18º Capítulo

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Narrado por Mario

-Ah Miguel, como eu tô na tua. Digo olhando um porta-retrato que mandei fazer dele. -Que droga, porque você se faz de difícil pô? Me pergunto, fazem dois dias que não o vejo e a saudade só aumenta. Meu celular toca, vejo o número do Davi. Arrasto a tela e atendo.

*Pô Mario, eu tô aqui na frente* Ele diz.

*Porra cara, tu nem buzina nem nada* Digo.

*vem logo, tuas encomendas tão aqui brother*. Diz.

*beleza, só um instante* Digo e desligo. Abro a porta da sala e vejo ele com várias caixas na calçada.

-Porra Davi, num precisava trazer tudo hoje. Digo olhando a quantidade de caixas.

-Ahhh, agora foi brother. Tá aí, 10 armas e 10 kg de baseado. Ele diz. -Se quiser conferir...

-Precisa não, confio em tu mano. Digo. -Só me ajuda a colocar na sala esses bagulhos. Falo e ele pega uma das caixas.



1 HORA DEPOIS

Depois do Davi ter me ajudado, tomamos uns drinks e ele foi embora, fico só no meu escritório conferindo as caixas. Abro todas as caixas e confiro uma por uma.

-Tá, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,...pera, tá faltando uma...DROGA! Davi me sacaneou, porra. Chuto a caixa vazia. Confiro as caixas com maconha e vejo que falta um pacote. -Puta que pariu! Esse Davi me paga...Digo já saindo do escritório. -DROGA! Chuto um vaso que cai com força no chão e quebra. Abro a porta da frente e vou em direção ao meu carro. -Quero ver ele me enrolar agora. Ligo pra ele.

*sua chamada está sendo encaminhada para caixa postal e estará sujeita a cobrança após o sinal* A voz diz.

-Porra! Jogo o celular no chão.



Narrado por Raissa

-Eu preciso de mais maconha...Digo cheirando o último pó que sobrou, jogo o pacote em baixo da cama e saio do meu quarto. Atravesso o corredor, desço às escadas apressada e percebo que a casa está silenciosa. São 17:00 da tarde. Abro a porta da frente e caminho rumo ao galpão, abro a porta e vejo que também não têm ninguém. Corro até uma das caixas e estão vazias. -DROGA! Chuto a caixa. Vasculho as outras caixas e todas estão vazias. -Que ódio! Grito.

-Tudo bem? Ouço alguém perguntar. Me viro.

-Davi? Oi...

-Tudo bem com contigo? Ele pergunta.

-Ahh...relaxa, tá tudo bem, é...só que perdi uma piranha aqui....e...é eu tô caçando sabe. Falo e finjo procurar a piranha.

-Tá, quer ajuda? Ele pergunta se aproximando.

-Não, não, não precisa...sabe é que, é besteira...

-Tá bom...Ele diz indo embora

-Davi! Chamo-o.

-O quê? Pergunta desconfiado.

-Você sabe se o Mario já pegou as encomendas e tals...

-Já, acabei de chegar de lá. Ele diz e segue andando. Corro até a porta e fico na frente dele. -É...eu quero sair. Ele diz.

-Eu sei o que você quer. Digo me aproximando dele.

-D...do quê? Ele gagueja. Não respondo e o beijo. Davi se assusta um pouco, mas continua, passo minhas mãos em suas costas largas e fortes. Davi aperta minha bunda com força.

MEU GAROTO! (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora