Acordei esbanjando felicidade. Peguei minha mochila depois me vestir ( roupa da foto) e desci. Peguei uma maçã e fui para o carro, deixei cair o dinheiro que minha mãe me dá todos os dias pra merenda. Me abaixei pra pegar quando alguém pega pra mim. Olhei pra cima e encarei os seus olhos azuis piscinas, Luka! Ele sorriu cafajeste e me deu um selinho.
Sorri e fiz uma cara de tipo, o que você está fazendo aqui?
- O que você está fazendo aqui?
- Bom dia pra você também. Vim te buscar.
- De?
- De moto.
Ele me estendeu o capacete. Peguei e o abracei. Andamos de mãos dadas até a moto, ao subi ele me ajudou a colocar o capacete. Ele tentou não correr, mais como ele já é acostumado não conseguiu.
Atraímos vários olhares ao chegarmos na escola. Fomos andando de mãos dadas até de baixo de uma árvore, ficamos lá "conversando" até tocar o sinal.
Entramos e nos sentamos, pegue meu caderninho e começei a escrever:
A vida é como um livro. Alguns capítulos são felizes, outros são tristes. Mais se nunca virar a página nunca saber o que o outro capítulo guarda."
Guardei o caderninho e prestei a atenção na aula... Um pouco de atenção, quer dizer eu não prestei a atenção na aula com esse monumento ao meu lado.
O professor de inglês aquele que me deu mole antes das férias, então... Voltou todo e inteiramente machucado. Disseram que ele luta box, outros que ele brigou na rua. Pouco me importa.
Ele nem olhou pra mim nessa aula. Estranho, na última aula ele estava bem concentrado em mim. O Luka estava ouvindo música no fone de ouvido enquanto brincava com minha mão.
Observei uma coisa no seu braço, eu não tinha observado antes porque eu só o vejo com jaquetas ou roupas que tapam o seu antebraço.
Sorri e disfarçei minha curiosidade, o professor de inglês saiu dando lugar a professora de biologia.
As duas aulas passaram rápidas. Eu e o Luka ficamos juntos no recreio rindo da cara de decepção de algumas meninas. Algumas pessoas vinheram nos perguntar se estávamos juntos, confirmamos e agradecemos pelas felicitações, parecíamos até que íamos casar.
Olhei para o Luka e o vi encarando o vazio, pensativo, ele percebeu que eu o estava observando e então colocou seu olhar sobre mim. E eu me perdi, consegui enxergar tudo o que passamos em meses e no que nos tornamos em detalhes.
São minhas jóias, meus diamantes. Não porque são bonito, porque são, e sim porque refletem nosso passado transformando-o no presente. O sinal tocou e eu continuei ali parada.
- Eu sei, eu sei... Eu sou gato, gostoso, perfeito...
- Nada humilde kkk'.
- E seu.- disse me beijando-.
Luka *P.o.V*
Estava pensando em quando nos conhecemos, tudo o que passamos:
Os seus olhos convocavam os meus quando ela passava. Tudo em si me atraía. Ela era diferente, ela era diferente de todas as outras, e isso, fazia-me olhá-la de maneira diferente. O seu oposto me atraía.
Eu tinha esse pensamento a respeito dela quando nos conhecemos. Por mais que dói lembrar de tudo o que eu a fiz passar, as lembranças ruins acompanham a superação de cada uma. E isso mostra o quanto ela me ama, eu não presciso que ela diga que me ama, os atos dela mostram isso, então quando ela me diz que me ama, eu já sei que ela me ama.
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Completamente Opostos
Teen FictionLei n°9.610- Plágio é crime, 22/08/2014. Livro 1 da série Destinados: Agatha Broow e Luka Alencar. Dois mundos completamente diferentes. Um caminho cruzado, dois apaixonados. "Amar não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos n...