Capítulo 26

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O mês passou voando e lá estava eu, com um terno branco e gravata prata, em frente a um espelho, no quarto de hóspedes da casa de campo do senhor Lorenzo Camato, meu sogro.
Observo o terno, presente de casamento de meus pais, feito sob medida por Valentino e vindo diretamente da Itália. A gravata, foi especialmente escolhida por Susana.
Fico imaginando como ela estaria vestida de noiva, fez tanto suspense que eu estava muito curioso e louco para vê-la entrar caminhando pelo tapete vermelho.
Olho pela janela e vejo todos os convidados sentados em cadeiras brancas, tudo muito bem decorado com flores brancas apenas. Sou tirado de meus pensamentos quando ouço a porta do quarto se abrir.
— E aí noivo, está pronto? — Eduardo pergunta, acompanhado por Ricardo, Vagner e Fernando.
— Nunca estive tão nervoso em toda minha vida — confesso.
— Calma, Gustavo, todos nós passamos por isso e vou te dizer, é o momento mais rápido que existe. Antes que possa se dar conta já acabou, então curta esse momento ao máximo — Fernando tenta me acalmar  - e faça algo que nenhum de nós fizemos.
- O que não fizeram? - Pergunto curioso.
- Comer. O casamento é sempre tão intenso que nem temos tempo de comer. - Fernando explica sorrindo.

