07- Vale de Ferro

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VALE DE FERRO
VINTE DIAS ATRÁS

O Vale de Ferro era um dos muitos lugares que albergava algures uma das células da Ordem da Garra atualmente; em tempos idos, a Ordem trabalhava exclusivamente para o Conselho, recebendo ordens direta do imperador. Todos os membros haviam jurado lealdade para com todos os reinos. Assim, todos os eles eram treinado desde a meninice para quando adultos forem mandados uns para cada reino a fim de protegerem a casa real, como guardas da realeza.

Os membros foram as pessoas mais próximas de todas as famílias reais durante anos; Numa dada altura, desconfiava-se de uma conspiração contra todos os tronos de Midraj, tal conspiração fora orquestrada não só pela Ordem, mas sim em conjunto com certos membros de todas as grandes casas para que eles matassem as famílias reais e obviamente, os reinos não poderiam ficar sem líder. Assim como diz a constituição de Midraj, que quando uma familia real não tem herdeiros, é convidada os membros das grandes casas para reinarem.

Com isso, a Ordem planejava ocupar os lugares das grandes casas, tornando-se assim, poderosos diante de todos no que toca a riquezas, isto por influência das casas que subiriam ao trono ao lhes escolherem para serem os ocupantes de suas casas. Todavia, a Ordem acabara por se tornar na maior organização criminosa do continente, causando um tremendo caos por todas as partes, almejando poder e riquezas. Nessa instância, o imperador dissolvera o grupo para que pudessem estar vulneráveis contra a captura e execução sobre a acusação de tal crime.

Antes mesmo que o plano da organização se colocasse em prática, muitos foram capturados e mortos, outros conseguiram de alguma maneira sair ilesos. Os que permaneceram foragidos durante anos, continuaram com a Ordem, cometendo atos hediondos por muito tempo. Ao passo que o tempo foi passando, a Organização se tornara pequena e fraca, porém com novos e perigosos membros.

Dois homens vinham caminhando pela floresta a caminho da aldeia, com semblantes maliciosos. Trajavam sobretudos e chapéus. Entraram na aldeia, tinha pessoas logo na entrada que os encararam.

Logo pela entrada, dava para sentir o cheiro de magia negra que estava espalhado por todo aquele espaço. Tinha uma mulher de pés cruzados com um cigarro na boca com ar de durona e os acompanhava com os olhos. O homem mais alto voltou o olhar para ela com desdém e falou:

- O que está olhando?

Ela retraiu o canto da boca e se recostou na parede.

Estavam diante de um bar. Entraram os dois se deparando com um clima digno de um bando de salteadores assassinos e bêbados. Tinha várias mesas ocupadas e vários homens e mulheres bebendo e se agarrando nos cantos.

Não havia segurança naquele lugar. Eles não precisavam se preocupar com possíveis inimigos porque eles mesmos eram seus próprios inimigos. No entanto, com intrusos, eles não se preocupavam também, tinham artilharia e habilidades mágicas suficiente para lidar até com um dos Três Cavaleiros.

- Oi. - disse uma mulher se insinuando para o homem baixo acabado de chegar.

A outra que a acompanhava se dirigiu para o seu parceiro.

- Agora não, eu tenho que falar com o chefe. - respondeu olhando para moça.

O amigo levou a mão à cintura da jovem e olhou para o alto.

- Eu vou me divertir. - falou sorrindo à medida que iam para a bancada em que serviam as bebidas.

O homem alto também saiu, foi para um dos compartimentos ter com o líder da célula. Trazia relatório sobre o que estava acontecendo nos últimos dias. Poucos minutos depois os dois saíram.

CORONA AURORA - O Regresso da Tulipa (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora