Capítulo 10

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Vou para minha sala pensando na cara que Susana fez quando expus nossa transa casual, mas ela mereceu e não tem noção do que a aguarda.
Enquanto estava focado nas matérias que faríamos no próximo mês, Susana entra em minha sala e me olha enigmática.
— Pois não? — Pergunto com certo sarcasmo, contendo um sorrisinho no canto dos lábios.
— Quer me explicar esse seu comportamento? Como alguém que vivia batendo no peito por ser um cavalheiro, muda assim de uma hora para outra? O que está tramando? — Pergunta com raiva e cruzando os braços.
— Eu não estou tramando nada, senhorita, só estou sendo eu mesmo, depois de muito tempo transparecendo ser uma fraude — explico, esperando ser convincente.
Ela então, para me testar, se aproxima e passa a mão por meu peito, deixando sua voz mais rouca e sensual.
— Quer dizer que agora vai ter transas casuais?
— Ainda tem dúvidas? — Indago já apalpando seus seios.
Vou até a porta e a tranco, coloco a mão sobre a nuca dela e a trago de modo agressivo para mais perto de mim. Ela solta um gemido, o que me deixa ainda mais excitado.
Começo a morder a orelha dela, desço a boca pelos seios e levanto o vestido, a coloco de quatro, encostada no sofá, e a penetro de maneira agressiva, fazendo-a gemer, então, coloco a mão sobre a boca dela para abafar os sons.
Ela rebola constantemente, deixando meu pau latejar ainda mais dentro dela. Eu mordo suas costas com a intenção de deixá-la roxa. Nossos movimentos se intensificam e eu seguro ao máximo para não gozar, isso é difícil, pois sinto a temperatura dela muito quente e seu gozo começa a escorrer.
Após alguns minutos, me lembro de uma passagem no diário de Edu que dizia, "Quando sentir que a mulher está muito excitada, deixe ela querendo bis e goze logo, se retirando". Cheguei a sorrir recordando, então, coloco meu pau na cara dela, que me encara com sede, e ejaculo em sua boca.
— Obrigado por me satisfazer, querida. Bom trabalho — falo sorrindo enquanto fecho minha calça e a deixo na sala, toda esporrada.
Aproveito que precisava visitar um estilista e vou em casa tomar um banho, mas não aguento ao me recordar dela e acabo me masturbando debaixo do chuveiro.  Chego na empresa após as três da tarde e encontro um bilhete em minha mesa.
"Você se divertiu, agora é minha vez, quero me satisfazer. Hoje à noite? Susana".
Quase gargalho enquanto leio o bilhete, para quem quer casualidade, deixar bilhetes marcando fodas, realmente, não entendi, mas já sabia que precisava comer outra pessoa e deixar que Susana soubesse. Ela tem que entender que será só quando eu quiser gozar, e não ela.
Passo pelo corredor a caminho da sala de reuniões e quando entro vejo que  todos me aguarvam para começar. O tempo todo pude perceber os olhares femininos em mim, inclusive Susana que não conseguia disfarçar. Katy se aproxima de meu ouvido.
— Tem algo marcado para hoje à noite?
— Agora tenho. Chego às oito, gostosa. Coloque uma lingerie preta e me espere em seu apartamento, hoje vou usar você de um jeito que nunca mais vai esquecer — sussurro no ouvido de Katy, mordiscando sua orelha no final.
Ao terminar de falar, percebo que Susana nos observava com ódio, então sorrio para ela e pisco, sem som, dos meus lábios sai a palavra Gostosa. Ela sorri e seu olhar se ilumina.
Assim que terminamos a reunião Susana me segue e eu paro na porta de minha sala.
— Pois não, gostosa? — Pergunto sorrindo.
— Encontrou o bilhete? — Indaga sorrindo.
— Bilhete? — Me fiz de bobo.
— Sim, deixei um bilhete em cima de sua mesa — responde.
— Não entrei em minha sala ainda. O que diz o bilhete? — Indago, tentando ouvir de seus lábios.
— Que hoje à noite quero me satisfazer também — ela diz de um jeito determinado.
— Ah, minha gostosa, foi mal, já tenho compromisso para hoje à noite, mas prometo que marcamos outra hora — disse tocando-lhe o queixo e entro na sala, deixando-a parada em frente à porta, com cara de quem ficou revoltada.
Assim que terminou o horário comercial, saí às pressas e, ao chegar na garagem, recebo uma mensagem com o endereço da casa de Katy.
Vou para casa, tomo um longo banho e coloco uma cueca boxer, uma camiseta polo vermelha e um jeans claro, saiu de casa em direção a um restaurante onde Edu me aguarda.
— O que vai beber? — Pergunta Edu assim que me sentei.
— Quero um whisky, preciso estar animado, vou carimbar uma amiga daqui a pouco. Não é assim que você diz de todas que come? — Pergunto sorrindo.
— Você é rápido, hein? — diz Edu quase gargalhando.
— Aprendo rápido e vou te dizer, estou impressionado com suas peripécias sexuais. Adorei sua dica sobre gozar quando sentimos que a mulher está gostando e sair de fininho. Eu nunca tinha feito isso, sempre fui de me preocupar em fazer a mulher se satisfazer — explico deixando Edu todo orgulhoso.
— Como assim? Quem você comeu hoje? — Edu indaga curioso.
— A Susana, dentro da minha sala, e ela ainda me deixou um bilhete marcando uma transa para a noite, mas me fiz de bobo e acabei marcando com outra pessoa — conto sorrindo.
— Aí sim, agora me deixou orgulhoso! Essa Susana deve estar P da vida — Edu diz empolgado, batendo na mesa.
— Tem muita mulher no mundo, quero me divertir enquanto humilho Susana, chega de ser um imbecil.
Jantamos e quando faltava vinte para as oito, me despedi de Edu e fui para meu compromisso com Katy, que já me aguardava pronta.
— Boa noite, delícia! — Falo assim que ela abre a porta toda sorridente, vestindo um roupão transparente de seda preto, mostrando sua lingerie preta muito sensual em seu corpo escultural.
— Entre gostoso — ela diz já me entregando uma taça de vinho que estava em sua mão.
Dou um gole e coloco a taça em cima do piano de calda que há em sua sala, lindamente decorada em tons claros. A tomo em meus braços, tiro seu roupão e beijo seu ombro já emposto.
Ela inclina a cabeça para trás, ficando ainda mais excitada, tiro seu sutiã e rasgo sua calcinha, de um jeito agressivo, colocando-a em meu colo, já sentado no sofá, a penetro e ela começa a cavalgar sentada em mim, e eu beijo sua boca de um modo muito sensual.
Quando estava quase para gozar, eu a levanto e, enquanto a beijo, começo a masturbá-la rapidamente, e assim que senti que ela gozaria, a penetro com força, a segurando em meu colo e depois de três estocadas gozamos juntos.
A coloco no sofá, visto a calça e me despeço, saindo e deixando-a esgotada no sofá. E ao chegar em casa, começo a escrever sobre a foda da noite, dando nota para katy. Ela mereceu um sete, foi bem!

O Jogo do Amor  - Tudo pra Conquistar minha ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora