Um Pingo Dourado

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Mal se lembrava do dia que teve a aula sobre a história da Bela Adormecida em História de Princesas. Passou a infância toda ouvindo a mãe dizer, mas ouvir a verdade do outro lado era diferente.

Contudo, algo que ela nunca entendeu foi a desistência dos pais de Aurora, quer dizer, em seus poucos dias em Auradon já havia aprendido muito sobre magia, com certeza tinha magia que pudesse atrasar ou acabar com o feitiço de Malévola, eles poderiam ter tentado, antes de simplesmente dar ela para três fadas desastradas.

Como podia uma mãe desistir o futuro da filha tão fácil? Dezesseis anos longe da menina certo? Atualmente, não imaginava ficar um dia longe da sua menina.

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 Santuário das Fadas

Zahara estava se achando a pior fada. Sua magia a impedia de interagir com todo o reino das fadas. Tinha medo de machucar outra pessoa como fez com eles no outro dia.

— Zaha. —Clarion pediu licença e sentou do lado dela. — Soube que não foi no seu treino de magia. Está tudo bem?

—  Por que sou tão diferente Rainha?  — Foi sincera com ela. — Eu sinto que sou diferente das fadas da luz. Não sei, algo em mim. Tem algo de errado em mim não tem?

 
— Não é de errado pequenina, tem algo de diferente em você sim, mas não para o mal. Você tem que acreditar que tudo em você tem haver com o seu destino

 
— Destino?

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Floresta Encantada

Talvez, uma das coisas que Mal pensaria em mudar de agora em diante era a sua impulsividade.

Assim que pisou na Floresta Encantada de longe avistou a sombra de sua mãe. Passou tantos anos assustada , que não era difícil reconhecer.

 
Não viu Gothel no entanto, mas o que isso importava? Onde sua mãe estava era sinal de confusão. Sua raiva por Malévola estava tão atiçada que ela nem ao menos ouviu Rashid perguntando, "Qual o seu plano?" Fez magia sair pelos seus dedos e voou em direção a sombra.

— Oh, vai com calma meu amor. —A sarcástica mulher disse ao ver a filha voar em sua direção como um leão, porém antes que tivesse tal prazer, Gothel apareceu e jogou o encanto de paralisia nela e no amigo. — Foi quase filha, bem quase. — Sorriu limpando o rosto de uma fagulha que caiu.

— O que é isso?

Aquele encanto parecia ser um dos bons. Não conseguia mexer nada, além de seus olhos verdes brilhantes e a boca.

— Feitiço de paralisia.

Rashid adivinhou, se pudesse mexer o pescoço daria uma bronca em Mal. Por que tinha que ser tão cabeça dura?

— O mágico sabe bem. Sentiu minha falta filha?

Passou as mãos pelo rosto da menina que se pudesse já teria transformado em dragão.

— Claro, da mesma forma que senti por oito anos. — As vezes a ironia de Mal podia estar coberta de verdade, as vezes. — O que você quer Malévola?

Descendentes Dark Times 2  TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora