Capitulo 1

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Aaaah não, definitivamente não, eu não acredito que logo hoje eu estou atrasada, o fato de ser uma pessoa noturna e de odiar acordar cedo é um dos poucos problemas da minha profissão, meu expediente começa 8 horas da manhã e termina às 18 horas, apesar de ser a arquiteta chefe gosto de seguir a risca os horários e chegar mais cedo para me preparar para o dia, mas nem sempre meu sono concorda com esse fato, tipo hoje, eu tenho certeza, apesar do soneca estar ativado, que o alarme não tocou.

Agora estou correndo com o salto na mão atrás das minhas chaves com o Bidu atrás de mim. Comprei Bidu ano passado ele é um Husky Siberiano preto e branco com olhos azuis, meu sonho desde pequena.

 Comprei Bidu ano passado ele é um Husky Siberiano preto e branco com olhos azuis, meu sonho desde pequena

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-Pelo amor de Deus, essa chave estava aqui ontem. - procuro em tudo qualquer canto e a acho no meu escritório/biblioteca/área para artesanato.
Desço para a garagem e entro no meu Jeep Renegade preto fosco, dirijo até o escritório e quando estou a um quarteirão o carro a minha frente freia bruscamente me fazendo dar uma leve batida na sua traseira. Meu Deus do céu ele é louco de fazer isso? Desço do carro descalça xingando até sua última geração e descalça, fazer o que não dá para dirigir de salto.

-Puta que pariu, você comprou a porra da sua carteira aonde? – vejo o motorista colocar os pés para fora e depois sair do carro e NOSSA SENHORA DAS CALCINHAS MOLHADAS QUE HOMEM É ESSE? Ele é alto demais e olha que eu tenho 1,73 de altura, seus músculos estão agarrados no terno italiano de três peças, seu cabelo num coque a barba grande emolduravam seu rosto onde ostentava uma carranca, senti minha calcinha se desfazer inteiramente.

-Desculpa, senhorita, mas você também devia estar mantendo uma certa distância. – é impressão minha ou ele está insinuando que eu sou a errada? escuto o toque do meu celular, deve ser a Carol desesperada atrás de mim, tenho uma reunião pela manhã, olho o pequeno amassado tanto no meu carrinho, quanto na BMW dele, respiro fundo e olho para o céu atrás da paciência que Deus não me deu, depois me viro para ele.

-Olha eu tenho uma reunião e estou atrasada, então faz assim, fica com seu prejuízo que eu fico com o meu, ok? – falo e vou entrando no meu carro, observo ele se pendurar na minha janela e sua respiração bater no meu rosto, o hálito de menta me fez me segurar ao máximo para não atacar os lábios carnudos dele. Será que eu tenho outra calcinha aqui dentro?

-Fica com meu cartão, faço questão de pagar pelo seu prejuízo, donna. – ele tinha um sotaque familiar, agora descobri que é italiano assim como seu terno, Jesus me acode. Pego o cartão da sua mão e nossos dedos roçam nos meus fazendo uma corrente elétrica passar pelo meu corpo.

- Toma, aqui tem meu contato. – entrego meu cartão a ele, viro a chave ligando o carro vendo o falar enquanto levanta.

-Mi dispiace per l'incidente. (Me desculpe pelo incidente) – imagina essa voz rouca e grossa falando sacanagem em italiano no meu ouvido? Afastei rapidamente os pensamentos quando meu celular começou a tocar.

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