Um mês depois (Dia 10):
Tirei o ponto faz uma semana, agora são exatamente oito da manhã, não vou pra escola porque tenho uma cirurgia marcada, resultado do meu primeiro dia de aula. Luka vai me levar e eu não vejo a hora dessa cirurgia acabar. Medo e ansiedade são duas palavras que me definem. O pai do Luka vai com agente não podemos ir sem um responsável. Coloquei um vestido florido que contrasta com meus olhos azuis marcantes e combina com meus cabelos loiros. Calçei um coturno preto com tachinhas pratas. Peguei uma bolsa e coloquei meu celular dentro olhei as horas e faltavam dez minutos para o Luka chegar, fui até a fruteira e peguei uma pera, assim que acabei de comer a companhia tocou.
-Oi Luka.
- Já tá pronta?
- Sim.
Fechei a porta e entrei no carro, um homem estava dirigido e eu acho que é o pai do Luka já que eu nunca o vi antes.
-Bom dia, Agatha sim?- perguntou o senhor-.
-Bom dia. Agatha, prazer.
- O prazer é todo meu.-piscou o olho-.
Sorri.
-Você tem um sorriso lindo. Amei suas covinhas.
Corei.
-Obrigada.
-Meu filho tem sorte em te ter com amiga.- disse o pai do Luka me deixando confusa-.
- Amiga?-olhei para o Luka-.
-Claro, se não não iria pagar uma cirurgia pra você.- disse o Luka-.
- Que eu me lembre Luka, você me deixou essa cicatriz. E meu amigo você não é principalmente a um mês atrás quando você agiu daquela forma comigo.- me estressei-.
-Como assim Agatha, o Luka te deixou essa cicatriz?
- Foi isso mesmo que eu disse, se quiser mais detalhes peça ao Luka, sem querer ser mal educada com o senhor. E eu não preciso que me paguem nada, sou muito boa financeiramente, não dependo ajuda de ninguém.
-Depois de saber a verdade quero te pagar a cirurgia mais do que antes. Tinha esperança de ser seu sogro, mais agora fiquei completamente magoado, e você não tem culpa da educação que meu filho tem. Me desculpa por isso Agatha.
- Para de show pai. Ela minha namorada? Nem em sonho. Garota sonsa.
O carro parou, o pai do Luka saiu de dentro, abriu a porta do carro onde o Luka estava, puxou o Luka pra fora e começou a gritar com ele, na hora que o Luka ia apanhar eu entrei no meio.
-Para, o Luka é marrento e tudo mais ele não tem de apanhar por minha causa, se ele acha isso que bom todos tem o direito de se expressar. Não precisa de chegar a isso, ele não é mais criança.- defendi o Luka-.
- Olha, você é uma menina de ouro. É paciente, educada, inteligente, bonita e meiga. Quem ganhar o seu coração vai ser a pessoa mais rica do mundo. Não sei onde que estava com a cabeça, meu filho não te merece. Ele é apenas um moleque de quinze anos ingrato.
-Por que não troca de filho pai? Fica com ela! Ela não é perfeita? Adota ela.
- A mãe dela não deve merecer você, tanto trabalho para criar uma filha tão educada. Vamos não vou perder o horário da cirurgia dela.
Chegamos ao consultório e aguardamos. O pai do Luka foi até a secretaria avisar que chegamos.
-Desculpa- susurrou o Luka enquanto seu pai ainda não estava por perto-.
- O que?- não entendi-.
- Desculpa, por te chamar de sonsa.
- Ok.
- Obrigado.
- Pelo que?
- Me proteger.
- De nada.
Ele é bipolar ou o que? O silêncio tomou conta até o médico chamar. Entrei no consultório e lá me deitei em uma cama, o médico aplicou uma anestesia e eu apaguei. Quando acordei estava sozinha. Fiquei deitada até o médico entrar.
- A cirurgia correu bem, daqui a vinte minutos já te liberamos.- informou o médico-.
- Ok.
Os vinte minutos que pareceram vinte anos acabaram, e se o pai do Luka disse que eu era paciente tenho que contrariar.
- Demorou.-resmungou o Luka-.
- Quieto Luka, ficou ótima a cirurgia parece que não aconteceu nada.
- Podemos ir?- questionou Luka-.
-Claro, a mãe dela deve estar curiosa.- respondeu seu pai-.
Saímos do consultório e estava de noite.
- Que horas?- perguntei-.
- Oito.- respondeu o pai do Luka-.
- Quer jantar lá em casa?- perguntou o Luka-.
- COMO?- perguntamos eu e pai dele-.
- Jantar, você quer jantar lá em casa Agatha?- pediu Luka-.
- Eu...eu não sei.- hesitei-.
-Claro que quer, vamos.- disse o pai do Luka-.
- Desculpa, eu não sei o nome do senhor.- questionei envergonhada-.
- Henrique.
- Ah.. Ok seu Henrique.
- Só Henrique.- pediu-.
Chegamos até a casa que é muito bonita por sinal.
- Bonita sua casa.
- Obrigado.- agradeçeu Luka-.
- Falei com seu pai, mas de nada.- disse-.
- Obrigado Agatha.- agradeçeu o pai do Luka-.
Entramos dentro da casa e era quase do tamanho da minha, pouca coisa menor mais também muito luxuosa.
- Oi, prazer Ana mãe do Luka.
- Oi Ana prazer, sou Agatha.- me apresentei-.
- Vou pedir para colocarem um prato a mais.-sorriu simpáticamente-.
- Obrigada.-sorri-.
-LUKE VENHA JANTAR.-gritou Luiz-.
-Já vou.- desceu um menino lindo.
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Completamente Opostos
Подростковая литератураLei n°9.610- Plágio é crime, 22/08/2014. Livro 1 da série Destinados: Agatha Broow e Luka Alencar. Dois mundos completamente diferentes. Um caminho cruzado, dois apaixonados. "Amar não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos n...