Capitulo 4 - Pietro

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Eu consegui dormir  por poucas horas, já que passei todo esse tempo admirando ela, sua beleza angelical escondia uma mulher osso duro de roer.

Mas o que fazer quando seus olhos batem em uma pessoa e você descobre que quer passar o resto da sua vida com ela? Foi isso que aconteceu quando desci do meu carro depois da colisão causada graças a minha falta de atenção. Naquele momento eu senti algo diferente, eu queria pegar ela e trancar no meu quarto para proteger ela do mundo, para poder ficar admirando por horas.

Nunca fui um cafajeste igual Lorenzo, sim tive minhas fodas casuais e algumas namoradas, mas igual meu irmão eu nunca consegui ser, coitada da mulher com quem ele tiver um relacionamento sério, a bagagem dele é grande. Minha última namorada a qual terminei a cerca de um ano, foi Samanta, no meu ver seria uma boa esposa, estava prestes a pedir ela em noivado, seria a primeira mulher das duas que eu já namorei que chegaria ao noivado, felizmente antes disso descobri que eu não era suficiente, ela precisava de outros que estavam dispostos a bancar ela, coisa que eu pensava que era feito com o suor do seu trabalho, mas era com o suor do sexo. Eu não sabia o que era estar realmente apaixonado, nunca tive a sensação de estar me apaixonando, de ter um interesse verdadeiro por alguém, mas quando eu a vi, o nariz levantando os cabelos emoldurando seu rosto, eu achei algo que me faltava a anos, não sei se é paixão, amor, só sei que sua presença se tornou necessária.

Devem estar pensando: que louco conhece a menina a três dias e já esta assim por ela? Sim, e talvez ela não me veja com os mesmo olhos agora, mas eu percebi um brilho diferente no olhar e uma certa abertura dela para comigo. Eu sou observador e sei que não é de expor seus sentimentos assim fácil, pode ter sido o álcool mas duvido muito que a conversa que tivemos no carro fosse graças a ele. Ela se sente confortável comigo, isso é bom, porque estou disposto a ter ela inteiramente para mim, e preciso de muita paciência para não ir direto ao ponto, terei que preparar o terreno, duvido que ela ceda facilmente.

Descobrir quem é Lia Carter para as pessoas é bem fácil, já que ela é decidida, companheira, inteligente, linda e trabalhadora, mas por trás disso tudo eu sei que tem mais, sei que tem muitas coisas para se descobrir sobre ela, só de pensar que anos atrás ela foi buscar estágio na parte de Construção Civil da companhia, talvez nós teríamos no conhecido antes. A ConstriMiller se transformou na nossa grande rival graças ao esplêndido trabalho dela, já perdemos contratos dada a sua eficiência, ouvi varias vezes da grande arquiteta que carregava a ConstriMiller nas costas.

Fecho meu olhos e aproximo meu nariz de seu pescoço, seu perfume estava fraco dando para sentir seu cheiro natural que era muito bom, misturado com o meu. Não sei ao certo o que é seu perfume, mas se tornou uma droga desde que o senti pela primeira vez, preciso sentir esse cheiro todos os dias. Seu corpo se espreguiça levemente e mantenho os olhos fechados, sinto ela tentar fugir dos meus braços, e contenho a vontade de rir.

-Bom dia! - digo ao abrir o olhos e vejo ela pular de susto e quase cair da cama. - Cuidado, tesoro.
-É...Bom dia - ela desvia o olhar e vejo um leve rubor em seu rosto o que me leva a pensar em mil formas de fazer ela ruborizar.
-Que horas são? - pergunto deitando minha cabeça em seu colo fazendo um pouco de manha.
-Dez e meia, puta que pariu eu tenho que almoçar nos meus pais. - ela com toda delicadeza tira a minha cabeça de seu colo e corre para o closet, dou risada quando ela se depara com minhas roupas e recebo um olhar de reprovação. - Podia avisar.
-Mas você que desenhou a casa. - suspiro satisfeito com um sorriso no rosto.
-Não é como se eu lembrasse do layout de todas as casas que projetei. Tem escova extra? - ela aparece na porta do banheiro e a olho apreciando a visão, ela era gostosa demais.
-Na segunda gaveta do lado direito, aceita um banho comigo? - pergunto malicioso levantando da cama sem me importar com a nudez e seu olhar de desejo é notável. Vejo o leve balançar que ela da na cabeça junto com o cenho franzido.
-Melhor não. Preciso passar em casa ainda...Me trocar.
-Tem certeza? - pouso a mão em sua cintura e aproximo meus lábios dos seus deixando um beijo neles.
-Não...quer dizer, sim, sim, eu tenho que ir. - ela se vira e entra no banheiro e não consigo conter a risada, entrando em seguida, caminho até o vaso sanitário e começo a fazer xixi, consigo ver que ela estava me encarando pelo espelho enquanto escovava seus dentes lentamente.
-Tudo bem com você? – pergunto só para provoca-la e a vejo desviar o olhar. Caminho até ela observando seu corpo nu e paro atrás dele, passo o braço por sua cintura e pego a minha escova de dente que estava a sua frente, escuto o seu suspiro e sorrio entre seus cabelos.
-Para...
-O que? Não estou fazendo nada, tesoro. – beijo seu ombro, mordo seu pescoço e sinto o leve rebolar que ela dá.
Paro com os beijo e começo a escovar meus dentes sem solta-la, olhando fixamente em seus olhos através do espelho, eu a teria ali todos os dias da minha vida ou eu não me chamava Pietro Di Santis.
                                                   

