Capitulo 5

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Janet

Ferrada!

Assim que estou, como eu fui capaz de deixar chegar a este ponto, ele não tinha o direito de fazer isso comigo, mas eu gostei tanto, para é errado, isso nunca mais vai se repetir, preciso lembrar qual é o meu lugar e qual é o lugar dele.

Desço as escadas a passos rápidos, entro na cozinha sentindo meu corpo em chamas, corro até meu quarto fechando a porta bruscamente, meu coração está acelerado meus lábios sentem o toque dos de Ayron como se ele tivesse os marcado com ferro em brasa.

Preciso me acalmar para voltar ao trabalho, logo meus pais vão sentir minha falta, e vou me afastar de todos os patrões da casa. Mesmo que a idéia de não ter a companhia de Ayron traga uma dor imensa em meu peito, esses dias ao lado em que ele esteve a meu lado foram leves, até mesmo prazerosos, mas ele vai voltar para a Universidade logo e preciso acabar com todos os laços antes que eu sofra ainda mais.

Quando me sinto pronta volto aos meus afazeres evitando passar por locais onde posso encontrar com Ayron, agradeço mentalmente pelo tamanho da casa, aqui existem muitos locais que consigo me esconder. Voltando meus pensamento para tudo que tenho que fazer os minutos passam assim como as horas. Assim que os últimos raios de sol desaparece sigo rumo a meu quarto mas no caminho meu braço é puxado de forma brusca, viro minha cabeça e me deparo com um par de olhos cinzas assustado.

_ Você quer me matar de susto! _ Levo minha mão direita até meu peito aonde sinto meu coração acelerado e puxo meu braço esquerdo do seu aperto.

_ Não foge de mim! Percebi que fez isso o dia todo e eu preciso conversar com você estarei te esperando no salão de festas daqui a 2 horas, se não for vou te buscar! _ Depois de despejar tudo de uma vez Ayron olhando no fundo de meus olhos com uma certa ira se virou seguindo rumo a sala e me deixando sem saber para que lado correr.

Pensei muito no que fazer e então resolvi acabar com tudo de uma vez. Melhor o remédio todo do que doses homeopática!

Quando chega próximo ao horário estabelecido pelo meu querido patrão. Coloco uma regata de alças finas e uma bermuda que vai até o meio de minhas coxas, meus cabelos estão molhados e soltos, respiro fundo e decido ir ao seu encontro, pego meu livro, como todas as noites indo rumo a parte dos fundos da casa. Desvio o caminho tomando cuidado para não ser vista, sigo até o salão de festas que tem uma pequena fresta da porta aberta.

Entro e me deparo um Ayron vestindo apenas uma bermuda que não esconde em nada seu corpo coberto por músculos totalmente torneado. Ele é perfeito!

_ Pensei que teria que ir te buscar! _ Encostado na mesa com os braços cruzados sobre seu tronco nu indagou com uma voz rouca que causou uma arrepio estranho por todo meu corpo.

_ Pronto! Estou aqui! O que quer conversar? _ Entrei me virei e fechei a porta para ninguém nos ouvir, mas quando voltei meu corpo para dentro do salão me deparei com a muralha de músculos. _ O que você está fazendo?

_ Continuando o que começamos hoje cedo! _Pendendo meu corpo contra a porta senti suas mãos apertando minha cintura. _ Só escuta o que vou te falar antes de fazer qualquer coisa! _ Confirmei com acenado com a cabeça. _ Eu preciso te beijar novamente, te mostrar o quanto você é preciosa, não vou fazer nada que você não queira, quero mostrar o quanto a vida é mais do que você enxerga, me deixa te tocar, beijar essa boca gostosa, acariciar esse corpo que pede por atenção!

_ Eu n..._ Colocou um dedo sobre a minha boca pedindo silêncio.

_ Ninguém vai saber de nada, vou embora daqui a alguns dias e você sabe que não tenho saído de casa. Só me deixa cuidar de você um pouco. _ E levou sua boca até a minha, em um beijo calmo no início mas que foi se tornando insano.

Suas mãos passeavam nas minhas costas e nuca, e as minhas percorriam o caminho entre seu peito e pescoço. Sentindo minhas pernas tremerem e um calor emanar do centro do meu corpo soltei um gemido que se formou involuntariamente em minha garganta. Sinto algo duro em minha barriga e sei que é uma reação do corpo de Ayron, ele está como eu.

Sem desgrudar nossos lábios ele me puxa para me sentar em seu colo em um impulso sinto quando ele senta em uma cadeira e sou colocada em seu colo, minhas pernas estão uma a cada lado de seu corpo e um alívio me toma quando sinto sua ereção dura pressionando um ponto que me põe em chamas.

As mãos de Ayron vão para minha bunda apertando com força trazendo mais pressão ainda em minha intimidade. E ouso o som sexy saindo da garganta de Ayron.

_ Vou te ensinar a sentir prazer, assim para frente e para trás. Incentivou mexendo meu quadril, causando um atrito bem vindo em minha intimidade. Segui o mesmo ritmo que ele mostrou. A sua boca abandonou a minha e começou a beijar meu pescoço enquanto sua mão entrava por baixo de minha regata e chegava até meu seio beliscando o bico. É um vulcão se fez em minhas dobras. Eu sentia uma humidade imensa em minha calcinha, gemendo e esfregando sem pudor algum. Meu corpo estava em transpirando. Minha respiração ofegante. A cada aperto em meu mamilo uma pulsação era sentida entre minhas pernas.

_ Preciso chupar esses peitos. _ tirando a mão de baixo da minha blusa ele puxou meu decote expondo meus seios. _ Tão perfeitos, como eu imaginei. _ E então sugou meu seio com força enquanto sua mão apertava o bico do outro.

_ Oh! O que é isso! _ Perguntei sem saber o que era a sensação que se formava no meu ventre. Afastando a boca de meu mamilo, olhou em meu olhos sorrio de forma safada respondendo.

_ É um orgasmo que esta se formando, só não para de se mover por que eu também quero gozar!

Então largou meu seio levando as duas mãos até a minha bunda esfregando com força sua dureza em minha vagina. Sua boca trocava entre um mamilo e o outro. Gemi de forma contida e a sensação de explosão veio me levando a jogar a cabeça para trás e chamar por seu nome, enquanto Ayron urrava coisas desconexas, senti minha intimidade molhada como se eu tivesse urinado.

Ele estava lindo com a cabeça escorada na parede. Seus lábios entre abertos, olhos fechados, sua pele estava com uma camada de suor, as mão espalmadas sobre minhas coxas. Olhei em sua bermuda e estava completamente molhada. Puxei o decote escondendo meus seios, mas os meus olhos não saiam de nossas roupas.

_ Eu gozei também, voltei a ser um adolescente. _ Rio olhando em meus olhos. Minhas bochechas esquentaram constatei que eu estava uma bagunça. _ E foi bom pra caralho! Não fica com vergonha. Isso é o seu corpo e ele é muito gostoso. Colocando as mãos em cada lado de minhas bochechas me puxou e beijou meus lábios de forma carinhosa. Me puxou e ficamos abraçados por um bom tempo até que nossos corpos se acalmaram, então levantei tentando organizar minha bagunça não só exterior mas interior também.

_ Preciso ir! _ Ajuntei meu livro que até então não havia reparado que estava no chão.

_ Te espero amanhã para me acordar! _ Falou, com uma voz preguiçosa, ainda sentado, com os braço jogados para trás.

Não falei nada apenas saí daquele lugar, na esperança que ficasse tudo que eu estava sentindo dentro daquelas portas, mas não foi o que aconteceu porque todas as sensações em minha memória me perceguiram e agora em baixo do chuveiro sinto meu corpo me trair e pedir para ter tudo de novo.

Como saio desta situação agora? Não tenho a mínima idéia, a única coisa que sei é que eu gostei muito de tudo, mais do que eu poderia gostar. Deitada em minha cama meus pensamentos estão relembrando cada momento, cada toque. O beijo, esse me causa arrepios. Eu quero mais, mas não posso querer. Mesmo desejando nada está em seu lugar.

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Capitulo não revisado 😘


Doce PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora