Quando Jimin acordou aquela manhã, sentiu algo quente atrás de si. Por incrível que pareça aquela era a temporada de frio na Califórnia, então aquele calorzinho estava vindo de bom grado.
Com os olhos ainda fechados, ele apreciava a cama aconchegante dos espécies. Ela era incrível, do jeitinho que gostava: mole, mas não tanto.
Ah, dormir é tão bom, pensou o espécie. Era incrível aquele climinha fresco com aquela cama, aquele quarto escuro mesmo na manhã e aquele carinho na cintura. Simplesmente maravilhoso.
Pera...carinho na cintura?
Logo o espécie levantava afoito e olhava para atrás de si, vendo que a movimentação que não era sua também ocorreu. O quarto estava realmente escuro, impossibilitando de ver quem estava atrás de si mesmo com sua visão noturna. A pessoa que antes dormia consigo soltou um resmungo e bufou.
-Volte para cá, meu bem— Jimin ouviu a pessoa dizer, praguejando mentalmente quando reconheceu a voz e o cheiro da pessoa.
Céus, o que ele tinha feito para aquilo? Simplesmente impossível.
-O que você pensa que está fazendo aqui, a essa hora da manhã, na minha cama, comigo, Jungkook?!
O espécie soltou um riso fraco, talvez devido ao sono que ainda estava no corpo, antes de passar os braços para o quadril de Jimin e o puxar para si.
-Dormindo, meu bem.
Jimin rosnou quando seu coração falhou uma batida pela voz rouca e sensual do espécie.
Jimin tentou, tentou de todas as formas não se lembrar dos braços de Jungkook o prendendo a si e do cheiro maravilhoso dele. Era impossível. Jungkook era maravilhoso, e tinha a si por inteiro.
Ouviu por breves segundos o macho fungar o ar antes de se levantar calmamente e ascender a luz ao lado da cama. A claridade tomou conta do lugar, fazendo os olhos claros e sensíveis de Jimin lacrimejarem. Ele praguejou antes de levar os dedos aos olhos e limpar as lágrimas que saíram.
Quando ele se acostumou, porém, se virou para Jungkook. Ele o olhava, o rosto em sem expressão.
Jungkook fungou o ar novamente, fazendo Jimin praguejar.
-Você estava excitado— ele constatou.
Jimin piscou os olhos em surpresa antes de pular da cama.
-O QUE?
-Você estava excitado. Eu consegui sentir isso no seu cheiro. Você estava excitado. A dor nos olhos causada pela claridade repentina o fez parar de pensar no que quer que o estivesse excitando. Você não está mais.
Ele o avaliou por segundos antes de chegar perto da borda da cama e o puxar pelo braço. Jimin caiu de costas no colchão, os braços presos pelo do espécie em cima de si.
-Porque estava excitado?
Jimin ofegou em surpresa antes de tentar de soltar. Era impossível. Podia vencer de lavada de Jungkook nas habilidades de luta e na inteligência, mas nunca o venceria na força bruta repentina. Jungkook vencia até de Amiable, o segundo no comando de Homeland, considerado o melhor lutador dente os machos e o melhor com armas e mãos. E, bom, Jimin sempre foi diferente da família. Era ate mesmo confundido com espécie presente por alguns machos. Namjoon até mesmo tentara colocar esse título nele, mas Jimin o deu um soco na cara e disse que receberia pior se tentasse o tirar direitos como estava fazendo. Jimin era fraco em comparação a todos, mas era o melhor de Homeland em lutas e qualquer coisa que se possa fazer usando partes do corpo e o cérebro. Mesmo com sua baixa estatura, sendo comparado aos pequenos machos humanos, Jimin nunca desistiu, nos sete meses que haviam conseguido Homeland, de lutar por quem queria ser ali. Hoje tinha mais privilégios que o próprio Namjoon, pois sempre estava arriscando sua vida pela da família e, mesmo que eles não aceitassem, não conseguiam fechar os olhos pelas vidas que Jimin salvou em poucos meses. E era com tudo aquilo que Jimin se fez presente dentre sua família, sendo conhecido como "o pequeno macho indomável e invencível, nosso pequeno arisco Jimin North, o pequeno mais atentado e incrível que existe, aquele a quem honramos". Jimin admitia, amava quando eles o tratavam tão bem, além de amar ter seu próprio jipe particular. Ah, ele amava aquele jipe.
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Destiny
FanficA vida de Jimin sempre foi uma incógnita para ele. É um espécie, mas não é como sua família, e ele não sabe o porque. Não se lembra de nada da sua infância, não se lembra de nada de sua vida que não tenha se passado desde que acordou na maca d...