma trégua, enquanto Jimin sorria feliz enquanto ainda sentia os efeitos das mãos do companheiro pelo corpo.

O carinho singelo e amoroso em sua bochecha o fez abrir os olhos, se deparando com aquela imensidão negra que ele tanto gostava de comparar ao céu nublado em um dia de chuva. Ou as grandes pedras de ônix. Ele não se importava no que comparar, enquanto lembrasse que aquele mar intenso olhava para si e apenas para si.

-Bom dia, querido— Jungkook sussurrou em seu ouvido, a voz rouca de quem acabava de acordar o fazendo se arrepiar e sua barriga gelar em excitação.

-Bom dia, meu amor.

Jungkook sorriu bobo pela forma de tratamento carinhoso, mordendo um pouco os lábios para tentar conter a felicidade aparente. Jimin riu de si.

Os lábios se encontraram em um selinho carinhoso e mais outro, e outros foram seguidos no processo, arrancando sorrisos de ambas as partes.

-Eu te amo—Jungkook sussurrou.

-Eu também te amo.

-Ah, não! Não, não, amor. Não pode dizer o "também"!

-Ora, e porque não?

-Porque parece que você está concordando comigo. Não parece que você está querendo falar que me ama.

-Ah, meu cu, em.

Jungkook gargalhou pelo comentário da companheira. Ele devia dizer a ela agora ou depois que esse jeitinho arisco o excitava ao extremo?

-Vamos lá, querido. Repita depois de mim. Eu te amo.

-Eu te amo.

-Eu te amo.

-Mas denovo?

-Você sabe como acabar com o clima, né querido.

         Jimin fez um pequeno biquinho com os lábios e deu de ombros. Jungkook revirou os olhos em brincadeira para o companheiro. Independente de Jimin não ser tão amoroso como si, ele ainda continuava falando e sendo o único que Jungkook queria ouvir palavras doces. Só de seu companheiro e ninguém mais. Nunca.

         Um zumbido se fez presente na cômoda ao lado da cama, fazendo Jungkook olhar para la, encontrando o celular apitando. Ele sorriu arteiro e voltou os olhos para o pequeno que tentava saber o que estava acontecendo.

-Vamos tomar um banho de banheira, amor? Como da última vez?

-Já querendo sexo hoje?

-Não, meu bem. Não vamos fazer amor agora. Eu quero que seja especial como nossa primeira vez com ambos conscientes do que somos agora. Mas de hoje de noite você não me escapa.

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