ALPHA: OS INTRUSOS [LIVRO 2]

1 | Eu não tenho dúvidas disso

[DOIS MESES E DUAS SEMANAS APÓS OS ACONTECIMENTOS DO PRIMEIRO LIVRO]

[03 DE AGOSTO DE 2020 — SEGUNDA-FEIRA]

Olhei para seu rosto animado através do espelho do banheiro enquanto escovávamos os dentes.

— Ah, por favor... — Alec revirou os olhos brilhantes, a boca cheia de espuma. — Não pode me julgar por estar tão ansioso. Você sabe o quanto eu quis que as férias acabassem logo.

Suspirei, balançando a cabeça, mas não pude manter a postura rígida diante de sua alegria palpável. De tão ansioso que estava para a volta às aulas, Alec nem conseguiu dormir ontem. Ele me acordou duas vezes. Na terceira, liguei a luz do quarto e tirei minha roupa, mostrando-lhe que eu teria que comê-lo para que parte de sua energia extravagante fosse embora. Seu sorriso de orelha a orelha me informou que minha ideia era uma ótima maneira de ficar um pouco menos agitado. Então transamos, e cada um conseguiu dormir.

— Sim, você veio me dizendo isso nas duas semanas em que ficamos longe do colégio — murmurei. — Parece que passamos um ano longe dele.

Alec inclinou-se sobre a pia para cuspir toda a pasta e lavou sua boca. Nós dois já estávamos prontos para partir para o luxuoso ALPHA.

— Minha paixão pelo colégio me faz detestar as férias. — Alec virou-se para mim com um olhar que eu já conhecia muito bem: era tesão. — Pelo menos eu pude passar os dias perto de você. Foi menos torturante assim.

Ele infiltrou sua mão direita por dentro da minha calça cor-de-vinho e encontrou meu pau inicialmente desacordado, fazendo-me sorrir cada vez mais. Logo tirei a escova da boca, atento. Que safado, meu Deus. Gosto tanto disso.

— Alec... Você sabe que eu vou querer sexo se continuar assim, não sabe?

Ele me ignorou. Ah, garoto... Inclinei-me sobre a pia também para limpar meus lábios, sem pensar em tirar sua mão do meu pênis agora ereto, e trouxe seu corpo para grudar no meu. Alec iniciou a masturbação aceleradamente no instante em que minha boca beijou a sua de forma voraz Ah, tô nem aí. Uma rapidinha não faz mal a ninguém, né? Deixei que ele passasse o polegar pela minha glande sem cogitar a hipótese de interrompê-lo. Transamos quantas vezes nas férias? Uma por dia? Ainda assim, eu nunca parecia me enjoar da sensação de penetrar o corpo do garoto aqui. Como eu poderia, se ele fode bem?

Uma batida na porta.

— Meninos? — Era meu pai.

— Puta que pariu. — Alec tirou sua mão da minha calça numa velocidade tão rápida quanto seu ato de ligar a torneira e lavar sua mão.

Eu comecei a rir muito alto da cena. Minha nossa senhora.

— O-Oi, pai? — Tentei controlar minha ereção com a mão, mas a burrice da minha parte era tão grande que reparei estar me excitando gradativamente com os toques.