Saí da revista, passei em casa, tomei um banho e vesti uma bermuda caqui social, uma camisa polo preta e um sapatênis xadrez de cor clara. Na saída, minha mãe me acompanha até a garagem.
— Você não para mais em casa, filho, o que está acontecendo? Está namorando? Por que ainda não a conhecemos? — Ela me cobria de perguntas.
— Não estou namorando, mãe. Bom, ainda não — respondo sorrindo e a abraçando carinhosamente.
— Ainda não?! Sei — fala com um sorriso de canto.
— Pode deixar que, quando começar, eu vou trazê-la para que você e o papai a conheçam. Prometo — digo beijando sua testa e entrei no meu Porsche conversível preto, que era o meu bebê, quase nunca saia com ele.
Passei na floricultura e compro um ramalhete de rosas vermelhas para levar para Susana. Assim que entro na garagem do prédio, enquanto a capota do carro subia, respiro profundamente e me olho pelo espelho. Aperto o botão do elevador e quando chego na porta do apartamento penso em apertar a campainha, mas decido abrir com minha chave e surpreendê-la. Entro devagar e pude observá-la dançando ao som de katy Perry.
Ela estava de costas na cozinha e se abaixq para olhar algo no forno. Tive uma visão dos Deuses ao ver aquela mulher de bunda para cima e meu desejo era engatar nela, mas sinto algo inexplicável, como se já fossemos casados e eu estivesse chegando do trabalho, vendo-a cozinhar para mim e nossos filhos.
Fico ali parado, hipnotizado com a cena. Ela canta alto, como se cantasse para uma plateia, fazendo a colher de pau de microfone, e eu sorrio me divertindo com o que vejo. Quando ela se vira e me vê, fica roxa de vergonha e quase deixa a colher cair.
— Gustavo?! — Fala tentando equilibrar a colher nas mãos, nitidamente sem graça, força um sorriso e se aproxima.
— Nunca imaginei que viveria para vê-la tão descontraída. Devia cozinhar mais vezes — brinco usando meu melhor sorriso de sensualidade.
— Que vergonha! — Ela diz tampando o rosto e sujando a testa com a colher.
Me aproximo dela e beijo sua testa limpando-a.
— Humm! Está delicioso — digo enlaçando-a em meus braços, a deixando sem reação para escapar.
— Estou suada, vou tomar um banho, fique à vontade — diz saindo de meu abraço e indo para dentro.
Espero um pouco e vou ao banheiro do quarto, que estava com a porta encostada, tiro minha roupa e entro sem que ela perceba A abraço pelas costas e ouço um gemido que me deixa ainda mais enlouquecido.
— Estava louco para te pegar assim, nua — digo afastando seu cabelo e beijando seu pescoço.
Sinto sua pele se arrepiar de tesão.e sugo seu mamilo, a fazendo gemer ainda mais alto, ela sobe em meu colo, a seguro pelas pernas e a penetro, encostando- a na parede. Nossos corpos se envolvem de uma maneira única, como encontro de almas. Cada movimento que se intensifica é mais envolvente e quente, a água escorre por nossos corpos, abençoando o encaixe perfeito.
Assim que gozamos eu a solto, ainda tonta e de pernas bambas. Olho para ela quase sem fôlego e beijo sua boca pegando carinhosamente em sua nuca.
A ensabou, e a ajudo a se secar, vamos para o quarto e nos deitamos na cama, ela encosta em meu peito e ficamos em silêncio por alguns segundos.
— O que acha de me contar o que aconteceu com você? — Indago passando as mãos por seus cabelos.
— Eu namorei na adolescência, acho que tinha quase dezessete anos, com um rapaz chamado Felipe. Ele demonstrava ser um príncipe encantado e me fazia sentir uma felicidade louca só por estar perto de mim. Em uma noite, uma amiga me chama para uma festa, tento ligar, mas o celular dele estava desligado, então, deixei recado e fui. Quando chego na festa, me surpreendo em vê-lo aos beijos com outra garota, dizendo que só estava comigo porque eu era bonita e ia fazer dele um homem rico. Sai da festa destruída e nunca mais acreditei em homens assim. Por isso a minha resistência a você, mesmo sentindo algo mais forte, não conseguia me entregar totalmente e acabei te estragando — confidencia chorando em meus braços.
— Você não estragou nada, minha linda, só fingi ser o que queria que eu fosse para te conquistar — conto, surpreendendo-a.
De repente, sentimos um cheiro de queimado, ela veste um hobby e sai correndo e, mesmo nu, vou atrás dela. Quando chego à cozinha, ela abanava a carne dentro do forno com o pano de prato.
— Caramba! Não acredito. Queimou — ela diz desapontada.
— Calma, delícia, não tem problema, a gente pede um japonês. O que acha? — Pergunto abraçando ela.
— Queria tanto que tudo fosse perfeito — lamenta.
— Só de estar com você, está tudo perfeito — falo tirando um sorriso dela, que me agarra e me beija.
Nos sentamos no sofá, ela liga a TV e colocq no canal da HBO, que passava Sexy and the City 2, ela então deita em meu peito e ficamos assistindo.
Quase uma hora depois, a comida chega, nos sentamos no tapete para comer, eu dava comida na boca dela e a beijava. Depois que o filme termina, vamos para o quarto, a abraço de conchinha e ficamos nos curtindo.
— E agora, como ficamos? — Ela pergunta.
— Do mesmo jeito, assim, juntinhos — responde e vejo que seu semblante muda, ficando frustrada com o que ouve.
Sei que ela queria ouvir uma posição de minha parte, mas prefero não falar mais nada, espero ela adormecer e vou embora. Porém, às seis da manhã, liguei para uma amiga que tinha uma floricultura e combino com ela uma surpresa para Susana.
Coloco pétalas de rosas e uma rosa a cada passo, desde a porta do prédio até a porta do apartamento de Susana. Entretanto devagar e ouço o barulho do chuveiro ligado, então, com dois ajudantes, coloco mais de cinquenta ramalhetes de rosas vermelhas por toda a sala, um caminho de pétalas do quarto até lá e um bilhete.
"Mais linda que mil pétalas de rosas e mais importante que o ar de mil árvores. Te amo!".
Desço e vou para a garagem do prédio, onde há mais pétalas por todo o caminho até o carro dela, e espero por ela com outro ramalhete de rosas vermelhas e copos de leite em meus braços.
Após alguns minutos, a porta do elevador se abre e quando ela me vê ali parado com o ramalhete nas mãos, sorri e uma lágrima escorre de seus olhos. Me aproximo e ela me abraça.
— Você consegue me surpreender sempre — diz me beijando.
— Quero te surpreender todo dia. Quero namorar você — falo segurando seus braços e olhando diretamente em seus olhos.
— Não sei se vou me arrepender, mas estou apaixonada por você, meu príncipe — ela diz me deixando emocionado.
— Eu amo você, sua marrenta — digo beijando seus lábios.
— Agora vamos trabalhar, meu homem — ela responde fazendo careta.
— Sim, senhora — digo batendo em sua bunda.
Abri a porta do carro, deixando-a entrar. Ela me olha e sorri.
"Até que enfim" — pensar quase surtando de alegria.
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O Jogo do Amor - Tudo pra Conquistar minha Chefe
RomantiekVocê já viveu um jogo de sedução? Gustavo depois de ser rejeitado por Susana decidiu que sua única escolha seria essa, se tornar um cafajeste e mostrar a ela o que estava perdendo em desdenha-lo. Venha acompanhar esta história intrigante e excitante...