— Oh cara, valeu mesmo! — Agradeço abraçando-o e batendo nas costas dele.
— Agora, vamos, você vai viver o seu momento — Vagner diz me abraçando, enquanto Ricardo abre a porta.
Eles me acompanham até o altar improvisado e luxuoso, onde me posiciono, tentando segurar a emoção, aguardo o grande momento. As amigas de Susana entram sorridentes, primeiro Juliana, depois Vanessa, Elisa e Melissa, que se tornaram inseparáveis.
Logo ouço a marcha nupcial sendo tocada pela banda contratada e vejo Susana ao lado de seu pai, que já não contém a emoção em acompanhá-la. Quanto mais ela se aproxima, eu sinto meu coração acelerar mais e quando nos encaramos, percebo que Susana estava com os olhos marejados, porém, o sorriso dela ilumina ainda mais o ambiente.
Ela estava linda, num vestido sereia, com decote profundo e todo bordado em pedraria. Deve ter custado caro, mas, como presente de casamento, fiz questão de lhe entregar um cheque em branco. Ela já merecia o melhor e eu faria tudo para vê-la feliz a meu lado.
— Bem vindo à família, meu filho! — Meu sogro diz em meu ouvido, em um abraço forte, quando me aproximo deles.
Me aproximo de Susana, levanto o véu do rosto dela e, olhando-a nos olhos, não contenho as lágrimas que teimam em rolar de meus olhos. Ternamente, ela me olhou e abaixou a cabeça para que eu beijasse sua testa. Em seguida, me coloco ao lado dela e seguimos em direção ao altar, nos posicionando à frente do padre e do juiz de paz, que deram início à cerimônia.
Irmãos, estamos aqui reunidos para unir Gustavo Alencar e Susana Camato no sagrado matrimônio.
Quando conhecemos alguém e temos vontade de casar, unimos não só nossos nomes e vida, mas unimos as almas das duas pessoas que demonstram interesse em constituir uma família e viver nas leis de Deus, protegendo uns aos outros.
Deus é tão misericordioso que nos deu o livre arbítrio de poder escolher quem seguirá este caminho conosco e vocês estão aqui hoje para começar uma vida juntos.
Susana Camato, você aceita Gustavo como seu legítimo esposo, prometendo amar, respeitar, proteger e ser fiel a ele todos os dias de sua vida?
— Sim, eu aceito — Susana responde sorrindo e olha para mim.
Gustavo Alencar, você aceita Susana, como sua legítima esposa, prometendo amar, respeitar, proteger e ser fiel a ela por todos os dias de sua vida?
— Sim, eu aceito — respondo, devolvendo o sorriso a ela.
Por favor, as alianças — pede o padre.
Olho para Eduardo, meu padrinho de honra, que se aproxima e me entrega as alianças que confiei a ele. O padre abençoa as alianças e, em seguida, da uma aliança para Susana, fica com a outra.
— Susana, que esta aliança seja o símbolo de meu amor e respeito por você — repito as palavras do padre, enquanto coloco a aliança no dedo dela e termino beijando-lhe a mão.
Em seguida Susana pega a aliança e continua.
— Gustavo, que esta aliança seja o símbolo de meu amor e respeito por você — ela repete os dizeres do padre e beija minha mão em que coloca a aliança.
Se há alguém aqui que seja contra esse matrimônio, que se apresente agora — diz o padre nos fazendo olhar apreensivos para trás.
Bom, se é assim, pelo poder a mim investido por nosso Senhor, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva — o padre conclui a cerimônia.
Após nosso beijo, Susana me olha nos olhos e sem esboçar som, diz: — Eu te amo, meu príncipe.
Eu sorri e a beijo novamente.
— Não mais que eu, minha princesa — digo a ela.
Depois de assinar o livro do juiz de paz e receber os cumprimentos de todos, seguimos para o centro da grande tenda armada no imenso quintal da casa e, ao som da banda, dançamos Only You de Elvis Presley.
Mal conseguia acreditar em tudo que estava acontecendo. Depois de tantos anos procurando a pessoa certa, enfim, ela estava em meus braços e com um herdeiro a caminho. Não poderia pedir mais nada a Deus, pois ele resolveu me presentear de uma só vez.
Depois da música dos noivos, a banda começa a tocar músicas dos anos sessenta e as meninas, com várias máscaras e plumas, começam a nos fantasiar para dançarmos. Todos estavam se divertindo muito.
As horas passaram e os meninos resolveram me sequestrar.
— Susana, nos empreste o seu marido? — Vagner pergunta sorrindo.
— O que vocês vão fazer? — Ela retruca com outra pergunta.
— Sabemos que vocês não precisam de dinheiro, mas como é tradição, vamos passar a gravata — Fernando explica.
— Tá ok, podem levá-lo, mas me tragam ele inteiro, hein — responde Susana.
— Vamos tentar — Bruno diz piscando para mim.
Acabou sendo muito divertido. Só esperava não ficar muito bêbado porque, para cada pedaço de gravata vendida, eu tinha que virar uma dose de tequila, mas queria muito estar razoavelmente bem para fazer amor com minha esposa.
Curtimos a festa até tarde e como decidimos não viajar, fomos para um hotel próximo dali. Assim que entramos no quarto, Susana me olha e o rosto dela se ilumina.
— E então, senhor Alencar, está bem para concluir o matrimônio com sua esposa? — Pergunta de maneira divertida e jogou seus sapatos para o alto.
— Muito mais do que imagina, senhora Alencar — respondo, já tirando a gravata.
Então, me aproximo, abro o zíper do vestido e o deixo cair pelo corpo dela, expondo a sensual lingerie branca que está usando. Ela então me olha e começa a dançar, tirando o sutiã e a calcinha, despindo-se completamente.
Já sem roupa, me aproximo ainda mais, a envolvo em meus braços e a levo até a cama. Beijo o pé dela e vou subindo delicadamente por todo o corpo, levando-a a respirar ofegante pelo tesão. Começo a chupá-la e ela geme alto, fazendo com que eu ficque ainda mais excitado.
Quando vejo que ela está pronta, a penetro e intensifico meus movimentos dentro dela, que joga a cabeça de um lado para o outro, urrando de prazer. Alguns minutos depois, gozamos freneticamente e caímos, exaustos e bêbados, um do lado do outro. Adormecemos felizes e casados.

O Jogo do Amor  - Tudo pra Conquistar minha ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora