Cornerstone - Klance

Cornerstone

nota da autora:

Oláaaaa meus amadusss, amadassss e amadessss!!!

Tudo bom com vcs???

Entaun, demorei mas explico em 5 palavras:

Provas finais

Matemática, Física, Química

É isto. Estou estudando pra passar direto, mesmo que seja raspando a bunda na parede kk.
Aninho difícil, viu. Essas matérias lokas...

Enfim, me desculpem, por favor ♡

Boa leituraa

- -

Keith

13:54 p.m

O asiático respirou fundo. Ele olhou por cima da cabeça do professor encarando o relógio que estava pendurado na parede. Quis soltar um gritinho de animação; sobrevivera ao primeito dia de aula, fizera amizades — Pidge que sentava ao seu lado e Lance que assistia as aulas com total atenção na sala do outro corredor —, entendera as matérias e finalmente iria conhecer o lugar mais esperado da sua vida.

Picotou um pedacinho de papel e com um garrancho anotou um recado para o amigo. Amassou a bolinha recém escrita e atirou em Pidge aproveitando a distração de Shiro — que tirava uma dúvida de um aluno inconveniente da segunda carteira.

O loiro o encarou furioso quando o pequeno objeto o atingiu. Keith fez menção ao papelzinho que jazia na mesa do menor e então, Pidge o abriu.

Ele lhe direcionou um "joinha" depois que leu o bilhete e voltou a prestar atenção nos últimos minutos que restavam da aula.

Keith não ficaria para o almoço, passaria em uma loja de conveniências qualquer se aventurando nas ruas de Sheffield e forraria o estômago com um algum lanche — ansioso demais para digerir o almoço saudável que a cantina da escola lhe oferecia.

E assim o fez. Às 14:00, o sinal que anunciava o fim das aulas bateu e os alunos se dirigiram para fora da sala eufóricos. Ele acenou para Pidge pedindo para mandar um abraço para Lance e Adam pois não os encontraria até o dia seguinte . Recebeu um "Até amanhã" do baixinho e saiu quase que saltitando pelos corredores do colégio.

Finalmente conheceria a escola mais renomada de Ballet de Sheffield. Sentia-se leve que quase pudera voar quando o vento do lado de fora da escola o atingiu. A euforia começara a dar sinal pelo seu corpo quando os braços desnudos se encontraram com ar gelado, fazendo seus pelinhos se arrepiarem e consequentemente o fazendo retirar o casaco da mochila e colocá-lo sobre os ombros.

Um sorriso de meia bochecha se formou em seu rosto. Apertou o passo dentro dos coturnos sintéticos envolvendo as alças da mochila num gesto ansioso. Keith fechou minimamente os olhinhos puxados, vasculhando vagas lembranças de quando era pequeno. De quando o seu pai lhe levava para assistir as apresentações de ballet clássico no Teatro Municipal da Coréia. Do quanto ficara fascinado com todas aquelas luzes e as melodias, o palco e com todo o corpo de baile.

E agora estava ele, pelas ruas da Inglaterra pronto para realizar uns dos seus sonhos: se formar em Ballet e levar isso como profissão para o resto de sua vida.

Não seria fácil assim — óbvio, mas umas das lições mais valiosas que aprendera na sua adolescência emo enquanto chorava na bad ouvindo música indie no escuro do quarto, era que se deixasse o pessimismo tomar conta de si mesmo, seria péssimo.
O.K, se sentia estúpido com trocadilhos de merda, mas repetir o mantra o ajudava — às vezes, mas ajudava.