Nosso Amor Bandido - Livro Bônus

Capítulo 11

Gustavo Bruno 

Tudo que eu queria era pegar Estevão, ele sempre quis me pegar e não o culpo por isso. Agora bater na minha mulher, perseguir minha cunha e irmão foi demais pra mim. Eu estou com sua mulher e filha aqui no meu morro, as duas estão trancadas numa casa minha sendo vigiadas. Elas não fazem ideia do que está acontecendo, por enquanto. 

-Me solta caralho! - grita e lhe dou um soco na boca fazendo ele calar a boca. 

-Prendam ele. - falo pros meus homens. 

Estamos numa casa perto da boca onde é chamada de casinha da tortura, eles amarram ele mas primeiro faço deixar ele pelado. 

-Eu sei que está com minha família seu bastardo. - resmunga. - Eu só quero elas de volta, não faça nada com elas. 

-Isso vai depender de você. - olho pra Ravi. - Temos algumas coisas para contar a elas, acho que elas vão te odiar, principalmente sua mulher apesar que ela já sabia que você não valia nada, por isso te deixou. Sabe porque elas estão aqui? Porque você permitiu, se elas se machucarem será sua culpa. - me aproximo dele. - Eu não esqueci da surra que deu na minha mulher e em Ariela, terá troco. 

-E vai fazer o que? Me bater também? - fala com deboche. 

-Realmente você não me conhece, Estevão. - respondo rindo. - Ravi traga as duas e ai vamos poder conversar melhor. - Ravi sai me deixando sozinho com ele. - Eu quero saber tudo que você e Carlão estão planejando, se eu não conseguir as informações que eu quero, elas vão pagar escutou? 

Ele de cabeça baixa evita me olhar e não me responde. 

Ravi chega com elas e as colocam amarradas nas cadeiras, não queria agir assim com elas mas é elas ou a mim e minha família. Sei que Estevão estava louco para meter um tiro na minha cabeça, Carlão quer meu morro por isso eles se aliaram mas essa história acaba aqui hoje. 

-Estevão? Sabia que isso tinha a ver com você. - grita sua mulher ou ex, sei lá. - Onde você foi se meter? Eu te avisei para parar de querer fazer tudo sozinho, esse homem é perigoso não é os que você prende todos os dias nas ruas. - estava adorando aquilo. - Olha Gustavo não temos mais nada a ver com esse homem, eu e minha filha só queremos distância.

 -Já calou a boca? - olho pra ela cansado de escutar. - Olha minha senhora se está aqui é por culpa dessa filho da mãe e se não quer apanhar, sugiro que mande ele cooperar comigo. - ela me olha assustada. - Bom Estevão, o que vocês queriam tentando invadir meu morro? - pergunto. 

-Não te interessa seu verme. - fala entre os dentes e sem pensar dou um tapa na cara da mulher dele. - Resposta errada, vou tentar outra vez. 

-SEU MALDITO NÃO TOQUE NELA. - grita e dessa vez o tapa é na filha. 

-E ai? Vai colaborar comigo ou vamos ficar aqui a noite toda?

Vendo a filha e a mulher chorar, ele não aguenta e começa a contar tudo que ele e Carlão queriam fazer e uma dessas coisas era sequestrar Eva, me deixando puto e com medo agora pelo meu filho recém descoberto. Quando ele termina eu lhe dou uma surra, deixando ele quase morto, sua mulher e filha estão de olhos fechados aos prantos. 

-Eu vou deixar as duas irem, mas se abrirem essa boca eu mato as duas. - aviso olhando pra elas com frieza. - Nunca mais irão ver esse verme, suponho que você vá festejar. - falo diretamente com a mulher dele. - Ele tem uma filha com minha mulher, sabia? - ela arregala os olhos. - Ele a engravidou e a menina tem dezenove anos, ele nunca amou vocês e ver ele aqui sofrer não deve deixar vocês tristes. - digo desamarrando elas. - Vão pra casa e esqueçam tudo que viram e viveram aqui, ou eu mato as duas estamos claros?