Capítulo 74

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Matador.

Maratona 2/3.

Nós vamos levando essa vida no sorriso
Mas não se iluda com o sorriso de um bandido
Sempre chei' de ódio com saudade dos amigo
Foram vários livramento, eu agradeço a Deus.🎶

Já eram três horas da madruga e nós já tava esperando os cara descer dos morros.

Tava bolado,já tinha fumado um pra relaxar mas do mesmo jeito a minha mente á milhão.

A vida dos dois muleque tava na minha mão então qualquer bagulho que acontecesse seria culpa minha.

E é tudo culpa minha,tão tudo sofrendo as consequências das escolhas que eu mesmo fiz.

Foda,consciência pesa e os caralho a quatro.

Ligação On.

Isís:Amor?

Matador:Qual foi?

Isís:Já tá indo?

Matador:Jajá nós vai descer pra lá.

Isís:Toma cuidado tá bom?

Matador:Relaxa,vou voltar vivinho pra tu-ri-sou o brabo,garota.

Isís:Se acha-riu.

Matador:Te amo pra caralho,não esquece disso nunca,mina.

Isís:Não fala como se isso fosse uma despedida.

Matador:Mas pode ser,eu só tô falando antes que seja tarde.

Isís:Eu também te amo,mas você vai voltar pra mim junto com o Caio e o Bernado.

Matador:Fé então.

Isís:Sempre...

Matador:Vou ir,é nois.

Ligação Of.

Meti o celular na cintura e avistei de longe os carro blindado chegando com as moto.

Só os brabão pô.

Bateu seis horas da manhã e nós começou a se preparar.

JM:TCP é comédia,tudo pau no cu.

Matador:Então cala a boca,faz o teu lá que nós vai ver quem é o brabo de verdade-ele riu.

Nós entrou no carro,cada carro com seis cara tudo de fuzil.

Em direção a Villa Kennedy,bagulho ia ficar doido de verdade.

A bala ia comer e quem tivesse no meio ia tomar no cu.

Na entrada da favela já avistamos uns manos.

Rezei pra caralho pedindo livremento a Deus e nós desceu a mata.

De longe já se escutavam os tiros e os sons dos fogos.

Uns foram pela frente e outros vinheram pela mata,como eu.

Chegamos por trás já metralhando os caras.

Tiro comia no centro e a população corria da favela corria pra caralho.

Não tinham nada haver com essas porra,mas iam sofrer por causa de uns pau no cu.

Nois se separou e eu e JM fomos pro beco,chegaram uns cincos na frente e eu meti bala.

Poeira comia no centro,nem se via caralho nenhum eu só ouvia as rajadas.

Bagulho se acalmou e nois seguimos o caminho chegando no meio da favela.

Negócio tava pegando fogo de verdade.

Não era só resgate pô,era guerra de facção e essa porra poderia durar semanas.

Matador:Porra-gritei vendo o CK com um tiro no braço-segue firme pô,fraqueja não.

CK:Segue firme,tá suave-fiz legal e a tropa partiu pra cima.

A localização que nós deram e que eles estavam numa casa lá no topo do morro,toda amarelinha.

Fomos subindo a favela,maior peso na mente.

Se eu te falar que não eu tou com  medo eu tou mentindo,mas nem é por mim,é pelos muleque.

Matador:Dois dois-fiz o sinal.

Foram dois por trás,dois pela frente e mais mais dois comigo pelos lados.

Joguei o fuzil e pulei o muro entrando na casa pela lage.

Matador:Perdeu,seu filha da puta-mirei na perna dele e atirei dua vezes.

Os cara começou a chutar ele e nós tomou a arma.

Perto dele nós é tudo rato,o maluco é grandão.

Mas não dá em porra nenhuma,é um pau no cu.

Fui andando pela casa,os tiros ainda se escutavam lá foram e era sinal de que o bagulho ainda tava pegando fogo.

Entrei no quarto vendo o Bernardo no lado do Caio dentro do berço.

Bernado:Papai-me abraçou-cadê minha mãe?

Nem conseguir responder nada,abracei ele e segurei as lágrimas.

Matador:Cadê aquela puta?-levantei.

Bernado:A tia Eline?

Matador:Aquela mulher não é tua tia não,tá doido?

Bernado:Ela cuidou de mim e do Caio,ela é boa,ela não é igual aquele tio de barba.

Matador:Fica ai,se tu sair desse quarto o bagulho vai ficar doido pra cima de você.

Ajeitei a bandoleira do fuzil e sair pela casa,ela já estava tentando pular o muro mas eu atirei nela fazendo ela cair.

Matador:Tá achando que vai fugir,sua puta?-segurei ela pelos cabelos.

Eline:Não,por favor,eu tô grávida.

Matador:Fala tuas últimas palavras?

Eline:Eu que te mandei a mensagem,eu tô arrependida,me deixa ir-implorou-por favor...

Bernado:Não machuca ela,papai-ele gritou e veio correndo-ela é boa papai,por favor não machuca ela.

Matador:Tira ele daqui-os cara puxou ele.

Eline:Não me mata,deixa o meu filho nascer e depois você me mata,mas deixa eu ver essa criança pelo menos uma vez.

Matador:Vou deixar tu ir mas antes tu vai receber umas porrada bem dada-joguei ela no chão-bate nas pernas e na cara,essa filha da puta tá grávida.

Os caras desceram o pau nela,apanhou pra caralho a piranha.

Os fogos foram no céu e nós venceu,mas uma favela pra CV.

Deixamos ela largada no chão e eu peguei o Caio no colo descendo a favela com o Bernado.

CJ:Matou a piranha?

Matador:A desgraçada conseguiu fugir.

CJ:Que vacilo,porra-negou com a cabeça-mas quem era importante já morreu,ela nós pode pegar depois.

Comemorar pra caralho,tiro foi no céu e as porra.

Entramos no carro e partimos.

Matador:Porra-gritei vendo a blitz da Federal.









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