Doce Passado

Capítulo 24

Ayron

Borboletas batem suas asas alçando seus vôos em busca da liberdade, mas neste momento sinto que existem milhões delas presas no meu estômago.

Por favor que seja verdade por que se for um sonho eu realmente vou ficar muito puto.

Não penso apenas puxo Sophi pelo braço em direção ao meu carro que está estacionado na garagem mas que para minha pressa está longe pra caralho.

Ouço alguns resmungos saindo das pessoas que esbarramos no caminho, mas não ligo. Minha total atenção está voltada para a mulher que sorri abertamente da minha impulsividade.

Assim que as palavras que tanto quis ouvir saíram de sua boca me apressei em levar Sophi embora daquele lugar.

_ Calma! Ou vou acabar no hospital por cair dessas escadas. _ Paro bruscamente me dando conta da minha urgência em ter ela só pra mim.

_ Tudo bem! _ Respiro fundo. _ O que você gosta de comer?

_ Pode ser comida japonesa? _ Confirmei com a cabeça._ Conheço um que nos dará bastante privacidade.

Continuei andando até alcançar meu carro, abro a porta do passageiro para que ela entre e sigo para o lado do motorista entrando e me acomodando no volante.

_ Pegue. _ Alcanço meu celular para ela que me olha confusa. _ Coloque o endereço do restaurante, se tivermos sorte ainda tem mesa. _ Assim ela fez.
_ Pronto! _ Me entregou o aparelho e eu segui o caminho indicado.

O clima estava tenso, preciso que ela esteja na minha cama no final da noite, mas preciso agir, ela não é como as outras. Me sinto como um adolescente.

_ Não estou reclamando, muito pelo contrario, mas pode me explicar aonde eu acertei? _ Olho pra ela que está visivelmente constrangida.

Seus olhos passeiam pelas suas mãos e pernas, se fechando como se uma suplica fosse sair de sua boca.

_ Precisamos conversar. Essa situação entre nós está fugindo do controle, não me sinto confortável. _ Minha pele queima com a certeza de que seus olhos me fitam. _ Existem muitas coisas que precisam ser esclarecidas.

_ Só te peço uma coisa. _ Ergo meu dedo em riste. _ Aconteça o que acontecer, não afaste Alice de mim. Me sinto uma pessoa melhor quando ela está por perto e ver ela no meu jogo foi...foi a melhor coisa que aconteceu.

Percebo que os olhos dela brilham com lágrimas, não sei a história dela ou da menina mas tem algo que meche com ela. Mas ela tem que saber que não podemos misturar as coisas.

_ Tudo bem Ayron. Só não  faça me arrepender do que estou prestes a fazer.

Não entendo muito o que ela fala mas interrompo quando chagamos no endereço. Estaciono e abro a porta para que ela saia, seguimos para a entrada onde uma gueixa nos recebe e nos leva para uma cabine privativa.

_ Obrigada. _ Agradece se sentando em minha frente, seu nervosismos está cada vez mais aparente.

_ Então por onde começamos? _ Pergunto sem saber o que fazer.
Sério EU estou sem reação, essa mulher me desconserta. Tesão reprimido é o nome do que sinto.

E ela não ajuda, essa boca vermelha e esse jeito menina está sendo pior do que a mulher sexy pra caralho naquele vestido brilhante de antes. Não sei qual das versões dela que me agradam mais.

_ Primeiro! _ Começa. _ Entenda bem, não use, jamais a minha filha para chegar até a minha cama. Segundo, seja sincero! Se existir qualquer mentira ou jogo sujo da sua parte vou agir de forma dura com você. E terceiro e mais importante, eu amo a minha liberdade, então não me siga ou me teste. _ Termina de forma dura.

_ Se sua preocupação é a Alice, acredito que já deixei claro antes o quanto gosto dela e não teria maneira no mundo que me fizesse misturar as coisas. Ela é muito especial, sorte de vocês que tiveram uma filha como ela.

_ Vocês quem? _ Me interrompe questionando.

_ Sua e do pai dela. _ Sinto que o clima muda drasticamente. _ Mas não quero te deixar desconfortável.

_ Isso é muito complicado não é assunto pra hoje. Me fale sobre você. Insistiu tanto em me trazer para um encontro, acredito que tem algo surpreende pra mostrar. _ Muda o rumo da conversa e me sinto confortável.

_ Quero você! Tornou uma necessidade te ter em minha cama. _ Vou direto ao ponto.

_ Uau! Isso que é ser direto. _ Aperta as pernas e esse é o sinal de que eu precisava.

_ Desde aquele dia em minha casa que estou vidrado, quando fecho os olhos lembro da cor do seu rosto enquanto você gemia. _ Suas bochechas coram e sua língua umedece o seu lábio inferior.

Somos interrompidos pelo garçom que assim que entra não tira os olhos de Sophi, e nem posso o culpar por que ela é a imagem perfeita de Afrodite.

_ Já acabou. _ Pergunto ao garçom que sai do transe e me olha assustado saindo rápidamente. Ouço a morena gargalhar e viro em sua direção.

_ Você assustou ele.

_ Ele estava olhando descaradamente pra você enquanto é a minha companhia. Desrespeitador. _ Ela prova o sushi e pelo menos naquele instante eu gostaria de que meu pau fosse o hashi que passeia pelos seus lábios. _ Se você continuar comendo desse jeito não vamos terminar esse jantar por que eu vou te comer em cima da mesa. _ Aviso e ela toma um grande gole de saque.

_ Não falei que vou transar com você hoje. Vai ter que me convencer. _ Indaga comendo de forma mais sensual ainda.

_ Pelo amor de Deus mulher! _ Me aproximo dela arrancando os malditos pauzinhos de sua mão e a puxo para um beijo urgente.

No inicio ela hesita mas quando enfio uma mão por entre seus cabelos aumentando o contato e puxando os fios sua boca se abre e consigo passar a língua por todos os cantos saboreando o que tanto ansiei em ter.

Suas mãos se perdem em meu abdômen enquanto as minhas exploram sua cintura mas preciso de mais, preciso de tudo.

_ Calma! _ Se distancia e de imediato sinto sua falta. _ Você não comeu nada ainda, apressado.

_ Não é peixe que quero comer. Alias vamos sair daqui. _ Imploro mas ela se afasta e volta a me torturar com os peixes.

_ Mas eu quero e devo dizer que está maravilhoso. Sabe você nem é tão insuportável como imaginei. _ Sorri brincando com as palavras.

_ A hora em que eu estiver entrando forte dentro de você quero ver me chamar de insuportável. _ Passo uma mão pela sua coxa enquanto provo a comida. Aperto sua perna levando meu dedo para baixo da barra do vestido. _ Realmente é bem macio. _ Percebendo o duplo sentido ela arregala os olhos e eu sigo com a mão até encontrar sua calcinha.

_ O gosto surpreende. _ Entrando no jogo ela afasta as pernas me dando acesso.

Passo meu dedo pelo elástico e afasto para ter acesso a sua intimidade. No mesmo instante em que ela joga sua cabeça para trás. Vou fazendo círculos em seu clitóris mas sem pressionar, ela não vai mais gozar assim, agora a bola está em minhas mãos.

_ Enfia esse dedo de uma vez. _ Observo a cena me deliciando com cada gesto.
Mas tiro a mão do local e bebo meu saque. Enquanto ela fica totalmente frustrada pelo meu gesto.

_ Porque você parou?

_ Quero saborear essa iguaria, apreciar e me deleitar com todos os sentidos. _ Falo com duplo sentido e ela respira fundo. _ E tocar em você estava me desconcentrando. _ Brinco com as palavras e ela se irrita, me deixando com mais tesão ainda.

_ Pois eu já acabei e gostaria de ir para casa. _ Levanta pegando sua bolsa._ Boa noite Ayron. _ Me apresso em levantar e abraçar seu corpo.

_ Calma, estou só brincando. _ De forma avida ela aperta meu membro, constatando o quanto estou duro.

_ Mas hoje não vou poder resolver esse problema. _ Aperta mais meu pau e eu aperto sua bunda com as duas mãos.

_ Você não pode me deixar assim de novo. _ Beijo sua boca e arrasto seu vestido para cima, mas quando estou quase chegando no meu destino ela me puxa em direção a saída.

_ Vamos sair daqui agora!
Pago a conta e vou em direção ao manobrista, abro a porta e coloco ela sentada no banco fecho a porta e dou a volta, entro e dou partida saindo o mais rápido possível seguindo em direção da minha casa.

Assim que entramos na rua Sophi me surpreende tirando sua calcinha e colocando em minha perna. Pego o pedaço de tecido preto e perco todo meu controle e a safada ri da minha cara.

Não deixo por menos encontro uma rua pouco movimentada e estaciono, tiro meu cinto e o dela com uma mão e a outra puxo minha calça e minha box para baixo deixando meu pau babado a mostra.

_ Prometo que da próxima vez serei carinhoso e irei beijar todo seu corpo. Mas agora eu preciso me enterrar em você.

Sem relutar, Sophi tira seus sapatos e senta em meu colo, arrasto o banco para trás e pego uma camisinha o mais rápido possível.

Sophi me beija de forma desesperada e assim que envolvo meu membro com o látex me enterro inteiro dentro dela e constato que o paraíso existe e ele está entre as pernas da morena mais gostosa que existe.

Mas quando ela começa a rebolar fico em dúvidas se é o paraíso ou o inferno porque a temperatura que meu pau encontra é como chamas.

Puxo seus seios pelo decote do vestido e chupo intercalando entre os dois, enquanto ela joga sua cabeça para trás gemendo meu nome.

_ Mais forte Ayron. _ pede e eu impulsiono meu quadril indo de encontro ao dela.

_ Assim safada, geme pra mim. _ Nossos movimento se intensificam e sinto suas paredes me comprimindo sem que ela está perto.

_ Não para Ayron. _ Sua mão aperta o encosto do banco atrás da minha cabeça buscando equilíbrio.

_ Como você é apertada não vou durar muito. _ Aviso sentindo o momento em que ela goza, o aperto é tão forte que não consigo segurar chegando ao meu ápice segundos depois.

Ouço sua respiração pesada mas também ouço um telefone tocando ao longe.

_ Preciso atender é o toque do Ethan. _ Avisa saindo de meu colo e pegando o telefone em sua bolsa.

“Pode falar.”

“ Você está sozinha! “

“ Tudo bem já estou indo”

“Te amo”

_ Preciso ir para casa, Alice está acordada me esperando. Explica ansiosa.

_ Tudo bem, assim conheço a sua cama.

_ Não minha filha não pode ver você comigo. Ela iria imaginar coisas. _ Sei o quanto ela presa pela menina, apenas concordo com a cabeça.

_ Mas que fique claro que eu ainda não acabei com você. _ Percebo u. Olhar safado em seu rosto.

_ Você tem meu numero. _ E volta seu olhar frio para a rua.

_ O que foi? _ Pergunto sem saber o que fiz de errado.

_ Nada, só não gosto de ter minha filha me ligando a essa hora. _ Disfarça mais percebo que tem algo de estranho em seu jeito. Decido deixar de lado, porque ainda irei descobrir os segredos desta mulher.

Assim que estaciono em frente seu apartamento ela simplesmente sai do carro e corre em direção a porta sem ao menos se despedir. Fico sem saber o que fazer então simplesmente pego meu telefone e seleciono seu numero mando uma mensagem.

“ Boa noite, e desculpe o que fiz de errado mesmo sem saber o que foi. Adorei cada momento.”

Envio e não espero a resposta, sigo para minha casa totalmente constrangido.
Será que ela não gostou?

Chego em casa e jogo a chaves sobre o aparador na sala e meu telefone toca.

“ Cara o detetive me ligou, marcou um almoço na segunda.”

“Calma Nath me explica de vagar.”

“ Já sei que estava ocupado com alguma buceta né.” Gargalha.

“ Estava sim, agora me fala do detetive.”

“ Parece que ele descobriu muita coisa, mas quer falar pessoalmente. “ Ótimo, agora que eu te desvendo Sophi.

“ Tudo bem, mas você fala com ele, não quero me envolver diretamente com ele.”

“ Claro, mas fique longe dela por enquanto, não gostei do tom de voz dele.”

“ Tarde de mais meu primo.”

“ Você estava com ela seu filho da puta! “

“ Eu te falei que eu sempre venço, traga meu Jaguard intacto amanhã!”

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Capítulo sem revisão 😘😘😘