Pego a xícara de café e olho para a mulher impaciente a minha frente, eu queria muito rir da cara de brava que ela fazia

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Pego a xícara de café e olho para a mulher impaciente a minha frente, eu queria muito rir da cara de brava que ela fazia. Depois de fazer nossa higiene pessoal e nos trocarmos eu disse que só daria a chave de seu carro se ela tomasse café da manhã comigo, o que gerou essa adorável cara de brava que ela está fazendo agora.
-Precisa ser tão devagar assim? – seus olhos castanhos estavam brilhando em fúria e desejo, ela tentava miseravelmente desviar os olhos do meu peito nu.
-Está com tanta vontade assim de fugir de mim, tesoro?
-Eu estou atrasada, Pietro, não estou tentando fugir de você. – entrego a xicara de café para ela e puxo seu braço fazendo ela inclinar na minha direção, ataco seus lábios em um beijo bem caloroso e quando afasto deixo um beijo na sua bochecha.
-Você deveria ser mais educada e agradecer pela sua hospedagem – pisco para ela e me viro para pegar minha xícara, me sento ao seu lado e percebo que ela está olhando para todos lugares menos para mim.
-Sobre ontem... – ela começa mas deixa no ar como se procurasse palavras.
-Foi bom, você não mentiu quando disse que seria o melhor sexo da minha vida.
-Pietro...- ela olha em meus olhos e começo a achar que não vou gostar dessa conversa, então junto nossos lábios novamente.
-Dovresti bere il tuo caffè. (você deveria tomar seu café)
-Você está fugindo de uma conversa necessária, não acha?  O que aconteceu ontem foi bom sim, mas não se repetira. – não se repetirá? Só se for nos sonhos dela, porque isso vai se repetir muitas e muitas vezes.
-Certo, e o que mais? – falo calmo olhando de seus olhos para seus lábios.
-Acho que é só isso, não acontecera novamente. – ela franze o cenho em confusão, ela é tão sexy e nem se dá conta, não fiz nem a metade das coisas que eu quero fazer com ela.
-Hmm...já acabou?
-Você escutou o que eu falei?
-Sim, claramente, e agora eu vou te beijar bem gostoso, tesoro, que você esquecerá tudo o que disse. – seguro sua nuca e a levanto de sua cadeira a puxando para meu colo, coloco minha mão por dentro de sua saia e vou subindo dando leves apertadas em suas coxas.
-Pietro...eu...eu...- faço ela rebolar no meu membro duro e sedento por ela.
-Calmati, amore mio. - ela pende a cabeça para trás me dando acesso ao seu pescoço enquanto vou abaixando minha calça.
-Meu Deus...- solto um gemido quando ela rebola com vontade em cima de mim.
-Cazzo. - coloco sua calcinha para o lado e quando estou penetrando ela, o toque de celular preenche a cozinha.
-Merda...- apoia a testa no meu ombro e eu suspiro frustrado quando ela levanta e atende o celular, e eu guardo meu pau de volta na calça. - Alô...chego em minutos...não mãe, não...tá...eu vim buscar meu carro com o responsável pelo concerto...- ela me olha com um sorriso contido no rosto. - Por que os meus queridos irmãos inúteis não vão?...tá tá até daqui a pouco, tchau.
-Imagino que você tenha que ir.
-Sim, estão me esperando. - ela morde os lábios e desvia o olhar.
-Vamos, vou te levar até seu carro.

Caminhamos até a entrada da garagem coberta e ela se aproxima saltitando do seu carro e deita no capô como se tivesse o abraçando me dando uma bela visão de sua bunda, poderia foder com ela nessa mesma posição agora mesmo.
-Pietro? - saio do transe com ela me olhando questionadora, pigarreio e vou pegar a chave.
-Está aqui, todinho seu.
-Obrigada. - ela cola nossos corpos e passa o braço pelo meu pescoço beijando meus lábios, eu a levo até encostar no carro e torno o beijo mais selvagem.

Nos separamos quando o ar faltou e abri a porta do carro para ela entrar, e em questão de segundos seu carro já estava saindo da garagem e eu já a queria de volta com o corpo colado no meu.
E eu a teria, porque ontem só mostrou como ela é extremamente perfeita e feita só para mim.

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